No Rio de Dalva de Oliveira as ruas eram de paralelepípedo, não havia ar-condicionado nem antena de TV paga. É essa a cidade que a Globo está refazendo por computador para a minissérie "Dalva e Herivelto".
A história se passa entre 1936 e 1972. "Muita gente que vai assistir à minissérie viveu nessa época. Temos um comprometimento histórico só comparável a "Maysa" e "JK'", diz Paula Souto, 32, produtora de efeitos visuais. Paula e mais 13 pessoas são responsáveis por sumir com as interferências modernas da paisagem. Edifícios perdem andares, asfalto vira pedra, luminosos são apagados.
"Cada segundo de cena tem 24 imagens para retocar. Trabalhamos muito, mas, no fundo, não queremos ser notados."
A passagem do tempo também será sinalizada por cenas feitas em computação gráfica. Elas mostram a construção de cinco marcos da cidade -a av. Presidente Vargas, o Maracanã, o aterro do Flamengo, a segunda pista da av. Atlântica e a ponte Rio-Niterói-, que surgiram no período da minissérie.
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