Terceiro Capítulo
Fernanda mataria de alguma forma Cláudia, que estava no porta-malas e os comparsas que seriam testemunhas de peso contra ela. Dessa forma, ele ficava apreensivo, quando chegava a um local mais distante da cidade.
Clementino (nervoso): Parem o carro!
João Marcos: Mas por quê?
Clementino: Já fizemos o que devíamos ter feito. Agora pare o carro.
Em meio a um pequeno encostamento, ele descia nervoso com os documentos na mão e decidido, resgata Cláudia do porta-malas. Quebrando o combinado.
Clementino (liga para Fernanda): Alô? Estou fora do carro. Fernanda: Ótimo. Pegou os documentos e deixou Cláudia no porta-malas?
O “fiel” servo olhava para a face da mulher por quem ela perguntara que estava em seus braços adormecida. E afirmou.
Clementino (mentindo): Sim.
Ele apenas via o carro de longe, que já estava na sua frente, dirigindo-se de volta para a capital de São Paulo. De repente, pouco mais de segundos se passam e o pneu das rodas estourava, desequilibrando o automóvel, que acabara perdendo o controle e batendo contra um morro, explodindo.
Mansão dos Toller...
Chegava à noite e deitada na cama que até então era de Cláudia e Matheus, Fernanda assistia a TV, enquanto Clementino lhe servia uma taça de champagne, quando de repente, aparecia um plantão exclusivo informando: “Por essa manhã, o carro que levava Cláudia Toller que acabava de sair do hospital onde ficava internada, sofreu um acidente provocando sua morte. Foram encontrados dois corpos queimados e o número da placa é compatível com o carro da família Toller”.
* O que Fernanda não sabia, é que esses dois corpos eram de João Marcos e seu comparsa e não de João Marcos e sua irmã gêmea*.
Fernanda (rindo alto): Então deu tudo certo. Minha irmãzinha morreu queimadinha junto ao idiota daquele João Marcos. Não tinha mais ninguém com vocês não é?
Clementino (frustrado): Claro que não!
Fernanda (ironiza): Ótimo. Assim não teria testemunhas e blá blá blá!
Clementino: Mas madame e Marcelo? Ele sabe que você tem um caso com o irmão dele. Ele pode desconfiar de você... Afinal você pretende casar logo com Matheus.
Fernanda (bebendo uísque): É verdade... Mas não sei bem. Talvez não. Afinal, matar a própria irmã não é crime para qualquer um (ironiza). Mas vemos isso depois, ele só chega de Los Angeles amanhã.
Clementino (espantado): Fernanda... Olha onde estamos parando! Você já matou 2 pessoas nesse plano e ainda está envolvendo mais gente nisso! E se eu e nem você estávamos no carro, quem dirigia enquanto levava Cláudia de volta á mansão? Por que... não podemos dizer que era esse pilantra do João Marcos. Se não, descobrem toda a farsa.
Fernanda (sem se importar): Vamos dizer que foi o motorista...
Clementino: Mas ele está vivo e pode provar simplesmente que é mentira!
Fernanda (séria): Não. Pois eu o mato...
FIM DO CAPÍTULO 3
AUTOR: JULIANO NOVAIS