GALPÃO
Sandra já está esperando Ana.
Sandra: Já são 7 e 15 e a Ana não chega.... será que ela não vai trazer a grana? Se ela não vier eu vou daqui direto pra delegacia dizer tudo o que sei.
Ana chega.
Sandra: Ai finalmente. Pensei que tinha dado pra trás.
Ana: Bom, eu trouxe os cinco milhões que você pediu. Está aqui.
Ana entrega a mala. Sandra pega.
Nesse momento, Sandra é atingida por três tiros.
Ana sai correndo e entra em seu carro que está do lado de fora do Galpão e sai em alta velocidade.
Em poucos minutos, a polícia que já fora informada do crime através de uma denúncia anônima, começa a perseguir o carro de Ana.
Ana: Droga! A polícia tá atrás de mim....
Cinco viaturas seguem atrás do carro de Ana.
Policial: O delegado mandou a gente montar uma barreira... encular o carro dela.
...
Ana: Uma barreira policial.... eu tô num beco sem saída! É meu fim!
Ana para o carro e desce.
Delegado Junqueira: A senhora está presa.
Ana: Armaram uma cilada para mim, eu não matei aquela mulher delegado! Eu juro!
Delegado Junqueira: Na delegacia a senhora conta a sua versão. Agora vamos.
MANSÃO DOS MEDEIROS
Juliana: O Doutor Azevedo ligou. Ele disse que a mamães foi presa.
Mateus: O que?
Juliana: Acusada de assassinato!
Mateus: Não pode ser... vamos para delegacia agora mesmo.
DELEGACIA
Doutor Azevedo advogado dos Martins já havia sido informado.
Ana: Não fui eu que cometi aquele crime! Eu fui vítima de uma cilada! Armaram para me incriminar.
Doutor Azevedo: A sua situação tá complicada, você foi pega em flagrante.
Ana: Eu sei disso.
Doutor Azevedo: E também tem a carta de baralho que foi encontrada junto ao corpo.
Ana: Carta de baralho?
Doutor Azevedo: Uma idêntica a que foi deixada junto ao corpo do Paulo e também da Suzana.
Ana: O senhor tá dizendo que...
Doutor Azevedo: Que provavelmente você também será acusada por esses crimes.
Ana: Meu Deus! Mas não há provas...
Doutor Azevedo: Há evidências Ana... Fortes evidências.
Nesse momento Ricardo, Mateus e Juliana chegam à delegacia.
Juliana: Mamãe...
Ana: Meus filhos.- eles se abraçam- Que bom que vocês vieram.
Mateus: O que aconteceu minha mãe, a senhora...
Ana: Vocês três escutem.... Eu não matei aquela mulher! Eu juro! Eu não matei.
Juliana: A gente acredita na senhora mamãe.
Ricardo: É, e nos vamos te tirar daqui.
Doutor Azevedo: Bom, eu tenho que adiantar que a mãe de vocês vai ficar na cadeia.
Mateus: O que?
Doutor Azevedo: É isso mesmo, mas eu vou entrar amanhã com um pedido de habeas corpus e como ré primária e curso superior ela terá direito a uma cela especial.
Mateus: Mas quando sai esse habeas corpus doutor?
Doutor Azevedo: Isso vai depender do juiz, Mateus.
Delegado Junqueira: Vamos Ana, o tempo já acabou.
Ana: Meus filhos, eu quero que vocês se unam, e que comandem a empresa juntos.
Juliana: pode deixar mamãe.
Mateus: É, a gente vai deixar nossas diferenças de lado e vamos unir focar para provar a inocência da senhora.
Ricardo: Nós te amamos mãe. Amamos muito.
Ana: Eu também amo vocês meus filhos.
Mãe e filhos se abraçam.
AUTOR.:.MARCOS ALVES