domingo, 31 de janeiro de 2010

Maria Adelaide Amaral fala da adaptação de "TiTiTi"


Autora de sete minisséries nos últimos dez anos (entre elas A Muralha, de 2000, A Casa das Sete Mulheres, em 2003, e a recente Dalva e Herivelto), Maria Adelaide Amaral se prepara para voltar às telenovelas da Globo. Sua última novela foi a adaptação de Anjo Mau, às 18h, há 14 anos. Ela retorna, a princípio logo após a Copa do Mundo, às 19h, com uma trama que mistura duas novelas de Cassiano Gabus Mendes (1929-1993): Plumas & Paetês (1980) e Ti Ti Ti (1985).
Os dois textos têm em comum o universo da moda. Maria Adelaide irá atualizá-los, introduzindo eventos atuais, como a São Paulo Fashion Week.
A autora concedeu a seguinte entrevista ao jornalista Daniel Castro:
Daniel Castro – Como será Ti Ti Ti? O que você vai mudar?
Maria Adelaide Amaral - Será um mix das tramas principais de duas novelas de Cassiano [Gabus Mendes]: Ti Ti Ti e Plumas & Paetês. De Ti Ti Ti, o entrecho cômico, a rivalidade entre os inimigos de infância André Spina e Ariclenes Almeida, que se tornam respectivamente os estilistas Jacques Leclair e Victor Valentim [no original, Reginaldo Faria e Luiz Gustavo]. De Plumas, o entrecho romântico e dramático: a história de Marcela [Elisabeth Savalla na primeira versão], jovem grávida e desamparada que sofre um acidente e vai parar na casa de uma rica família paulista, que supõe que ela está grávida do falecido herdeiro dessa família, o que dá margem a uma série de enganos e desencontros. Ambos os núcleos gravitam dentro do universo da moda, o que garante a unidade da história, e a grande mudança se deve à necessária atualização, já que o mundo da moda, hoje, não tem mais nenhuma identificação com o mundo da moda visto nas tramas originais, na década de 1980.
Daniel – Isso quer dizer que sai a alta costura e entra a moda underground, ou mais conceitual?
Maria Adelaide - Sim, mais conceitual, sobretudo porque alta costura no Brasil não existe.
Daniel– A afetação de Jacques Leclair será substituída por uma afetação mais explícita, mais assumidamente gay, com estilistas usando roupas e assessórios antes exclusivamente femininos?
Maria Adelaide - Pelo contrário. Victor Valentim será mais macho do que nunca e Jacques Leclair será menos afeminado. Pois o fato de serem dois heterossexuais num meio onde a maioria é de homossexuais exercerá grande fascínio nas personagens femininas da história.
Daniel - Você está se inspirando em alguns estilistas? Quais?
Maria Adelaide - Imagino que a moda de Jacques Leclair, que guarda no início da história muitos traços dos anos 1980, será um tipo de mistura de Karl Lagerfeld, Oscar de la Renta e um toque de Donna Karan. A moda de Victor Valentim terá uma exuberância próxima ao estilo de Christian Lacroix. Mas a identidade fashion de cada um será mesmo definida pela Marília Carneiro, que é a nossa figurinista.
Daniel – A novela vai retratar o universo da São Paulo Fashion Week? Você tem ido aos desfiles, está observando seus bastidores?
Maria Adelaide - Não pude ir à última SPFW, mas certamente irei à próxima. Naturalmente esse universo será retratado, sobretudo porque a novela se passa em São Paulo.
Daniel– Quem farão os papéis principais?
Maria Adelaide - Murilo Benício (Ariclenes), Claudia Raia (Jaqueline), Cristiane Torloni (Rebeca), Isis Valverde (Marcela), Caio Castro (Edgar). Ainda não está definido o ator para Jacques Leclair.

Canal Zap: Um papo com Marcella Valente


Marcella Valente não tem tido muita oportunidade para exercitar a veia cômica na pele da estagiária Suzana, uma das funcionárias “do bem” da fictícia empresa Aromas. Mas, nos bastidores de “Cama de Gato”, o que não falta para a atriz são motivos para gargalhadas.
“É incrível estar nesse núcleo da pensão. A gente se diverte horrores gravando lá. É um grupo ótimo”, revela ela, citando os nomes dos colegas Heloísa Perissé, Marcelo Novaes e Aíton Graça –que vivem na trama, respectivamente, Taís, Bené e Tião– como alguns dos mais bem-humorados.
É com eles, aliás, que Suzana mais se envolve em confusões. “Mesmo que a Suzana não seja tão cômica, ela acaba se tornando engraçada pelas situações que vive. Então, esse clima ajuda bastante”, ressalta.
Novidade
Débora Falabella não é nenhuma novata em se tratando de TV, mas o próximo trabalho da atriz no veículo será uma estreia, de certa forma. Em “Entre Dois Amores”, que substituirá “Cama de Gato” no horário das seis, Débora será a vilã da trama –ela, inclusive, já clareou o cabelo para a personagem. As gravações começam depois do Carnaval.
Multimídia
Apesar do nome –Music Television– deixar bastante claro qual era, originalmente, o espaço da MTV, o Grupo Abril anda com ideias mais grandiosas para o canal. A empresa, que é responsável pela emissora jovem, pretende lançar uma rádio FM e um jornalzinho gratuito com a marca MTV, além de disponibilizar conteúdo para celulares.
Dedicação total
O trabalho de Cláudio Gabriel em “Bela, a Feia” não tem ficado restrito aos estúdios de gravação. Graças às madeixas descoloridas de Nélson, seu personagem na trama, o ator tem tido de se submeter a sessões de hidratação intensiva. “Meu cabelo cresce muito rápido, então preciso descolorir três vezes por mês, no mínimo. E toda vez que faço essa manutenção, faço também a hidratação”, explica ele, que também tem investido em outro tipo de emoliente –a base de proteína extraída da lã do carneiro– para evitar a quebra dos fios. “Eu digo que, depois disso, tenho uma carteirinha que vale por 10 anos sem pintar o cabelo”, brinca, bem-humorado.
Preparação
Longe das novelas desde a malfadada “Sete Pecados”, Marcelo Médici se prepara para voltar ao ar como um carteiro apaixonado e atrapalhado. Em “Passione”, próximo folhetim das oito da Globo, ele será Mimi, personagem nascido em Toscana, na Itália. Para garantir veracidade ao trabalho, o ator já começou a ter aulas de italiano.
Sem parar
Prestes a se despedir da tevê com o fim de “Poder Paralelo”, Adriana Londoño anda cheia de planos. A atriz, que dá vida à sofrida Nícia, vai investir em teatro. “Eu e alguns atores da novela estamos com um projeto de adaptar contos para o palco”, conta ela, citando o nome da colega Lu Grimaldi, que interpretava Freda na trama de Lauro César Muniz. Mas, por enquanto, esse e outros trabalhos estão sendo mantidos em sigilo. “Estão todas em fase de captação, ainda não tem nada realmente fechado. Ainda não posso falar nada”, despista.
Futuro
DVD é coisa do passado. Para os antenados em tecnologia que se dispõem a pagar os preços ainda salgados dos aparelhos que reproduzem Blu-ray, a Globo lançou três títulos no formato. Gravadas em HD, “Capitu”, exibida em 2008, “Maysa –Quando Fala o Coração” e “Som & Fúria”, ambas parte da grade da emissora em 2009, foram as escolhidas para inaugurar a “era do Blu-ray” no setor de marcas da Globo.
Até breve
De alta do hospital e em tratamento, Hebe já tem previsão de voltar ao batente. No SBT, a expectativa é que a apresentadora retorne aos estúdios em março –o que depende, claro, de como a loura vai responder à quimioterapia a que vem sendo submetida para tratar o câncer no peritônio.

Zapping (31/1)


Não foi dessa vez que Márcio Garcia emplacou um programa na Globo. Até agora ele não conseguiu espaço na programação do 1º semestre, que estreia em abril. Em 2008, Garcia deixou a Record com a promessa de ter uma atração semanal. Na Globo, ele disputava com Xuxa o horário das 15h dos domingos, faixa da primeira parte de “Faustão”, que vai exibir “Os Caras de Pau”.
Rala-coxa
Roberto Trevisan vai embalar com hits do forró, a partir de amanhã, a festa em que Helena (Taís Araújo) e Bruno (Thiago Lacerda) darão seu primeiro beijo, na novela “Viver a Vida”, da Globo.
No palco
Falando em música, o pagodeiro Belo abrirá a temporada 2010 do “Uma Hora de Sucesso”, do SBT. Gravará sua participação no próximo dia 10.
Anonimato
O elenco da série “Clandestinos”, da Globo, será todo de atores desconhecidos.
Anonimato 2
Baseado em uma peça de teatro, o programa tem texto de João Falcão e mostrará um grupo de atores e um jovem diretor em busca do sucesso.
Briga de loiras
Contando os últimos seis domingos, Ana Hickmann sai na frente de Eliana na disputa pelo Ibope. No confronto direto, o “Tudo É Possível”, da Record, ganhou cinco vezes. A loira do SBT venceu apenas no domingo, dia 17 de janeiro.
Jovem
A MixTV estreia amanhã o programa “Playr 2″. A atração trará novidades sobre o mundo dos jogos eletrônicos.
Conservadorismo
Chiadeira na produção do “Programa do Gugu”, da Record. Tem gente da emissora reclamando do novo figurino das dançarinas da atração. A roupa é considerada ousada demais. O problema é que as bailarinas não podem usar os trajes com calcinha.

Fernanda Vasconcellos deixa de ser mocinha sofredora em "Tempos Modernos"


A atriz Fernanda Vasconcellos, 25, tem de correr. Correr para malhar. Correr para gravar todas as cenas do dia. Correr para acertar o ritmo de “Tempos Modernos”, novela das sete da Globo que patina nos 24 pontos na Grande SP.
Após viver duas “boazinhas sofredoras”, em “Páginas da Vida” (2006) e “Desejo Proibido” (2007), ela vai deixar a tristeza de lado e ser feliz. “A vida deu mais oportunidades para Nelinha. Ela tem angústias e reflexões, mas joga tudo para cima, é bem-humorada e descolada”, conta, por telefone, do Rio.
Fernanda explica que cada horário de dramaturgia tem suas peculiaridades. “O tempo muda. A novela das sete tem um ritmo mais ágil. Explora também a leveza da comédia.”
Por isso ela teve de se adaptar e deixar de lado o modo de sentar e a delicadeza da novela de época. Seu papel anterior, em “Desejo Proibido”, era a protagonista da novela das seis.
“Além disso, tive de fazer aula de rapel, e morro de medo de altura. Também fiz aula de expressão corporal, para dar uma agilidade maior ao corpo.”

Para ela, o lado aventureiro da filha de Antonio Fagundes foi o mais difícil de construir. “Mas, se está fácil, tem algo errado. É igual a aprender a dirigir. Quando você acha que está sabendo muito, bate o carro ou rala a lateral na parede. A insatisfação faz a gente encontrar o caminho da personagem.”
Ela diz que fez a escalada para entender por que Nelinha gostava tanto daquilo. “A liberdade tem tudo a ver com ela. Ela é solta. Essa experiência me deu algo valioso para descobrir quem era ela. E não arrancou nenhum pedaço meu”, ri.
Pela terceira vez, ela faz par romântico com Thiago Rodrigues. Aqui, ele vive Zeca, com quem ela troca farpas e amores. “É a parte poética da novela.”
Para ela, a intimidade é positiva. “Podemos dizer que não estamos bem e não encher o saco. É tranquilo”, diz. O difícil é se reinventar. “Quando vem alguém novo, muda a energia. Mas fazia tempo que a gente não se encontrava e cada um veio de uma experiência diferente. O Thiago está casado, com filho. Estamos mudados. A menor preocupação é que esteja igual a algo que já fizemos.”
O diretor José Luiz Villamarim diz que o histórico dos dois só ajudou: “Eles já tinham provado que têm muita química”.
Entre os fãs, a resposta tem sido boa. “As duas últimas personagens que fiz eram dramáticas, de cortar os pulsos. Os fãs falavam que choravam muito comigo. Agora dão risada e me dizem que a Nelinha é danada”, conta, definindo a personagem como “autêntica e mais antenada com a mulher de hoje”.
O ibope não tem acompanhado os índices da antecessora, “Caras & Bocas”. Fernanda tem uma explicação: “É normal que o público tenha um tempo de luto pela novela que acabou. São muitos fatores envolvidos no ibope. Independente da audiência, ralo pelo melhor”.
Na trama, a mãe de Zeca inventa que o adotou, mas é mentira. O autor, Bosco Brasil, não revela como vai desenrolar essa união. Nem para Fernanda. Mas ela tem um novo problema a resolver: Priscila Fantin, a noiva de Zeca, que chega de viagem. “Vai ter muito ciúme. As brigas são engraçadíssimas, cheias de bate-boca. Elas se xingam de gorda, de cara redonda. A novela é muito vista por crianças, então não há rancor.” Priscila e Fernanda gordas? Só em novela mesmo.

Saiba mais sobre a participação de Mauro Mendonça em "Passione"


Mauro Mendonça terá pouco tempo de vida na próxima global das 21h, Passione, de Silvio de Abreu. Na trama, o ator viverá o milionário Eugênio que, à beira da morte, vai revelar um segredo à sua mulher Bete, vivida por Fernanda Montenegro.
Para entender essa história, é preciso voltar um pouco no tempo. Quando Eugênio conheceu Bete, ela já estava grávida. Mesmo assim, ele disse que seu amor era capaz de fazê-lo criar o filho de outro homem e os dois se casaram.
Porém, o bebê não resistiu ao parto e morreu. Pelo menos foi isso que Bete pensou, na época. O casal teve três filhos ao longo da vida e construiu um império, a Metalúrgica Gouveia.
A reviravolta na história acontece quando Eugênio está prestes a morrer e resolve revelar que o bebê, na verdade, está vivo e foi dado a um casal de empregados que levou a criança para Itália.
Quem irá viver o filho de Bete, já adulto, será Tony Ramos. O camponês italiano ainda será alvo dos vilões Fred e Clara, vividos por Reynaldo Gianecchini e Mariana Ximenes.
Passione substituirá Viver a Vida. As gravações da novela já começaram, com direito a locações em Toscana, na Itália.

Até o momento, "Viver a Vida" é a o maior fracasso do horário das 8!


Tudo indica que “Viver a Vida” será a pior audiência do horário nobre da TV Globo.
Com uma trama arrastada e protagonistas pouco expressivos, o folhetim se destaca por um marasmo atípico no horário nobre da Globo. Entre as belas paisagens de Búzios e do Leblon, pouca coisa aconteceu nesses mais de quatro meses no ar. E, se a intenção do autor era criar uma trama que combinasse superação de dramas pessoais com situações do dia a dia, o que se vê é um cotidiano distante e pouco atrativo, que deixa sua marca nos insatisfatórios índices de audiência, com média de 34 pontos.
Manoel Carlos é conhecido pelo tom realista que imprime às suas novelas. Longos diálogos cotidianos e cenas sem relevância para o andamento da trama são características recorrentes em suas obras. Só que, em Viver a Vida, esses elementos parecem cobrir um buraco aberto pelo ritmo lento da história. A escassez de situações que prendam a atenção faz com que a novela seja sempre morna. E causa a impressão de que, após mais de 100 capítulos, ainda não começou a contar a história. A situação fica ainda pior quando se leva em consideração a falta de carisma de alguns personagens.
No núcleo principal, por exemplo, é difícil torcer pelo insosso casal formado por Helena e Marcos, de Taís Araújo e José Mayer. Nem mesmo a chegada de Bruno e Dora, de Thiago Lacerda e Giovanna Antonelli, para abalar a relação dos dois foi capaz de despertar a simpatia pelos protagonistas.
Nos bastidores comenta-se que a trama deve ser encurtada em aproximadamente 25 capítulos, mas a Globo ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Com informações do portal Terra pela jornalista Arcângela Mota.


OBS: Aguinaldo Silva tem motivos para comemorar! Afinal, Suave Veneno, deixará, possivelmente, o tão temido posto de fracasso.
 

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