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É crescente o mal estar nos bastidores de “Poder paralelo”, novela de Lauro César Muniz, por causa dos cortes na novela feitos pela direção da Record principalmente nas cenas de sexo. O elenco está insatisfeito, pois grava e não vê no ar o resultado do trabalho. De acordo com a direção da emissora, cenas picantes estariam “constrangendo as famílias”.
Os mais pedidos
Os colares de Vera Fischer em “Caminho das Índias” continuam interessando os telespectadores que ligaram para a Globo em abril. Só perderam para os óculos de Yvone (Letícia Sabatella).
CACAU MELO, a Deva de “Caminho das Índias”, posa para um editorial de moda do site EGO (www.ego.com.br), em pleno aterro sanitário de Gramacho
Ele é mau?
O Bahuan de “Caminho das Índias” vem ganhando ares de vilão nos últimos capítulos da novela de Glória Perez. Márcio Garcia fala sobre isso no www.oglobo.com.br/kogut.
Começa no mar
Giovanna Antonelli aparecerá em “Viver a vida”, novela de Manoel Carlos, a partir do décimo capítulo. Ela será uma arquivilã que salvará Helena Taís Araújo de um afogamento e vai aprontar muito.
Audiobook
Carlos Vereza e Larissa Vereza são os narradores do audiobook do “Livro dos espíritos”, projeto que está sendo desenvolvido pela Laboratório de Idéias em conjunto com a Produtora Olhar Carioca.
CRÉDITOS.:.PATRÍCIA KOGUT
A novela "Poder Paralelo" registrou crescimento nos seus índices de audiência nesta sexta-feira, dia 15 de maio. A Record decidiu institucionalizar parâmetros de censura interna à trama, que vem sofrendo cortes em cenas de sexo, por parte de pessoas ligadas à Igreja Universal, contrariando a vontade de autor e diretor.
A novela Dona Beija registrou 24 pontos de média pico de 31 para o SBT na Paraiba nesta sexta-feira (dia 15), e foi líder isolada. No mesmo horário Globo marcou 14 e Record 6.
Os fins de tarde na TV viraram – mais uma vez – um festival
de sensacionalismo. Para subirem na audiência, as emissoras
descem a ladeira da exploração da miséria humana
Por.:.Marcelo Marthe
Dois meses atrás, ao decretar o fim da revista de variedades Olha Você, que o SBT vinha exibindo sem sucesso no fim da tarde, Silvio Santos pontificou: era impossível competir naquele horário com uma atração amena. Ele estava frustrado porque sua emissora se via acossada pela Bandeirantes, que volta e meia a ultrapassava no ibope da Grande São Paulo com os telebarracos de Márcia Goldschmidt e o policialesco Brasil Urgente, de José Luiz Datena. Desde o último dia 4, Silvio contra-ataca com a mesma moeda. Às 16h30, colocou no ar uma versão reformulada do Casos de Família. O programa, que antes abordava conflitos familiares num tom de autoajuda, ganhou uma nova apresentadora, Christina Rocha, e agora investe nos telebarracos de forma até mais radical que Márcia. Às 17h30, Christina entrega o bastão a Carlos Massa, o Ratinho – que, depois de dois anos de geladeira, está de volta num programa que une seu humor chulo ao jornalismo popularesco. É uma resposta a Datena. As estreias de Ratinho e Christina levantaram a audiência do SBT nos primeiros dias. Mas a disputa segue indefinida. O que já se pode afirmar é que, como vem ocorrendo na TV brasileira desde os anos 90, mais uma vez os fins de tarde passam por um dos seus mergulhos cíclicos na lama. Com problemas crônicos de ibope nessa faixa de horário, a Record deverá ser a próxima a abraçar a tendência: entrará na refrega com um novo programa capitaneado pelo apresentador Geraldo Luís.
Na área dos telebarracos, a competição se dá entre uma veterana e uma novata. Márcia Goldschmidt exercita-se nesse tipo de programa desde o fim dos anos 90, quando despontou num show do SBT em que lavagens de roupa suja entre parentes ou casais resultavam, quase sempre, numa troca de sopapos. A certa altura, isso começou a afugentar anunciantes – e o Ministério Público passou a pressionar contra a baixaria. Então Márcia, que está sempre em busca do aperfeiçoamento ("Aliso os cabelos, faço luzes, pus silicone nos seios e me amarro num Botox", diz), suavizou seu estilo. Ela ainda torna públicos os desencontros afetivos de pais e filhos, homens e mulheres, às vezes com a ajuda de um detector de mentiras, mas trocou a instigação pelo pseudoaconselhamento sentimental. Em sua estreia no filão, Christina (que começou na televisão no famigerado O Povo na TV, em 1981, e, nos anos 90, apresentou o telejornal sensacionalista Aqui Agora) faz lembrar a antiga Márcia. Seu papel é atiçar a discussão entre os participantes do Casos de Família até o ponto da gritaria. "Sou um soldado de Silvio Santos", diz ela. Seu salário é de 40 000 reais por mês – contra 250 000 reais embolsados por Márcia. Essa última, ao menos por enquanto, não dá sinais de que vai retornar ao antigo figurino. "Eu era parte do problema das pessoas que iam ao meu programa. Hoje, sou a solução", diz ela. Para responder à ameaça do SBT, sua aposta é um quadro em que oferece cirurgias plásticas para moças da periferia em busca de namorado.
A disputa entre Ratinho e Datena é igualmente acirrada. À fórmula do Brasil Urgente – que consiste numa imagem impactante de violência repetida vezes sem conta, enquanto Datena esbraveja contra a impunidade do criminoso – Ratinho contrapõe o seu indescritível "humor": um de seus quadros foi um futebol de anões. Embora se declarem amigões, os dois se alfinetam. "Datena é um mal-humorado", afirma Ratinho. Datena, que completa 52 anos nesta terça-feira, há tempos anuncia o desejo de se aposentar. Reclama que não tem mais saúde para seu trabalho. Há três anos, retirou um tumor do pâncreas. "Não sou burro, sei que tenho uma enfermidade grave", diz.
Datena se irrita, em particular, com a Record – com a qual rompeu há seis anos e que exige dele uma indenização de 10 milhões de reais. "O dinheiro ali cai do céu", afirma, referindo-se aos recursos que a Igreja Universal do Reino de Deus despeja na Record. Enerva-o mais ainda a hipótese de Geraldo Luís, apresentador que é uma espécie de "Datena cover", vir a competir com ele e Ratinho. Descoberto pelos bispos na afiliada da emissora em Limeira, no interior de São Paulo, Geraldo comandava até duas semanas atrás a versão paulista do Balanço Geral, jornalístico na linha mundo-cão exibido no horário do almoço. Em breve, deverá ter uma atração nacional nas tardes. Será uma briga de pesos-pesados. Assim como Datena e Ratinho, Geraldo tem mais de 100 quilos.
“Casos de família” no SBT e o programa de Márcia Goldschmidt na Band não disputam apenas a
audiência do fim de tarde. São derivações de um mesmo modelo bem comum na televisão americana, uma versão moderna das arenas da antiguidade. Não é por acaso que tanto Márcia quanto Cristina Rocha repetem bordões parecidos. O mais comum deles é: “eu gosto de ouvir os dois lados”.
O circo de Márcia tem inclusive dramaturgia, mas até a narração é choramingas. A apresentadora recebe em geral duas pessoas em situação de oposição. Insufla a plateia, comanda vaias e palmas. Ela faz render assuntos sem fôlego para um programa inteiro e usa um polígrafo para “descobrir” quem fala a verdade. Essa semana, Márcia recebeu um ex-casal com desavenças pesadas, briga física, mulher com queimaduras pelo corpo e alegando ter sido acorrentada pelo ex. Mundo cão perde. Em geral, é esse baixo astral que reina ali. Márcia não está ali para resolver o conflito, nem finge que está. Ela quer ver o debate pegar fogo e vai jogando lenha na fogueira.
Já Cristina Rocha simula um clima conciliatório. Na platéia dela tem sempre um psicólogo, alguém que avalia a discussão com propriedade e que atribiu uma certa dignidade ao debate.
“Casos de família” às vezes lembra aqueles programas americanos cujos cenários são tribunais de pequenas causas. Dia desses, por exemplo, a questão era uma dívida de R$ 1 mil entre duas mulheres. A apresentadora tentou resolver o problema e conseguiu, propondo o parcelamento da dívida em dez vezes. A credora fez doce, mas acabou topando. São programas que nunca têm muita audiência. O do SBT fica em torno dos cinco pontos. O da Band, três. No entanto, ambos despertam uma certa curiosidade a respeito do perfil de quem os assiste. Afinal, quem é que sente prazer em ver o circo pegar fogo?
CRÉDITOS.:.PATRÍCIA KOGUT
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