quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Reportagem Superinteressante


Tecnologia - A pílula que salva

Separar lixo, economizar água, deixar o carro em casa. Tudo isso ajuda. Mas o que vai salvar mesmo o planeta do aquecimento tem nome: tecnologia

Quem nunca ouviu falar em aquecimento global provavelmente não mora nesta galáxia. O tema vem rendendo os mais acalorados debates do momento (literalmente). Ok, o mundo está mais quente, isso é incontestável. Apesar de você não agüentar mais ouvir falar que em pouco tempo sua vida ficará cada dia mais infernal, diga a verdade: você diminuiu o tempo do seu banho por causa do consumo de eletricidade? Trocou o carro pela bicicleta para reduzir a poluição? Parou de comprar produtos de empresas vinculadas ao desmatamento? Doou dinheiro a alguma sociedade de proteção à natureza e aos animais? Parou de comer carne?
É bem possível que você não tenha adotado nenhuma dessas medidas na vida prática. E ainda assim deseje com ardor que a Terra tenha salvação. Se o mundo está entrando em colapso, como afirmam vários dos cientistas mais alarmistas, então por que você não faz a sua parte? E será que, mesmo se não mudarmos os hábitos dramaticamente, o planeta tem salvação? Sim, até tem. É o que você vai descobrir a partir de agora.

A solução

A tese vem de Ted Nordhaus e Michael Schellenberger, chamados pós-ambientalistas americanos. Os dois sacudiram o mundo dos ecologistas em outubro passado com o livro Break Through: From the Death of Environmentalism to the Politics of Possibility (“Break Through: Da Morte do Ambientalismo para a Política da Possibilidade”, sem edição em português). Em outras palavras, não é que você vai deixar de andar de carro. É que daqui a alguns anos ele vai ou rodar com álcool produzido a partir de uma planta qualquer (de maneira mais eficiente que a cana-de-açúcar) ou a eletricidade. E essa eletricidade não virá das poluentes usinas de carvão e petróleo, que são responsáveis por 25% das emissões de CO2 do mundo, mas, sim, de usinas que captam a energia solar, eólica ou de hidrogênio.
A nova receita para salvar o mundo, dizem Nordhaus e Schellenberger, é investir com vontade em novas tecnologias. Algumas foram inventadas, mas precisam de ajustes para ser economicamente atraentes. Já outros desafios para diminuir o impacto negativo do homem no ambiente demandam pequenas revoluções tecnológicas. De uma forma ou de outra, é preciso muito dinheiro para obter grandes avanços no curto espaço de tempo que temos. Nordhaus e Schellenberger acham que os EUA, como maiores poluidores histórico, devem dar o exemplo e até orçam o investimento: US$ 300 bilhões em apoio a pesquisas, nos próximos 10 anos. Seria o equivalente em valores a um novo projeto Apollo, iniciativa americana que colocou o homem na Lua em apenas 8 anos e teve como subprodutos tecnologias que usamos até hoje. Os outros países deveriam fazer o mesmo. Não que o investimento privado em pesquisa deva ser descartado. Várias empresas estão fazendo sua parte, especialmente agora que a mudança para um comportamento sustentável não só é bom para publicidade mas pode reduzir custos. Uma gigante do ramo de higiene pessoal mudou o formato das embalagens de um xampu, economizando o equivalente a 15 milhões de recipientes por ano; várias empresas de coleta de lixo do mundo estão não só reciclando como também transformando os dejetos orgânicos em combustível por meio de miniusinas; shoppings estão trocando seus vasos sanitários por novos modelos que consomem 6 litros de água por descarga (cerca de 5 vezes menos que os modelos domésticos).
Esses avanços tecnológicos pontuais são louváveis, mas para o rumo do planeta mudar é preciso fazer investimentos mais ambiciosos. Mesmo que o governo não se mexa e despeje os bilhões de dólares em pesquisas como querem os pós-ambientalistas, já há centenas de pessoas trabalhando nisso. Empresários do setor de tecnologia, como os donos do Google, Sergey Brin e Larry Page, além de Bill Gates e Paul Allen, já estão investindo um bom dinheiro em projetos como a produção de etanol, por exemplo. Vontade de ajudar? Não exatamente. É só perceber que as grandes cifras estão sendo colocadas em pesquisas do setor energético – responsável por 34% das emissões de gases do efeito estufa (veja quadro ao lado): “As oportunidades econômicas nas tecnologias limpas e a ‘energia verde’ prosperarão e gerarão dinheiro de uma maneira que fará com que o boom do Vale do Silício dos anos 90 pareça brincadeira de criança”, afirma Ira Flatow, autor do livro Present at the Future (“Presente no Futuro”, sem edição em português).

Energia: o desafio das novas tecnologias

Como é a parte da economia que mais causa impacto ambiental e ao mesmo tempo gera dinheiro, não é de estranhar que os grandes avanços tecnológicos verdes comecem a sair da geração de energia.
Em primeiro lugar, vamos aos combustíveis. Com a esperada míngua das reservas de petróleo, parece que o álcool combustível (etanol) veio para ficar. Um motor a álcool chega a emitir menos da metade (56%) de poluentes na atmosfera em comparação com um a gasolina. O Brasil, onde 98% dos carros fabricados hoje são flex (que aceitam álcool ou gasolina), é visto lá fora como exemplo de modelo sustentável. Por outro lado, vários analistas concordam que, se o etanol é um dos combustíveis do futuro, dificilmente a cana-de-açúcar, usada no Brasil, será a fonte definitiva para sua obtenção – são necessárias largas áreas para o cultivo, além de muita energia para a transformação da planta em álcool. Pior ainda é a situação do milho, bastante utilizado para obtenção de etanol nos EUA, que, de acordo com algumas pesquisas, consome mais energia para ser produzido do que é capaz de gerar. Além disso, o milho também é utilizado como comida, e seu emprego como combustível fez o preço de alguns produtos alimentícios dobrar no último ano no mercado americano, atual maior produtor e consumidor do cereal.
A solução, então, poderia estar na obtenção de álcool a partir da quebra da molécula de celulose, presente em todas as plantas. Enzimas ou bactérias geneticamente modificadas podem dar conta de processar a celulose e transformar o açúcar obtido em energia, com uma eficiência 84% maior que o álcool de cana. Lee Lynd, professor da Universidade de Dartmouth e um dos pioneiros nesse tipo de pesquisa, disse à revista Wired que “em 5 anos todas as questões que dificultam a conversão de biomassa de celulose em etanol serão resolvidas”, desde que o dinheiro seja investido em pesquisas. Em vez da cana-de-açúcar ou do milho, a matéria-prima seria a switchgrass, uma gramínea muito comum nos EUA que pode ser plantada até em terrenos rochosos, e em praticamente qualquer clima. De olho no futuro, a British Petroleum (BP), uma das bilionárias empresas européias exploradoras de petróleo, doou US$ 500 milhões a um programa de pesquisa sobre álcool vindo de celulose.

A força do vento e do sol

Há pelo menos 20 anos a energia solar é chamada de energia do futuro. O problema é que no processo utilizado até agora – em que células semicondutoras de silício absorvem parte da luz solar – há pouco aproveitamento de energia de fato, e ela funciona melhor quando usada imediatamente (como em uma calculadora movida a luz solar, por exemplo). Por enquanto, a energia solar se mostrou inviável para produção em larga escala. As células são espessas, caras e ocupam muito espaço – além de só gerar eletricidade durante o dia.
Cientistas da Universidade do Novo México (EUA) estão usando nanotecnologia para criar uma espécie de filme que têm células captadoras de energia solar que são tão finas que podem ser aplicadas como tinta, reduzindo o espaço necessário para implantação de um sistema assim. Outra tentativa, que fica pronta em 2013, é a de usinas solares na Espanha. Serão utilizados 624 espelhos para refletir a energia solar e aquecer água. O sistema funciona como uma termoelétrica comum: o vapor da água quente movimenta as turbinas, que geram eletricidade. O sistema abastecerá as 180 mil casas de Sevilha e será projetado para atender outras cidades européias.
A energia eólica parece tão atraente quanto a solar. Afinal, vento para movimentar as turbinas é algo que não falta. Mas o seu potencial é bem maior para grande escala (cidades, por exemplo) do que a solar. Nos últimos anos, alguns países europeus começaram a investir mais pesado na tecnologia e construir imensos complexos. A Alemanha já gera 30 GW de energia com suas turbinas, mais que o dobro da capacidade de Itaipu, ainda a maior hidrelétrica do mundo. O problema da eólica? Algumas horas venta muito, outras nada. O desafio está em armazenar o excesso de energia.
Enquanto as fontes de energia 100% limpas não são adotadas, uma boa idéia é renovar as velhas usinas. As termoelétricas de carvão, que são as maiores responsáveis pela poluição do setor energético, podem ser reformuladas. Dois novos sistemas estão em teste: um que transforma o carvão em uma espécie de gás – diminuindo a fumaça no processo – e outro que basicamente posiciona as chaminés voltadas para depósitos de água subterrâneos, fazendo com que a poluição não vá para a atmosfera.
As usinas nucleares, que por quase 20 anos foram demonizadas pelos ambientalistas, começaram a ser novamente vistas com bons olhos pelos governos – basicamente porque conseguem gerar muita energia em um espaço pequeno e sem produzir nenhum gás do efeito estufa. A questão da segurança avançou bastante – é improvável hoje que aconteçam acidentes como o que atingiu a cidade ucraniana de Chernobyl, em 1987 –, mas o maior problema ainda é o que fazer com o lixo atômico, altamente radioativo. Há alternativas: o Japão já recicla o urânio utilizado com cada vez mais eficiência. O Brasil, que gera mais de 70% da sua energia a partir de hidrelétricas, uma fonte um tanto limpa em comparação com as demais, também pode melhorar neste campo. Um estudo da USP mostra que a troca de turbinas nas usinas com mais de 20 anos pode aumentar a geração de energia em 8%, evitando assim a necessidade de construção de novas plantas.
É possível que, com tanto dinheiro sendo investido e a necessidade de geração limpa de energia, uma tecnologia de fato inovadora venha à tona e mude os paradigmas. Baterias de hidrogênio para armazenar energia estão cada vez mais próximas da realidade dos dias de hoje.
Do Japão vem mais um experimento: lá já se utiliza a diferença de temperatura das águas do o­ceano para movimentar turbinas. Funciona mais ou menos assim: a água quente da superfície é puxada para uma câmara de alta pressão, de onde se tira vapor. Do outro lado, circuitos puxam a água quase congelada do fundo. O encontro das duas águas faz o vapor se condensar rapidamente, movimentando turbinas que geram eletricidade.
Carros movidos a hidrogênio são caros ainda, mas já existem. No mês passado a prefeitura de Londres encomendou 10 ônibus movidos a esse combustível. O prefeito da cidade disse que o exemplo fará a demanda pelo hidrogênio aumentar e conseqüentemente baixar o preço da tecnologia.

Nós não vamos fazer nada?

Muito bem, então devemos ficar com a consciência tranqüila e esperar alguém inventar uma solução tecnológica milagrosa? Gerações anteriores pensaram assim e, como podemos ver agora, o resultado não foi muito bom. Lógico que não se deve deixar a responsabilidade somente nas mãos do governo e empresas. Cada um tem que fazer sua parte – mas será que faz mesmo? Não que falte vontade. Uma pesquisa encomendada pela rede britânica BBC, feita em julho deste ano, mostrou que 85% das pessoas estão dispostas a sacrifícios para salvar o planeta. Só que, quando a pergunta foi se deveríamos pagar impostos mais altos para usar menos petróleo, apenas 50% das pessoas que responderam o questionário disseram que aceitariam. Logo depois dessa pergunta, propuseram: “E se o dinheiro desse imposto fosse revertido em pesquisas?” A aceitação da pergunta anterior aumentou para 71%.
O negócio é que, se a nova receita passa pelo investimento em tecnologia, ela não descarta a mudança de hábitos das pessoas. Como fazer com que todo mundo tenha essa consciência? A resposta é simples: oferecendo incentivo.
O psicólogo social Robert Cialdini, pesquisador da Universidade Estadual do Arizona, nos EUA, acha que a solução para reeducar as pessoas não precisa passar por novas leis, dedução de imposto ou ainda benefício fiscal. “Se pudermos apenas comunicar a mensagem de maneira mais efetiva, temos o sucesso praticamente sem custo”, escreve em seu novo livro, 50 Secrets from the Science of Persuasion (“50 Segredos da Ciência da Persuasão”, sem edição em português).
Três experimentos dão as dicas de como devem ser as campanhas para conscientização ecológica. O primeiro foi para tentar aumentar o reuso de toalhas por parte de hóspedes de hotéis. O aviso de “usar novas toalhas gasta energia para lavagem” não funcionava. Foi só trocar a frase para “a maioria dos hóspedes reusa a toalha” que houve um aumento de 26% na prática. Um outro estudo mostrou que as pessoas diminuíam o consumo de eletricidade ao ser informadas (delicadamente, pela conta de luz, por exemplo) que seus vizinhos haviam reduzido drasticamente seus gastos.
Moral da história: o melhor jeito de mobilizar as pessoas para colaborar com o ambiente é elaborar um jeito de atingi-las individualmente. Nada adianta apelar ao senso de coletividade.

Como salvar o panda?

Convencer pessoas a gastar menos energia ou reciclar o lixo não é tão difícil, afinal o benefício é mais aparente. Mas há casos mais complicados, como a preservação de espécies ameaçadas. Veja os casos do panda e do urso-polar, símbolos de organizações ambientalistas. O avanço das cidades e a destruição das florestas (no caso do panda) e o aquecimento global (no caso do urso-polar) estão dificultando a vida dos dois animais. Mas, para o cidadão comum, que é um agente indireto causador dos problemas deles, isso parece não ser motivo suficiente para salvá-los. “É preciso um incentivo para as pessoas se sentirem mobilizadas”, afirmam Peter Kareiva e Michelle Marvier em um artigo para a revista Scientific American deste ano.
Os cientistas da Universidade da Califórnia deram um interessante exemplo dos esforços para salvar o dragão-de-komodo, réptil enorme e muito menos simpático que os ursos e que também está à beira da extinção. O governo da Indonésia e a ong Nature Conservancy criaram o Parque Nacional de Komodo, em 1980, para proteger o bichão, e de quebra as florestas locais e algas das ilhas. O dinheiro arrecadado com o ingresso é reinvestido em projetos de turismo, pesca e cultivo de algas marinhas. Uma pesquisa realizada em 2006 mostra que quase toda a população de Komodo apóia a iniciativa, basicamente pelo dinheiro que gera para as pessoas e pelas melhorias para a comunidade.
“Sugerimos que, em vez do mapeamento dos 10 ou 25 principais locais que necessitam de proteção da riqueza da flora nativa, busque-se identificar ecossistemas salva-vidas – áreas com índices elevados de pobreza, onde grande parte da economia depende dos sistemas naturais e os serviços do ecossistema estejam seriamente degradados”, aconselharam Kareiva e Marvier, criticando a estratégia dos hotspots (grandes ecossistemas de preservação) como solução. É o que se costuma chamar de desenvolvimento sustentável.
O futuro do ambientalismo
Com essas novas perspectivas, parece evidente que as estratégias usadas pelos ambientalistas atuais precisam ser revistas. É inegável que o movimento verde, de organizações como o próprio Greenpeace, a WWF e outras, foi importantíssimo no avanço da conscientização da sociedade em relação aos problemas da Terra. É um tanto difícil imaginar a aprovação de leis universais e imprescindíveis como as de preservação da fauna e flora ou de redução de emissões de alguns poluentes específicos sem a atuação efetiva desses grupos.
Para Nordhaus e Schellenberger, porém, depois de 30 anos de militância com algumas vitórias políticas significativas, duas questões fundamentais na ação desses grupos precisam ser mudadas com urgência. Uma é na forma com que eles preferem incentivar as empresas, governos e pessoas: sobretaxando ou proibindo, por exemplo, os combustíveis fósseis. Para os pós-ambientalistas, o foco deve ser investir no barateamento das energias renováveis. “O telefone não substituiu o telégrafo porque este último foi proibido. Substituiu porque era infinitamente melhor”, afirmam eles. Da mesma forma, se formos pensar em tecnologias atuais, um e-mail substitui as cartas em papel com muito mais eficiência e rapidez – além de não sacrificar nenhuma árvore para ser enviado.
“É importante lembrar que a tecnologia sem a alma das pessoas não vai ser suficiente. A aplicação dessas tecnologias é importante, claro, e os ambientalistas podem ajudar a popularizá-las, como já têm feito”, afirma Adam Werbach, um dos 7 conselheiros mundiais do Greenpeace. Talvez seja necessária, então, uma certa mudança do discurso catastrofista. “Eu hoje acredito que salvar a nós mesmos depende não da nossa habilidade de chocar e conseguir espaço na mídia, e sim de inspirar as pessoas”, diz.
Já Paul Watson, ativista ambiental há quase 40 anos e fundador do Sea Shepard, movimento contra a pesca predatória nos oceanos, discorda que os ecologistas estejam nos dias de hoje usando estratégias ultrapassadas na missão de salvar o planeta. “A maior parte do progresso do movimento ambientalista foi conseguida por indivíduos e grupos focando objetivos específicos. É o sucesso acumulativo desses objetivos que faz o movimento”, diz. Por outro lado, tem muito ambientalista por aí revendo seus conceitos. É o caso de Carl Pope, diretor executivo do Sierra Club, a mais antiga organização ambientalista do mundo, fundada em 1892, nos EUA, e que hoje conta com 600 mil membros ativos. “A tarefa do ambientalismo no século 21 é totalmente diferente da que definiu o próprio movimento no século 20. Por 100 anos, aqueles que se chamavam primeiro de conservacionistas e depois ambientalistas definiram sua tarefa como sendo de limitar e depois limpar uma ordem industrial existente. Para os próximos 100 anos, nossa tarefa é dar forma, desenhar e acelerar a chegada de uma nova e sustentável ordem econômica.” Que assim seja.

21,3% - Geração de energia
É o principal poluente porque, segundo o IPCC, 40% da energia elétrica do mundo é gerada a partir da queima de carvão. A China, por exemplo, consome pouco mais de 1 bilhão de toneladas de carvão por ano, ou seja: 37% do consumo mundial.

16,8% - Processos industriais
Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a indústria desperdiça 24% de toda a energia gerada só no estado de São Paulo. Isso se deve aos motores antigos e máquinas construídas quando não havia a preocupação com eficiência energética.

14% - Transporte
O desafio agora é fazer veículos que andem mais com menos combustível. A União Européia estabeleceu que todos os carros comprados no continente têm de fazer no mínimo 18 km/l a partir de 2012. O governo dos EUA já oferece dinheiro a quem comprar carros híbridos (que funcionam a gasolina e eletricidade e consomem menos).

12,5% - Agricultura
A ONU estima que 30% da terra habitável no mundo é usada para a pecuária. O grande problema é que os bovinos soltam de 300 a 500 litros de metano por dia. Cientistas do Reino Unido estudam novas substâncias para a alimentação das ovelhas que podem diminuir em até 70% suas emissões de metano.

11,3% - Exploração e distribuição de combustíveis fósseis
A gradual substituição da gasolina como principal combustível deve diminuir o impacto da exploração do petróleo. Mas não se deve esperar nenhuma mudança significativa antes de 2030.

10,3% - Uso comercial e residencial
Sensores de prédios que ligam a luz apenas quando alguém está presente ou aparelhos que desligam os eletrodomésticos em stand by estão cada vez mais populares e reduzem o desperdício. O chuveiro elétrico, que representa até 35% da conta de luz de uma casa, está sendo remodelado: um protótipo desenvolvido no Brasil reaproveita o calor da água, reduzindo em até 40% o consumo.

10% - Uso da terra e desflorestamento
O aumento da fiscalização e do patrulhamento da floresta Amazônica já diminuíram o desmatamento nos últimos anos. Outra solução para controlar as emissões é plantar árvores. Pelos cálculos de Bjørn Lonborg, a temperatura média de uma cidade pode cair quase 2 °C se forem plantadas 11 milhões de árvores.

3,4% - Lixo e tratamento
Enquanto os custos de reciclagem são altos, países como a Suécia e a Inglaterra adotam cada vez mais a queima do lixo. O entulho orgânico gera gás metano, que é encanado para a geração de energia. Em vários países da Europa, uma máquina que recolhe latinhas de refrigerante (e paga para quem deposita) é bastante popular.
*Outros efeitos com valores menores de 1%, que somam as emissões de metano, gás carbônico e óxido nitroso. Fonte: Instituto Max Planck (Alemanha).

Reutilize
Compre e venda coisas usadas, ou pergunte se alguém está interessado em algo seu antes de jogar fora. Há um site chamado www.freecycle.org (ainda pequeno no Brasil, mas forte na Europa), em que as pessoas anunciam o que pretendem jogar fora – de uma mesa de pebolim a azulejos de banheiro. Fazer produtos circular por mais tempo economiza seu dinheiro e freia a indústria de produtos cada vez mais descartáveis.

Limpe a caixa
Ligue para os anunciantes pedindo que parem de mandar lixo para o seu correio, como catálogos que você não vai nem olhar. Nos EUA há uma firma especializada em ligar para esses anunciantes. Eles estimam que cada pessoa receba cerca de 60 kg de lixo postal por ano. Muitas árvores são economizadas e sua caixa de correio não fica mais abarrotada.

Mude a dieta
Fique pelo menos um dia na semana sem comer carne vermelha. Além de ser bom para as artérias, a pecuária extensiva responde por 18% das emissões de gases do efeito estufa. O cocô e o arroto das vaquinhas, ricos em metano, são piores que os canos de descarga dos jipões dos americanos. Além disso, para processar 1 kg de carne vermelha são necessários 200 litros de água.

Abuse da internet
Mostre para seus chefes as maravilhas da internet e do telefone. Se você trabalha numa grande empresa, tente trocar uma longa viagem por video conferências ou e-mails. A Sun Microsystems, dos EUA, foi além: deu a 56% de seus funcionários a opção de trabalhar em casa. Pelas próprias contas, no ano passado economizou US$ 67 milhões em espaço de escritório, evitou a emissão de 29 mil toneladas de CO2 e aumentou a produtividade em 34%. Mostre os números ao setor de RH.

Melhore o figurino
Vista roupas leves.
Já viu como gente no trabalho liga o ar-condicionado no máximo mesmo em um dia agradável justamente por estar com gravatas, tailleurs ou casacos? No Japão, o primeiro-ministro lançou a campanha Cool Biz para desestimular o uso de gravatas no verão – ele próprio deu exemplo e explicou que os ternos causam calor desnecessário nas pessoas. Vá de calça jeans e camiseta e diga que está sendo ecologicamente correto.

OLIMPÍADAS 2008: Após derrota para chinesas, Renata e Talita lamentam erros e frustração



Dupla lembra que não era considerada favorita e quase subiu ao pódio
Talita diz que dupla brasuca precisa levantar a cabeça para pensar nas Olimpíadas de 2012

Apesar da tradição brasileira nas areias, Renata e Talita chegaram a Pequim sem fazer alarde. No entanto, conseguiram chegar até a disputa pelo bronze após perderem diante das americanas Walsh e May, que acabaram conquistando o bicampeonato, nas semifinais. Após a derrota para as chinesas Xue e Zhang Xi na briga pelo terceiro lugar, a dupla se emocionou ao lembrar sua campanha nos Jogos. - Não éramos favoritas para nada e chegamos até aqui. Mas fica a frustração por termos chegado tão perto - lamenta Renata.

Talita lembrou que a parceria cometeu muitos erros, facilitando a vida das chinesas.

- Podíamos ter jogado melhor, cometemos muitos erros. No primeiro set, a gente errou muito saque. Foram cinco. Em um jogo que termina 21 a 19, isso faz a diferença. Jogamos no limite, mas, infelizmente, os erros aconteceram.

Embora triste, a dupla garantiu que levará boas lembranças da China e utilizará a experiência adquirida para brilhar nos Jogos de 2012, em Londres.
- Vamos ter boas recordações do que fizemos na China, na nossa campanha nas Olimpíadas. Mas vamos lembrar que, no último passo, não conseguimos. Agora vamos começar a pensar em mais quatro anos de trabalho. A classificação olímpica está marcada para 2011, mas o trabalho começa para todas em 2009. Não podemos nos afundar, isso serve de lição para o futuro - diz Talita.

OLIMPÍADAS 2008: Brasileira zera percurso e lidera na final dos saltos. Pessoa segue com chances



Campeão olímpico faz uma falta, mas fica entre os 22 que vão à decisão

A amazona brasileira Camila Mazza de Benedicto aproveitou da melhor forma possível, nesta quinta-feira, a vaga que herdou para a final individual dos saltos nas Olimpíadas de Pequim.

Ela e o cavalo Bonito Z completaram o primeiro percurso da fase decisiva sem cometer faltas e se classificaram em primeiro lugar para a última rodada, que decidirá a medalha de ouro. O atual campeão olímpico da prova, Rodrigo Pessoa, cometeu uma falta e ficou empatado na 11ª posição. Além de Camila, nove cavaleiros completaram o primeiro percurso da final sem cometer faltas, e 12 conjuntos, inclusive Pessoa, derrubaram um obstáculo. Ao todo, 22 cavaleiros vão à segunda e última fase da final, e qualquer um pode ficar com a medalha de ouro. A decisão está prevista para começar às 11h10m (de Brasília) desta quinta-feira.

Estreante em Olimpíadas, Camila Mazza ficou em 38º lugar na fase classificatória e nem disputaria a final não fosse pela desclassificação de quatro cavalos, flagrados no antidoping. Entre eles, Chupa Chup, montaria do também brasileiro Bernardo Alves. Terceira a entrar na pista do Centro Eqüestre de Hong Kong, Camila foi a primeira a zerar o percurso. A brasileira contou com uma pitada de sorte, já que seu cavalo tocou com as patas traseiras em um dos obstáculos, que balançou, mas não foi ao chão.

OLIMPÍADAS 2008: Brasil cala o alçapão chinês, faz história e chega à sua primeira final em Olimpíadas



Seleção feminina despacha as donas da casa e, com estilo, derruba em apenas três sets o trauma de ter perdido as últimas quatro semifinais

Como se não bastasse o trauma de perder quatro semifinais olímpicas seguidas, a seleção feminina de vôlei tinha dois obstáculos de peso nesta quinta-feira. Do outro lado da rede, estavam as atuais donas da medalha de ouro e, em volta delas, uma torcida apaixonada que não parava de gritar. Pois a temida China, desta vez, não deu nem para a saída.


História em Pequim: a seleção feminina bateu a China e vai disputar uma final olímpica pela primeira vez

A equipe de Zé Roberto Guimarães despachou as donas da casa com um sonoro 3 a 0 (parciais de 27/25, 25/22 e 25/14) e fez história em Pequim, garantindo vaga na final dos Jogos pela primeira vez. A festa das jogadoras após o jogo deixava claro o tamanho da conquista. O próximo desafio é a grande decisão contra as americanas, neste sábado, às 9h (de Brasília).

- A gente passou por essa barreira. Está aí a prova - afirmou Mari, melhor jogadora da partida.

Trauma superado

A vitória redentora veio na quinta semifinal olímpica consecutiva para o Brasil. Em Barcelona-1992, a derrota para a então União Soviética não chegou a ser um trauma. Era a primeira vez que o Brasil chegava entre os quatro melhores. A partir daí, contudo, o fracasso virou drama.

Em Atenas-1996, o time tinha Ana Moser, Márcia Fu e Fernanda Venturini, mas foi derrotado por Cuba numa partida que acabou em briga. Quatro anos depois, em Sydney, mais um tombo diante do mesmo adversário. Em 2004, o ponto alto da tragédia: após abrir 24 a 19 contra a Rússia, no quarto set, a seleção permitiu a virada que ficou famosa.

Susto no início

Com a torcida barulhenta a favor e o status de atual campeã olímpica, a China abriu logo 3 a 0 no início do primeiro set. O Brasil só pontuou com uma bola de fundo de Mari – a defesa mandou para fora. O time da casa não deixava as brasileiras se aproximarem e, com 5 a 1, José Roberto Guimarães pediu tempo. A parada esfriou as chinesas, que passaram a cometer erros bobos. Percebendo a dificuldade das companheiras de meio, principalmente de Mari, Paula Pequeno passou a explorar o bloqueio. Sheilla fez o mesmo e ampliou o leque de opções da levantadora Fofão. Após um bloqueio de Paula, o técnico Chen Zhonghe resolveu mexer no time. Só faltou combinar com Mari, que começou a se tornar um dos principais nomes do jogo. Walewska pôs o Brasil na frente com um saque flutuante: 18 a 17. Mesmo após um tempo do treinador chinês, Sheilla pôs no chão uma bola de contra-ataque. As brasileiras chegaram a 20, mas permitiram o empate. Com 21 a 21, Sassá entrou para sacar. A troca de pontos se estendeu até um bloqueio de Fabiana e uma cravada de Sheilla. Era o fim do primeiro set: 27 a 25.

Brasil consegue impor seu jogo

Na segunda parcial, o Brasil pulou na frente. A forte defesa da China, no entanto, dificultava a vida da equipe verde-amarela. As ponteiras Paula Pequeno e Mari, além da oposta Sheilla, continuavam sendo as bolas de segurança de Fofão. O meio-de-rede, por sua vez, estava tão bem marcado que Walewska só conseguiu fazer seu primeiro ponto na partida após o segundo tempo técnico obrigatório. O placar mostrava 17 a 15 e, conforme o tempo ia passando, a torcida ia se acalmando no ginásio.

Um bloqueio de Sheilla deixou o Ginásio da Capital em silêncio. Mas foi por pouco tempo. A China logo apertou no placar, e Zé Roberto colocou Jaqueline e Thaisa no lugar de Paula Pequeno e Fabiana. As alterações confundiram as adversárias. A rede do Brasil aumentou e as chinesas não sabiam onde colocar a bola. Mari, até então o nome do jogo, desperdiçou dois ataques. Quando o Brasil abriu 24 a 20, o fantasma de Atenas mandou um recado. As chinesas fizeram dois pontos seguidos, mas a reação parou por aí. Um saque de Ruirui para fora garantiu mais um set para a seleção brasileira: 25 a 22.

Fim de jogo arrasador

Mari continuou sendo o destaque do Brasil no terceiro set. Além de fugir do bloqueio da China, a ponteira foi fundamental no saque. Com flutuantes, ela conseguiu quebrar o passe chinês e garantiu a liderança. A diferença no marcador logo passou de três para oito pontos. O técnico chinês gritava à beira da quadra, pediu tempo, conversou com suas atletas, mas de nada adiantou. Concentradas, as brasileiras pouco erravam. Já do outro lado, o nervosismo reinava. Com 23 a 14, Jaqueline entrou em quadra. E foram dela, em dois saques seguidos, os pontos que garantiram a primeira final olímpica do vôlei feminino verde-amarelo.

Resumos de Novelas



A FAVORITA, REDE GLOBO:
Maíra tenta falar com Zé Bob. Donatela interrompe o juiz e grita que é inocente. Donatela explica que não poderá confessar um crime que não cometeu. Maíra diz a Baiano que ele tem que depor a favor de Donatela, mas ele teme represálias. Donatela conta ao juiz que foi vítima de uma armadilha de Flora e Dodi. Adailton liga para Dodi. Dodi pede a Adailton para não deixar Maíra escapar. Zé Bob tenta defender Donatela, mas é ironizado pelo promotor. Flora manda Dodi sumir com Maíra. O pneu do carro de Maíra fura próximo ao armazém. Adailton se oferece para ajudá-la. Maíra percebe a presença de mais dois homens e tenta fugir. Cassiano conta a Céu que terminou o namoro com Lara. Céu diz a Cassiano que está noiva. Céu visita Greice e avisa que ela ainda vai se dar mal com Damião. Cida se oferece para ir com Copola atrás de Mariana. Leonardo fica encantado com a nova vizinha, Stela. Maíra consegue despistar seus perseguidores. Rita se irrita ao ver Zé Bob na apresentação de Camila. Adailton consegue encontrar Maíra. Rita sugere a Zé Bob que eles contratem um advogado para regulamentar as visitas. Zé Bob fica contrariado. Maíra diz a Dodi que ligou para várias pessoas. Dodi confere o celular dela e descobre que ela não conseguiu falar com Zé Bob. Maíra tenta fugir. Maíra consegue alcançar seu telefone e ligar para Zé Bob, mas é Flora quem atende. Maíra implora para Dodi deixá-la em paz. Lara aparece no tribunal para testemunhar a favor de Donatela. O carro de Dodi bate no trânsito. Maíra tenta escapar e é atropelada.

BELEZA PURA, REDE GLOBO:
Sônia conta a Klaus que o dinheiro é uma herança do pai, que eles só podem receber depois de completar a maioridade. Sônia dá o dinheiro a Klaus. Sônia fica chocada ao saber da prisão de Guilherme. Joana promete se vingar de Norma. Olavo entra escondido na casa de Felipe atrás dos diamantes. Joana vai ao apartamento de Norma e encontra uma planta baixa da clínica com a caixa de força destacada. Joana leva as provas ao delegado. O delegado promete convocar Norma. Olavo encontra um cofre na casa de Felipe. Mateus/Tânia flagra Olavo fugindo da casa de Felipe com o cofre. Mateus/Tânia sugere que eles dividam os diamantes. José Henrique conta a Sheila seus planos para pegar o dinheiro de Rakelli. Betão avisa Rakelli que ela precisa tirar um passaporte e um visto antes de viajar. Anderson se aconselha com Ivete e Betão de como deve terminar com Viviane. Guilherme fica feliz ao saber que Joana se arriscou por sua causa. Norma pede a Tomás que seja seu álibi. Klaus pede desculpas a Sônia pelas grosserias. Norma diz ao delegado que Joana nunca esteve em seu apartamento. Klaus entrega o dinheiro para Tomás parar de ameaçar Sônia. Tomás explica que a dívida dela é muito maior e sugere que ele tente a sorte no cassino para triplicar o valor. Anderson toma coragem e termina com Viviane. Márcia e Alex flagram Mateus com uma bolsa cheia de ferramentas e desconfiam que ele tenha descoberto algo sobre os diamantes. Tomás dá o prazo de um dia para Sônia quitar sua dívida.

CIRANDA DE PEDRA, REDE GLOBO:
Conrado diz a Cícero que Guerra será seu sócio na oficina mecânica. Eduardo beija Virgínia. Letícia convida Daniel para almoçar. Laura e Elzinha ajustam o vestido Julieta em Márcia. Margarida passa mal na sala de aula. Otávia pergunta a Conrado se Virgínia tem direito à herança de Natércio. Elzinha leva uns papéis para Cícero assinar. Cícero se surpreende com as despesas da Maison que estão por conta dele. Elzinha e Cícero discutem. Alice interrompe a discussão e faz com que Elzinha e Cícero peçam desculpas. Conrado assina promissórias para Cícero. Margarida tem febre alta. Natércio escuta as gravações em que Laura diz ter medo da reação de Virgínia ao saber sua verdadeira paternidade. Natércio pede a Afonso o restante das fitas de Laura. Bruna acha uma fita de Laura na gaveta de Afonso. Daniel elogia a beleza de Letícia. Jovelina pressente que Cícero terá um novo amor. Peixe manda Franzé dizer a Elzinha que ela terá que pagar caro se quiser o mostruário de perfumes de volta. Daniel conclui que Margarida está com pneumonia. Eduardo e Virgínia se declaram um ao outro. Elzinha bate com a bolsa em Peixe ao vê-lo puxando Franzé. Afonso pega algumas fitas de Laura na casa de Peixe. Ferdinando diz a Afonso que quer as fitas. Dona Alzira e Dona Ramira ficam escandalizadas ao ver Eduardo e Virgínia.

MALHAÇÃO, REDE GLOBO:
Gustavo decide que Angelina será a vocalista. Félix diz a Júlio que quer tirar mais dinheiro de Rita. Montanhas abre a porta do banheiro e Fabiano sai com seus amigos. Bodão diz a Fernandinho que tem um amigo que também gosta da mulher por quem ele se apaixonou. Débora incentiva as meninas do time a ter espírito de equipe. O time do Múltipla Escolha ganha o jogo. Sara diz a Fernandinho que terá que voltar a Nova Iorque. Fernandinho pergunta a Sara se ela está namorando. Chiara combina com os alunos um almoço em um restaurante zen. Bravo escuta. Gustavo procura Luana, mas não a encontra. Fernandinho aconselha Bodão a ir atrás da mulher que ama. Bravo convenece o motorista que vai levar os alunos ao restaurante para que ele se perca no caminho. Félix devolve o dinheiro que Rita lhe deu, para provar que a relação entre eles mudou. Gustavo entra no ônibus, para tentar encontrar com Luana no restaurante. Sara se despede de Fernandinho. Bodão diz a Sara que eles devem lutar por seus sentimento. O motorista diz aos alunos que o ônibus quebrou. Eles se desesperam ao perceber que o time pode perder a final contra o Soares da Costa. Fernandinho flagra Bodão e Sara.

PANTANAL, SBT:
Marcelo passeia com Guta pelo rio e fica deslumbrado com as belezas do Pantanal. Tenório tenta amenizar a situação, mas Maria não aceita a presença de Marcelo. Joventino vai até a tapera e tenta, mais uma vez, insiste com Juma para que volte com ele para a fazenda, mas ela continua irredutível e diz que ele quiser ficar com ela terá que abandonar tudo e viver na tapera. Mariana chega com Irma ao Pantanal e traz Zaqueu na bagagem. Durante o almoço, Marcelo fala com entusiasmo sobre tudo que viu e diz ao pai que pretende viver com ele na fazenda. Zaqueu visita os peões e se assusta quando Trindade diz que tem um pacto com o diabo. Maria buraca pressiona Tenório para que convença o filho a voltar para São Paulo. Trindade se declara para Irma e ela se deixa seduzir.

OS MUTANTES, REDE RECORD:
Juli e Samira tentam reanimar Toni. Beto acorda no meio da confusão e fica surpreso por não lembrar nada sobre sua vida. Samira resolve usar seus poderes para tentar salvar Toni. Ela lança um poderoso raio elétrico, o poder de luz de Lúcio e por último, usa o poder da super-comunicação de Juno. Juli verifica que os batimentos cardíacos de Toni estão aumentando e avisa que ele não corre mais perigo de vida. Beto observa tudo, assustado, e pergunta por que não lembra de nada. Fredo e Adolfo se escondem e vigiam Gabriela, que espera por Valente. Nati e Valente chegam à praia. Fredo e Adolfo preparam suas armas e esperam o momento certo para atirar. Vlado chuta a arma de Ernesto e os dois lutam. Miguel mira em Vlado, mas hesita em atirar, enquanto Ísis chora. Ísis fica invisível e bate na cabeça de Miguel, que desmaia. Teófilo tira Vlado de cima de Ernesto e eles escutam a sirene da polícia. Vlado abraça Ísis e os dois ficam invisíveis e fogem. Iara começa a cantar, mas Drácula tapa sua boca e impede a cantoria. Bram levanta silenciosamente por trás de Cris, mas ele se volta para o vampiro. Cris avisa que irá destruir Bram e Drácula e os dois fogem. Simone implora para Eric não atirar em Carvalho. Eric joga spray em Simone, que desmaia. Carvalho tenta fugir, mas Eric atira e as balas passam de raspão. Telê, Fernando e Ariadne debocham de Eric. O bandido chega bem perto de Carvalho e dispara, mas a arma falha. Carvalho aproveita e dá um golpe em Eric. Os dois lutam. Viviane, Clara, Ágata, Aquiles e Vavá aparecem no alto da escada. Ariadne joga teia em Viviane e Aquiles pega Clara. Carvalho se desvencilha de Eric e vai buscar ajuda. Telê, Ariadne e Fernando vão subindo as escadas, enquanto Ágata e Aquiles protegem Clara. Carol fica chocada com a proposta de Gór e avisa que não irá construir a bomba. Carol tenta fugir, mas Gór impede sua saída e Draco mostra a bola de fogo na mão. Gór hipnotiza Carol e ordena que a menina comece a trabalhar no projeto da bomba. Gaspar começa a agir de forma estranha novamente e fala uma língua indecifrável. Luna e Tarso se assustam. Nati trata Gabriela com frieza. Fredo e Adolfo saem do esconderijo com as armas apontadas para Valente e Nati. Gabriela, Nati e Valente se assustam e colocam as mãos para cima. Nati vira vampira, tira uma arma da bolsa e aponta para Fredo. Adolfo vai atirar em Nati, mas ela é rápida e atira na arma dele. Fredo atira na direção de Nati, mas ela foge e se esconde. Valente vai atrás de Nati e se esconde com ela. Adolfo e Fredo se recompõem e vão atrás do casal. Nati usa seu sonar e foge em direção ao carro, junto com Valente. Príncipe fica maravilhado com os bebês e explica sobre a profecia. Ele avisa que se os bebês ficarem do lado do mal, a humanidade vai perder a guerra contra os reptilianos, mas caso contrário, o mundo será salvo. Bianca e Leonor aceitam a ajuda do Príncipe e decidem ir para o reino de Agarta. Fúria chega logo em seguida à procura de alimento. Rainha Formiga manda Formigão reunir alguns homens-formiga para vigiar Hélio. Maria cai em prantos por não agüentar ficar perdida. Telê lança raios em Aquiles, que desmaia. Ágata manda Clara correr, mas Ariadne lança sua teia e prende a menina da cura. Telê lança raios contra Ágata e ela também desmaia. Telê pega Clara no colo e ouve a sirene da polícia. A Liga do Mal foge e leva Clara. Metamorfo ameaça Marta e Aline bate na porta. O mutante avisa que irá ficar invisível e manda Marta agir normalmente. Aline estranha o jeito de Marta e pede para ela contar o que está acontecendo. Danilo e Janete vão à casa de Guiga, mas não encontram ninguém. Ísis e Vlado ficam visíveis na frente deles e o vampiro os ameaça. Zé Doido avisa que quer assumir o filho de Lúcia. Tati e Marcelo chegam ao galpão, enquanto Fúria os observa escondida. Fúria aparece. Marcelo e Tati reagem na defensiva e Fúria joga charme para ele. Marcelo acredita que Fúria não irá lhe fazer mal e a convida para lanchar com eles. Ana e Pepe vão sair do depósito, mas dão de cara com Hélio.

CHAMAS DA VIDA, REDE RECORD:
Vilma diz que Guga vai para um colégio interno. Carolina defende Guga. Vivi assume a culpa. Vilma chama Vivi de marginal. Vilma e Pedro discutem. Suelen vê André bebendo água com muita vontade e diz que ele está com calor por causa da comida afrodisíaca de Ivonete. Suelen vai beijar André, mas Carla aparece. Catarina diz que o tempero de Ivonete é forte. Tuquinha diz que vai proibir Ivonete fazer comida afrodisíaca. Ivonete diz para Suelen que vai fazer um prato afrodisíaco para Pedro. Guilherme desabafa com Brito dizendo que pediu desculpas para Michele, mas que ela não aceitou. Brito sugere que Guilherme faça uma serenata para Michele. Vilma diz que Guga precisa ser internado. Guga diz que Vilma o odeia. Ela diz que Guga tem mania de perseguição. Tomás diz que o colégio interno vai ser uma boa para Guga. Beatriz discute com Vilma e diz que ela nunca deu amor para os filhos. Walter diz à Arlete que o namoro de Carolina com Pedro foi a pior coisa que aconteceu na vida dele. Antônio diz que Beatriz tem fibra e por ele ela está na gangue. Marreta diz que tem mais duas provas para ela ser aceita. Manu diz que a próxima prova será um racha entre ela e Beatriz. Miriam verifica a temperatura de Lipe com o termômetro. Ele chama a mãe de burra e ela não entende porque Lipe é tão mal educado com ela. Miriam diz para Lipe que se o pai dele tivesse vivo ele não seria mal educado. Lipe diz que graças a Deus o pai dele morreu, porque o pai abusava dele. Miriam sai do quarto chorando. Vivi pede para Carolina falar para Pedro diminuir o castigo dela. Guga diz à Darlene que vai fugir de casa e que é melhor que ela não chame ninguém. Guga foge. Carolina diz para Walter que ele tem mania de perseguição com Pedro. Eles discutem. Diego escuta Beatriz falar que vai tirar um racha com Manu. Diego conta para Tomás. Tomás diz que vai chamar a polícia para dar um susto em Beatriz. Guga chega à cabana de Miguel e conta que ele fugiu de casa porque Vilma quer colocá-lo em um colégio interno. Brito diz para Margareth que achava que Roberto era gay. Gildete diz que Roberto não é gay, porque tem uma amante secreta. Chumbinho diz para Demoro que ele terá que fazer alguns favores para entrar na turma dele ou vai apanhar todos os dias no reformatório. Andressa diz para Docinho que tem que ir para o reformatório, porque está preocupada com Demoro. Roberto lembra que Demoro é amigo de Carolina. Vilma vai à casa de Pedro à procura de Guga e diz que vai chamar a polícia. Pedro manda Vilma ir embora. Ela aceita, mas diz que vai fazer a família dele pagar por se meter com os parentes dela. Tomás diz para Carolina que Beatriz está envolvida com a gangue do ferro-velho. Ele a convida para almoçar em Tinguá e ela aceita. Tomás liga para Ivonete e diz para ela arranjar um jeito de levar Pedro flagrar Tomás e Carolina juntos. Tomás diz que ama Ivonete, mas tem que casar com Carolina. Ivonete vai até a casa de Pedro e o chama para almoçar em um restaurante. Pedro hesita, mas acaba cedendo. Miguel deixa Guga sozinho e liga para Vilma. Ele diz que está com Guga. Miguel diz que Guga é um bom menino. Vilma diz que vai buscar Guga. Miguel diz para ela não ir. Carolina e Tomás chegam ao restaurante. Tomás diz que ainda ama muito Carolina. Ela diz que está namorando Pedro. Tomás diz que espera o quanto for necessário para ficar com ela. Pedro e Ivonete chegam ao restaurante. Tomás e Ivonete se entreolham. Andressa encontra Demoro desmaiado no reformatório. Demoro diz que o diretor o mandou limpar o dormitório e o banheiro. Vilma chega gritando na cabana de Miguel. Miguel diz que não vai deixar Guga ir embora. Vilma diz que vai chamar a polícia e denunciá-lo. Tomás conversa com Carolina sobre Beatriz. Tomás faz um gesto para Ivonete e ela dá um beijo em Pedro. Tomás diz para Carolina que Pedro está no restaurante. Carolina se virá e vê Ivonete beijando Pedro.
 

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