Para Sempre, Capítulo 1: Yeda tem pouco tempo de vida.
MUSEU PALAZZO DUCALE, VENEZA, ITÁLIA.
Yeda e Maria davam uma volta pelo Palazzo.
Yeda: Foi boa a viagem querida?
Maria João: Foi ótima amiga, a cada dia, eu me apaixono mais por Paris. Agora, na próxima viagem, quero que você vá comigo!
Yeda: Pode ter certeza que eu irei. E o Fred, ta bem?
Maria João: Ta bem sim. Nós que não estamos...
Yeda: Como assim Maria?
Maria João: Nós não temos mais tempo um pro outro. Ele, só pensa no time, eu, quero crescer profissionalmente, só que eu, to sentindo falta dele, agora ele, parece que tanto faz tanto fez se está comigo ou não.
Yeda: Querida, senta aqui. – As duas sentaram. – Pense bem no que você vai fazer, pense muito bem! – Nisso, Yeda começou a ficar tonta.
Maria João: Yeda, você ta bem? – Ela chamou alguém para ajudar a amiga, nisso, Yeda desmaiou.
AMSTERDÃ.
Leandra e Gabriel descansavam na cama.
Regina: Ai Gabriel, às vezes eu sinto tanta falta do meu pai.
Gabriel: Mas Regina, por que você não fala com eles há tanto tempo?
Regina: O meu pai morreu, e depois disso, eu vim pra cá e perdi contato com a minha mãe, eu sinto muito a falta dela.
Gabriel: Mas e o seu pai? Como ele era?
Regina: Meu pai? Meu pai era um homem raro. Era cavalheiro, sábio, carinhoso, o grande amor da minha vida. Seu Veríssimo... Pena que a minha mãe nunca soube amar ele como devia, nunca. Mas, eu compreendo, ela não amava mesmo ele, era como se ele fosse um pai pra ela, entende?
Gabriel: Entendo sim... Ei, o que você acha de agente dar uma volta?
Regina: Eu aceito!
PALAZZO DUCALE, VENEZA, ITÁLIA.
Yeda acordou.
Maria João: Ai mulher! Graças a Deus! Achei que você tinha partido dessa pra melhor! Vem Yeda, vamos pra um hospital, agora.
Yeda: Não! Não Maria, eu não vou pra lugar nenhum. Foi só uma queda de pressão, vamos comer alguma coisa.
Maria João: Mas... – Yeda interrompeu.
Yeda: Mas nada! Vamos.
ALGUMAS HORAS DEPOIS. IGREJA DO REDENTOR, VENEZA, ITÁLIA.
Yeda foi até a igreja, se confessar com Dom Carmo Del Sandro. Ela foi até o confessionário, se ajoelhou e começou.
Yeda: Em nome do pai, do filho, espírito santo, amém. Dom Carmo, eu estou com muito medo.
Dom Carmo: Por quê? O que está acontecendo com você?
Yeda: Dom Carmo, eu acho que estou doente. Mas não quero morrer, quer dizer, na verdade, tenho medo de morrer, muito medo.
Dom Carmo: Yeda, não tenha medo de morrer, morrer é um ato divino, pelo qual todos nós passaremos. A morte é apenas uma passagem para outra vida, uma vida de luz, de santidade.
Após a confissão, Yeda conversava com Dom Carmo na sacristia.
Yeda: Dom Carmo, as vezes eu penso, se eu morrer, será que alguém vai sentir minha falta? E outra coisa, eu não realizei todos os meus sonhos, pra falar a verdade, deixei todos eles pra depois, e esse depois, não chegou nunca.
Dom Carmo: Yeda, não se preocupe com isso. Deixe que Deus cuide disso, apenas viva sua vida, é a única coisa que pode fazer por você mesma.
HOSPITAL MUNICIPAL DE VENEZA.
Yeda havia feito alguns exames, e estava indo pegar seu diagnóstico. Ela pegou o exame e leu. Sua médica, Tânia, era brasileira e uma grande amiga.
Yeda: Tânia seja sincera comigo. Eu não entendi nada do que está escrito aqui. Eu estou doente?
Drª. Tânia: Yeda presta atenção... Primeiramente, calma minha amiga, respira fundo, você realmente não está bem... Mas...
Yeda: Tânia, não me enrola, o que eu tenho afinal?
Drª. Tânia: Yeda, você tem um tumor no cérebro, e ele está num local onde não poderíamos retirá-lo sem prejudicar o cérebro.
Yeda respirou fundo.
Yeda: Quanto tempo Tânia? Quanto tempo eu ainda tenho de vida?!
Drª. Tânia: Não amiga você tem uma chance de se salvar dessa...
Yeda: Quanto tempo Tânia?!
Drª. Tânia: No máximo, seis meses.
Yeda engoliu seco.
FIM DO CAPÍTULO 1.
AUTOR.:. CARLOS CAVALHEIRO
SUPERVISÃO.:. GUSTAVO MORAES
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