quarta-feira, 21 de outubro de 2009

--- CRIME PASSIONAL ---



Décimo Terceiro Capítulo

Aeroporto de Guarulhos...
Fernanda embarcava, fugindo com uma grande quantia em dinheiro, para Viena. Em uma nova vida como Nayade Carvalho.

Hospital...
Cláudia encontrava-se internada em um hospital, no centro de São Paulo, em meio á vários aparelhos que mediam seus batimentos cardíacos, respiratórios, dentre outros.
Cláudia (acorda espantada): Onde estou?! O que é isso? (olha para os fios e todo o quarto).
Ouvindo a chegada de médicos, Cláudia decide fingir estar dormindo. Logo, eles abrem à porta e continuam conversando paralelamente.
Médico 1: E então? Como ela está?
Médico 2 (vendo os aparelhos): Seu batimento está normal. Logo deve acordar.
Médico 1: Bem, o que aconteceu mesmo com ela?
Médico 2: Fiquei sabendo que ela assassinou o marido, Matheus Toller, e uma empregada jogou um jarro de plantas na cabeça dela. Acho que depois de recuperada ela será julgada em tribunal.

A conversa continuava, até que os médicos saiam do quarto. Ao ouvir a porta bater, Cláudia levanta-se novamente e mais assustada ainda.
Cláudia: Matheus Toller? Meu marido? Não pode ser... Ele é o dono da rede de hotéis que eu queria trabalhar... Deve haver algum engano! (olha para o lado e encontra uma ficha técnica sobre ela, a paciente). Meu Deus! Meu nome é Fernanda Issa Da La Vega Toller...

7 dias depois...

Passava-se uma semana e já recuperada, Cláudia seria julgada naquele dia mesmo. Na mansão dos Toller acontecia uma correria, enquanto todos se arrumavam para ir ao tribunal.
Clementino (bate na porta entreaberta): Está pronta?
Andréa: Sim, claro. Mas meu irmão me esclareça. Porque pediu para eu mentir á polícia em ter jogado um jarro na cabeça de Fernanda (Cláudia)?
Clementino: Minha irmã, aquela não é Fernanda, é a Cláudia. Fernanda fez muitas coisas erradas e acabou sendo descoberta por Matheus, mas ela o matou e implantou Cláudia desmaiada para ser presa em seu lugar. Mas ela precisava da minha ajuda se não ela matava a mim, á você e a nossa neta Deide. Então, Cláudia só poderia ser achada com o revólver na mão, na cena do crime e desmaiada, se alguém tivesse feito algo para ela não fugir. Foi por isso...
Andréa: Meu Deus! Mas Cláudia está viva? E Fernanda onde está?
Clementino: É uma história muito longa. Depois lhe conto. Agora precisamos ir... E não comente isso á ninguém! É nossa vida que está em jogo!

Tribunal...
Policial (tom alto): Todos se levantem.
Todos se levantavam silenciosamente, enquanto o juiz chegava.
Juiz Amadeu Medrado: Sentem-se. Compareça á esse tribunal, Fernanda Issa Da La Vega Toller com seu advogado Carlos Nogueira.
Andando no meio do corredor das fileiras onde havia várias testemunhas, amigos e parentes da família e jornalistas, Fernanda (Cláudia) e Carlos Nogueira sentavam-se na mesa ao lado de Marcelo que representava a família vítima do crime. Passavam-se as horas e o julgamento se prolongava ao longo que protestos e argumentos eram levantados, quando o juiz dava seu veredicto final.


Juiz Amadeu Medrado: Diante das provas mostradas aqui e do meu conhecimento sobre o assunto, os júris, junto á mim, decidiram... Esse tribunal condena Fernanda Issa Da La Vega Toller a ficar presa por cometer crime passional, sem procedimento de saída, dependendo claro, de sua conduta na cadeia! (batia o martelo três vezes).
Cláudia ficava paralisada...


FIM DO CAPÍTULO 13.


AUTOR: JULIANO NOVAIS.

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