segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

DESEJO & REPARAÇÃO: ÚLTIMA SEMANA



Trigésimo Sexto Capítulo

Neuza: Ele ficou aflito no início, mas acabou contando tudo. (pausa) O fato é que... Fernanda matou mesmo seu pai, Julieta e já temos como provar!
Julieta: Eu sabia que só poderia ter sido ela! Apenas precisava ter absoluta certeza disso!
Neuza: Mas não acaba por aí não... Ela arquitetou a explosão do carro de Júlio Lopes também. Agora... Ele não sabe nada sobre a morte de Marcos Costa. Pois Cacá e Fernanda já haviam terminado, desde que ela teve um caso com esse Marcos.
Sara: Você disse caso?
Neuza: Sim... Isso também me intrigou muito. Seria muito estranho esse relacionamento todo sem nenhum motivo.
Sara (pensativa): Verdade! Ela terminou com Cacá, exatamente para poder não ter ninguém que pudesse lhe ameaçar. Porque ter um caso e se casar principalmente com o Marcos Costa?
Julieta: A não ser que ele soubesse algo sobre ela.
Sara: Sim. Talvez... Ele sabia que ela matou seu pai e a chantageou.
Neuza: O pior é que ele já esta morto... Não tem como nos servir de ajuda. Sara. Há como nos ajudar sim! Ele não iria chantageá-la sem provas concretas para incriminá-la. Agora... Porque o senhor Caio Beltão não quis falar, já que Fernanda quase estragou com a vida dele?
Neuza: Pois ele seria preso como cúmplice. Ele a ajudou nos dois crimes. E eu prometi a ele que tentaríamos ajudá-lo.
Julieta: Claro que faremos isso! Apesar de tudo, ele não merece ser preso... Mas, por enquanto, temos que nos concentrar em resolver o caso. Depois, veremos o que pode ser feito por ele.
Sara: Exatamente. Agora, precisamos ir ao apartamento do Marcos Costa. Talvez encontremos algo importante por lá...
Julieta: A propósito... Consegui uma cópia do documento que Fernanda me fez assinar, pelas mãos do advogado Paulo Hansen.
Sara: Excelente! Precisamos de tudo para tentar botar essa mulher na cadeia o mais rápido possível!

Restaurante Barravento...
Silvia e Lucas conversavam a noite inteira, quando pagavam a conta e caminhavam na calçada da orla da Barra, até onde estava estacionado o carro dela.
Silvia: Muito obrigada mesmo pela conversa. Não sabe o quanto foi importante para mim...
Lucas (sorri): Também foi muito importante para mim.
Os dois se viram um para o outro e se entreolham.
Silvia: Bem... Eu já vou indo. Meu carro está bem aqui.
Lucas: Está certo. Mas... Pretende dirigir mesmo bebendo?
Silvia (sorri): Não. Eu tenho um motorista. Ele está dentro do carro.
Lucas: Ah tá! Então... Adeus...
Silvia: Adeus...
Ele dava um sutil tchau com a mão, virava-se e continuava andando até sua casa.
Silvia: Lucas! Espere!
Lucas: Sim...?
Silvia: Nos encontramos um dia desses?
Lucas (sorri): Claro.
Silvia: No mesmo lugar de sempre. Até mais.
Lucas: Até...
Ela fechava a porta do automóvel e seu motorista dirigia de volta a mansão. Lucas olhava o veículo se afastar, até não ver mais, enquanto pensava.

NO OUTRO DIA.
Igreja...
Era mais um dia para Betty, como “Morgana: A cartomante”. E suas clientes não paravam de chegar.
Betty (grita): A próxima!
Cíntia (entra pelas cortinas): Olá...
Betty (pega as cartas): Olá querida. Qual é o seu nome?
Cíntia: Me chamo Cíntia. É um prazer te conhecer...
Betty: Igualmente. E então? O que gostaria de ver no futuro das cartas?
Cíntia: Morgana... Cá entre nós... O assunto é muito pessoal, mas como tenham que dividir isso com você para me ajudar... Então... Eu quero saber se meu marido está me traindo.
Betty: Ah sim!
Cíntia: É porque venho estranhando esses dias às ligações dele... A demora do trabalho. Essas cismas de mulher. Então, queria tirar essa dúvida.
Betty: Está bem... Divida o baralho.
Cíntia: Pronto.
Betty: Vamos ver então... (interpreta as cartas) Sinto muito querida... Mas ele está te traindo mesmo.
Cíntia (espanta-se): Você está falando sério?! Não! Não é possível! Eu sou uma esposa tão dedicada... Não pode ser que ele tenha a cara de pau de fazer isso comigo! Onde você viu isso?!
Betty (estranha): Ué? Nas cartas...
Cíntia: Ah é?! Então o que elas estão dizendo?!
Betty: Veja só... Tem três cartas na mesa. “Rei”, “Rainha” e “número 6 paus”. “Rei” é igual a velho. “Rainha” é mulher jovem e paus... É paus mesmo. Ou seja... Homem velho está atrás de mulher jovem com paus.
Cíntia (revolta-se): Não pode ser verdade!... Você deve estar mentindo! Não é possível!
Betty: Minha filha... Você queria tirar a dúvida. Pois tirou! Vai brigar com sue marido... Não comigo!
Cíntia: Você é uma safada! Você deve está querendo acabar com meu casamento! Tem inveja de mim!
Betty: Mas eu nem conheço você! Ah! Quer saber? Seu marido não está te traindo não!
Cíntia: Mentirosa! Acabou de dizer que estava!
Betty: Mas você não estava acreditando em mim agora mesmo?!
Cíntia: Você quer me esconder à verdade! Eu vou embora daqui! (passa pelas cortinas).
Betty (sem entender nada): M... Mas... Que mulher doida!

AS HORAS SE PASSAM.

Favela Vale das Pedrinhas...
Já era de noite em Salvador e Romeu estava em seu quarto alugado nos morros da favela. Deitado na cama, olhando para o teto, enquanto pensava, era surpreendido com uma batida forte na porta.
Jacaré: Abre essa porta aê!
Romeu, silenciosamente, se levantava da cama e seguia vagarosamente até a porta. Olhava pelo olho mágico, quem era, e avistava dois homens altos com revólveres nas mãos. Ele se via no fim da linha.

FIM DO CAPÍTULO 36.
AUTOR: JULIANO NOVAIS.

UM CRIME PODE MUDAR A VIDA DE MUITAS PESSOAS.

UM DELEGADO PODE MUDAR A VIDA DE MUITAS PESSOAS.

O DINHEIRO PODE MUDAR A VIDA DE MUITAS PESSOAS.

MAS NESSA HISTÓRIA, UM ÁLIBI MUDARÁ A VIDA DE MUITAS PESSOAS.

VEM AÍ: 'O ÁLIBI', a sua próxima web-série.

AGUARDE!

1 comentários:

Matheus disse...

Web-série ou web-novela?

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