Hoje vai ao ar a última edição de “Toma lá, dá cá”. O fim do programa divide opiniões — há aquela parcela do público que faz campanhas contra na internet —, mas Miguel Falabella, criador da história, já partiu para outra e trabalha num novo projeto, “A vida alheia”, também um seriado, mas com outras características (gravações em locações externas, nada de plateia etc).
Enquanto esteve no ar, “Toma lá dá cá” divertiu. Começou melhor do que terminou. É que a repetição pode ser fatal para o humor. A não ser que seja deliberadamente um estilo de graça que se alimenta positivamente dela, como é o caso da piada com bordões, a coisa se esgota. Só que este não era o caso. Então, o programa sai do ar ainda deixando saudades, porém já perto de cansar. Mas ainda longe de causar no píublico o sentimento do já vai tarde. Na hora certa, portanto.
Quando estreou, o humorístico surpreendeu. Além de reunir uma turma já conhecida e querida do espectador — Miguel, Diogo Vilela, Marisa Orth e Arlete Salles — foi responsável por algumas surpresas. Uma delas: revelou que Adriana Esteves sabe fazer comédia. Outro ponto alto foi o lançamento de Alessandra Maestrini como a Bozena, um feliz encontro do texto inspirado de Miguel e Maria Carmen Barbosa com o talento e a criatividade da atriz. Fernanda Souza também teve sua chance — e aproveitou — como a Isadora. Stella Miranda divertiu interpretando a D. Álvara e Ítalo Rossi deixou uma lacuna quando decidiu tirar Ladir de cena. O figurino de Sonia Soares era tão bom que funcionou quase como mais um personagem.
Mas o principal, a alma de “Toma lá dá dá”, foi o frasismo de Falabella, sua capacidade de criar situações de identificação imediata, ao mesmo tempo populares e requintadas
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