4º CAPÍTULO: O álibi.
Gisela (nervosa, cautelosa): Quem ta ai? Quem é que ta ai?! – Nisso, ela pega sua arma e, segue o sangue, que dá na cozinha. – Eu to falando, quem ta ai?! – Ao chegar na cozinha, ela mirou a arma na pessoa – Parado aí ou eu atiro! – A pessoa se virou pra ela, seus olhos pareciam os de um zumbi, o cabelo maltratado e molhado, roupas rasgadas, um ferimento na perna, parecia pálida, mal tratada. Nisso, Gisela a identificou - CAMILA?!
Camila, fraca, desmaia no chão. Gisela a ajuda. Algum tempo depois, Gisela e Camila conversam.
Gisela (surpresa): Camila, eu sei que esse não é o melhor momento... Mas, o que aconteceu? Porque você se fez de morta? O que você esconde?! Você sabe quem matou o Ettore?!
Camila: Eu vou contar tudo... – Ela começa a lembrar – Na noite do crime, eu estava lá, com o Ettore... Mesmo sendo prostituta, eu tinha um namorado, Lucas Toledo, um assassino de aluguel, e um homem muito perigoso. No dia, nós brigamos e em seguida eu fui pra casa do Ettore. Nós dois estávamos lá quando ele surgiu... – Nisso, Camila começa a chorar, a tremer, como numa convulsão.
Gisela (apreensiva): E então?! O que aconteceu?! – Camila apenas chorava, não conseguia mais falar – Fala Camila! – Disse Gisela, alterada – Fala! – Nisso, Gisela percebeu o que estava fazendo – Me perdoa... Eu só quero que você me confirme uma coisa... Foi ele? Foi o tal Lucas Toledo que matou Ettore Zampone?!
Camila, completamente transtornada, balançou a cabeça, sinalizando que sim.
Gisela: Bingo!
Camila (nervosa): Mas Gisela, por favor!... Eu preciso de proteção! Eu acho que tem muito mais gente nessa história do que parece! Eu to correndo perigo, eles querem me matar... Eles querem me matar... Me matar... Preciso de proteção... Proteção... Proteção... – Dizia ela, em estado caótico.
CHÁCARA AZUL.
Todos dormiam na Chácara, menos uma pessoa... Que falava ao telefone no jardim em frente à casa Grande, perto do lago...
Pessoa misteriosa: Eu sei que ela voltou... Sei que voltaria, mas também não vai durar muito tempo... Tenha calma, esse delegadozinho porta de cadeia e essa mimada metida a detetive estão longe do nosso encalço... Agora vou desligar, até mais. – A pessoa misteriosa desligou o celular e em seguida o jogou no lago.
NO DIA SEGUINTE.
DELEGACIA
Gisela conversava com Salviano.
Gisela: Eu consegui o endereço do Lucas, é perto da casa onde a Camila estava...
Salviano (pensativo): Você acha mesmo essa história coerente? Acho tudo isso muito estranho...
Gisela (sagaz): Salviano... É muito provável que essa história seja mentira, é capaz de ter algum mandante por trás disso... Talvez até o Rodrigo... Mas com o executor do crime preso, é mais fácil conseguirmos essa informação, não acha?
Salviano (levanta-se, pega seu casaco): Você está se tornando uma bela policial investigativa garota... Também, é minha discípula – Risos – Vamos lá, vamos acabar com isso. – Os dois foram atrás de Lucas.
PERIFERIA DE SÃO PAULO.
Salviano e Gisela chegaram ao lugar.
Gisela: Como disse... É bem perto do lugar onde a Camila tava, a casa é essa...
Salviano: Dessa vez não vou cometer o mesmo erro de antes... – Ele olhou pela janela e confirmou que Lucas estava lá, nisso, tirou sua arma do casaco, e o mesmo fez Gisela – Pronta meu bem?
Gisela (radiante): Prontíssima!
Salviano e Gisela invadiram o lugar.
Salviano: Parado aí ou eu atiro! – Nisso, ele percebeu que Lucas não estava lá. – Merda! De novo não! Vai por trás Gisela, por trás! – Lucas corria pela favela com sua arma, Gisela e Salviano vinham logo atrás. Os três trocavam tiros.
Gisela: Você não vai fugir!
Lucas ia pulando pelas casas, sendo sempre seguido por Salviano e Gisela, porém, em um momento, eles perderam o criminoso...
Gisela (tensa): Perdemos ele...
Salviano: Não ainda... – Ao perceber, gritou – Abaixa! – Lucas atirou e Gisela e Salviano se jogaram no chão. Lucas estava no alto de um barraco. Na queda, Salviano se machucou.
Gisela (agacha em frente a ele): Salviano, você ta bem?!
Salviano (grita): Pega ele Gisela! Vai! – Gisela, furiosa, saiu atrás de Lucas... Ela já o via em cima das casas – Agora, você não me escapa! – Ela atirou, num tiro certeiro que atingiu o braço de Lucas, que caiu ao chão em sua frente. Gisela botou o pé sobre ele, vangloriada – Acabou.
AO ENTARDECER...
PARQUE DO IBIRAPUERA.
Marília conversava com uma pessoa no parque.
Marília: É uma oferta incrível, você tem que aceitar... E além do que... A única coisa que você tem que fazer é contar a verdade... – Muda o tom – E você vai!
DE NOITE.
DELEGACIA.
Gisela e Salviano conversavam.
Salviano: Agora que achamos o tal criminoso... Lucas Toledo... Vou soltar o Rodrigo.
Gisela (indignada): Como assim soltar?
Salviano: Gisela, nós achamos o assassino... Esqueceu?
Gisela (raivosa): Isso não limpa a fixa do Rodrigo! Salviano... Você acha mesmo que essa história de ciúmes é verdade?! A, fala sério Salviano! É claro que tem um mandante por trás disso tudo... E, como sendo assassino de aluguel, Lucas executou o crime... Apenas executou.
Salviano (pensativo): E você acha que...
Gisela: Que o mandante do crime é Rodrigo Bertolli, isso mesmo!
Salviano: Está certa... Vou manter o Rodrigo preso e começar a investigar mais sobre isso...
Nisso, Marília chegou acompanhada de um homem.
Marília (triunfal): Acho que isso não vai acontecer Delegado Salviano...
Salviano (incomodado): O que você quer dizer com isso?
Marília: Ta vendo esse rapaz aqui... Pois esse é Miguel Fontana, o álibi do meu cliente Rodrigo Bertolli.
Gisela e Salviano se olharam.
FIM DO CAPÍTULO 4.
AUTOR: PEDRO REIS.
E AMANHÃ...
MIGUEL REVELA SUA VERSÃO...
E RODRIGO É SOLTO!...
E CONHEÇA MELHOR MIGUEL, O ÁLIBI...
AMANHÃ...
NO PENÚLTIMO CAPÍTULO DE...
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