Para viver o sinistro responsável pela segurança do prédio Titã em “Tempos modernos”, Guilherme Weber conta que se inspirou em psicopatas como Jack Torrance do filme “O iluminado”, interpretado por Jack Nicholson, e o malvado Max Cady (Robert De Niro) de “Cabo do medo”. Mas foi em homenagem a outro ator muito especial que Weber criou seu tipo.
— Minha maior inspiração foi José Lewgoy, que viveu grandes vilões brasileiros. Acredito que Albano deve ser também um grande admirador do Lewgoy e de todos esses vilões de desenho, quadrinhos e cinema — diz.
Obcecado por poder, o personagem não se importa em passar por cima de Leal (Antonio Fagundes) para conquistar o que quer.
— Albano é um psicopata, um cara que não conhece remorso, amor ou afetividade — define Weber: — Ao mesmo tempo, é muito seguro e irônico. Quando estoura uma bomba no rosto dele, sua preocupação é sair correndo para o espelho e ver se as sobrancelhas não foram afetadas. Ele acha impossível um grande vilão sem sobrancelhas!
A relação com Deodora (Grazi Massafera) deixa tudo ainda mais interessante.
— Eles têm uma química fortíssima. É uma uma relação sadomasoquista, de patrão e escravo, em que exercitam o jogo do poder no campo afetivo — analisa Weber.
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