segunda-feira, 30 de novembro de 2009

--- DESEJO & REPARAÇÃO ---

Sexto Capítulo

Flávio voltava ao controle do volante para desviar-se. Mas já era tarde demais. Seu carro batia acidentalmente no ônibus. A multidão ficava em volta e podia-se ver, ele ainda que vivo, sangrando e desmaiado.


Bairro da Barra...
Era uma noite bonita na vizinhança e o bar de Seu Miguel estava lotado. Era dia de jogo para o time para qual os clientes torciam e assistiam pela TV do estabelecimento. Estava no intervalo e a única coisa que faziam era beber. Enquanto Rita, que também estava lá, se distraia fazendo palavra cruzada. Naquele instante, Neuzinha passava cantando e chamava atenção.
Cadú: Tá alegre é Neuzinha?
Neuzinha (sorri): Estou meu querido!
Cadú: Que papéis são esses na sua mão?
Neuzinha (aproxima-se): Ah! São folhetos da minha estréia, na Igreja, como cartomante! Tome um para você... Outro para você. (animada).
Cadú: Esse padre João inventa é coisa para ganhar dinheiro! De igreja, agora é casa de shows. É muita malandragem.
Seu Miguel: Pode até ser. Mas parece que a Neuzinha vai fazer muito sucesso.
Neuzinha: Muita obrigada Seu0 Miguel... (vira-se para Rita) Vai querer um também... “Ritinha”?
Rita (sem olhar para ela): Não. Não me interesso por falcatruas... Bruxa.
Naquele momento, todos se calavam. Prontos para ver uma verdadeira briga entre as duas. Elas se entreolhavam...
Neuzinha (olhar fatal): O que você disse?
Rita (sorri): Bruxa. Definição: Mulher velha e feia que tem ‘poderes’ mágicos. Número 2, horizontal.
Neuzinha (sacando a indireta): Ora, ora, ora. Fazendo palavra cruzada é “Ritinha”? Eu acho bom para você... Invejosa!
Rita (fala entre os dentes): Repita de novo.
Neuzinha: Invejosa: Sentimento amargo que consome a vida da pessoa, que tem olho gordo a vida alheia. Número 8, vertical.
Rita (sorri): Obrigada. Mas... Acho que a palavra certa é inveja.
Neuzinha: Se a carapuça lhe servir...

ConstruMarket...
Júlio e Marcos estavam dando uma olhada nos novos projetos da empresa, quando a secretária baita na porta.
Luciana: Com licença... Senhor Júlio, senhor Marcos... Tem uma pessoa na linha 3.
Júlio: Obrigado. (no telefone) Alô? Quem fala?
Dr. Paulo Neves: Olá. Aqui é o médico Paulo Neves, do hospital Aliança... Temos um paciente que tem como referência em sua carteira, esse número.
Júlio (estranha): E quem seria essa pessoa?
Dr. Paulo Neves: O nome dele é Flávio Amorim.
Júlio (espanta-se): O quê?! O Flávio?! O que aconteceu?
Dr. Paulo Neves: Um acidente de carro.
Júlio: Ok. Muito obrigado por ligar. Estou indo para ir. (desliga o telefone).
Marcos: O que houve?
Júlio: O Flávio sofreu um acidente de carro!
Marcos: Meu Deus... Precisamos falar com a Julieta!

Casa de Fernanda e Lucas...
Cacá e Fernanda chegavam a casa dela, após ele ter levado-a em seu táxi.
Fernanda (sedutora): Aí Cacá... Muito obrigada por ter me trazido até aqui. Não sei o que seria de mim sem você.
Cacá (nervoso): Quê é isso dona Fernanda.
Fernanda: Por favor, Cacá. Me chame de Fernanda. Ou melhor, do que você quiser (pisca o olho).
Cacá (gaguejando): Como preferir.
Fernanda: Ah! O dinheiro da corrida. Deixe eu ver se tenho dinheiro aqui... (checa na bolsa)
Cacá (embolado): Não precisa dona... Quer dizer... Dona Fernanda ou... quer dizer... Fernanda!
Fernanda: Estou sem dinheiro...
Cacá (sorri): Tudo bem. Não tem problema.
Fernanda: Vamos fazer assim... Outro dia você vem e me cobra o valor. Se eu ainda não tiver com o dinheiro, aí eu te pago de outra forma. (fala do ouvido dele) Está bem assim?
Cacá (começa a tossir nervoso): Como quiser.
Fernanda: Então... Até logo (sai do táxi).
Cacá (falando consigo mesmo): Oh meu Deus! Assim painho não agüenta!

Mansão dos Amorim...
Julieta havia voltado para casa. Mas não encontrara o pai. O tempo passava e sua preocupação com ele, aumentava. Quando alguém baita na porta e ela atendia esperançosa.
Julieta (estranha): Marcos? Júlio? O que fazem aqui essa hora?
Júlio: Nós queremos falar...
Julieta: Meu pai ainda não está em casa. Se é o que querem saber.
Marcos: Não. Nós queremos falar com você... Por favor. Sente-se Julieta.
Júlio: Não queremos lhe assustar ou deixá-la preocupada...
Julieta (ficando agoniada): Porque estão tão sérios? Não me deixar preocupada? Vocês estão me deixando mais nervosa ainda! O que houve? É o meu pai?
Marcos: O seu pai...
Julieta (começa a sair lágrimas): O que aconteceu com ele?... (grita) Anda! Me fala! Fala! (chora).
Marcos (sério): Julieta... Sente-se. É melhor para você.
Julieta (agressiva): Eu não quero me sentar! Fale de uma vez!
Marcos: Bem é que...
Júlio (direto): Seu pai sofreu um acidente.
Ela entrava em choque.


FIM DO CAPÍTULO 6.

AUTOR: JULIANO NOVAIS.

ESSA SEMANA!

VOCÊ VAI SABER QUEM É O VILÃO

DESSA NOVELA!

E ELE JÁ ESTÁ NO ELENCO...

QUEM SERÁ?

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