Boas novas para quem gosta de séries ambientadas em tribunais. E também para quem é fã de suspense.
E ainda para os que se emocionam com a temáticas relacionadas a família. “The goodwife — Pelo direito
de recomeçar” abraça tudo isso e mais um pouco. O programa que estreia no Universal em novembro conta a história de Alicia Florrick (Julianna Margulies), advogada brilhante que volta ao mercado de trabalho depois
de anos afastada, dedicada à família.
O marido dela (participação de Chris Noth, o Mr. Big de “Sex and the city”) é um ex-procurador que está preso por causa de um escândalo sexual. Alicia tem dois filhos que precisa sustentar e conta com a sogra para manter a ordem doméstica enquanto batalha — literalmente — para ganhar um caso que parece perdido e, com isso, conseguir uma vaga num escritório de advocacia. O ambiente profissional é o mais competitivo possível e ela enfrenta algumas constatações complicadas. A mais cruel delas é a de que está há 15 anos longe dos tribunais, envelheceu e vai competir com quem é mais jovem.
“The goodwife” tem muitos trunfos. É eletrizante, o desempenho de Julianna Margulies convence e o roteiro abraça temas tão diversos que é capaz de capturar a atenção de vários públicos. Trata-se de uma história de superação sem mágica, através do esforço, uma espécie de louvação aos valores mais preciosos da sociedade americana. A heroína não é uma garotinha que se mistura a uma multidão de outras mocinhas da teledramaturgia. Trata-se de uma mulher madura. O retrato de seu cotidiano, cheio de pequenos dramas práticos e de impasses emocionais de grande densidade, promete ganhar o público feminino.
Além do bom roteiro, “The goodwife” é bem-feita. Quando o primeiro episódio acaba, dá vontade de ver mais.
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