segunda-feira, 26 de outubro de 2009

--- CRIME PASSIONAL ---



Décimo Sexto Capítulo


Escritório de Carlos Nogueira...
Já comunicado dessas novas informações por Cláudia, o advogado agia misteriosamente.
Carlos Nogueira (no telefone): Alô... Ela saiu da prisão faz alguns dias... Sim, liberada mais cedo por bom comportamento... Ela já sabe de tudo... Clementino contou-lhe toda a história. O que devo fazer?
Fernanda (ironiza): Sei... Não faça nada. Deixe o teatro continuar, pois agora o jogo está apenas começando...O advogado de Cláudia, não passava de um cúmplice de Fernanda em seu plano maléfico.

Mansão dos Toller...
Seguida pelos conselhos de Clementino, Cláudia segue em direção a mansão dos Toller, a procura de Marcelo... Chegando ao grande portão de entrada da área privada da família, ela é parada por seguranças.
Cláudia: Esperem! Deixe-me passar... Eu quero falar com Marcelo Toller!
Não conseguindo cumprir seu objetivo, logo ia embora, quando era surpreendida. Um carro chegava ao portão, que seguia a garagem da mansão. Dirigindo o automóvel, estava Marcelo, que ficava pasmo com a presença da mulher que até então, ele achava que era Fernanda.
Marcelo (seriamente): O que você está fazendo aqui sua cretina?! Você está proibida de vir até minha casa! Na família que provocou tanta desgraça! É muita falta de caráter mesmo...
Cláudia (meiga): Espere. Por favor, me ouça. Eu não sou quem você pensa. Meu nome é Cláudia Issa Toller. Me dê uma chance de explicar tudo...
Convencido pela voz suave de Cláudia, ele liberava os portões para ela entrar e conversarem, ainda que de forma suspeita.
Marcelo: Mas então? O que você quer? Qual vai ser a história dessa vez?
Cláudia: Não há história. É a verdade. Fiquei sabendo através de algumas informações, que eu não sou Fernanda. Que dizendo esse meu informante é minha irmã. Eu sou a Cláudia. Mas estou sabendo que perdi a memória e minha irmã gêmea me incriminou pelo seu assassinato. Mas ainda não compreendo muita coisa...
Marcelo (ironiza): Então você se diz ser Cláudia? Pode provar?
Cláudia (confusa): Bem... Não.Marcelo (ri): Está de brincadeira comigo... Por favor. Saia da minha casa! (dá as costas para ela).
Cláudia: Mas já que você não acredita. Confira você mesmo... A conta do exterior do seu irmão, que ninguém tinha acesso, á não ser ele e sua esposa Fernanda...
Marcelo: E o que tem isso?
Cláudia: A conta foi fechada. E transferida para Viena. Onde F...
Marcelo (gritando): Chega! Pare! Saia da minha casa agora! Eu não acredito em você e nessa história doentia!
Cláudia: Está bem. Mas acredito que no quarto de seu irmão, você encontre á resposta...Marcelo (gritando): Sai!

Delegacia...
Era um dia normal na delegacia onde Lauro Kalid trabalhava. Na hora de um breve intervalo, seu ajudante policial iniciava a conversa.
Policial: Detetive... Não sei se você está sabendo... Mas aquela detenta que você tanto implicava, está liberada.
Lauro: De quem você fala?
Policial: Da Fernanda Toller...
Lauro: Ah sim! Aquela lá é fogo mesmo. Conheço aquele tipo... Se finge de santo... Dizem estarem arrependidos... Mas o que caso dela nunca vi igual! Dizer que não é Fernanda, mas sim a irmã Cláudia, e inventar uma história mirabolante, foi demais!
Policial: Acredita na inocência dela?
Lauro: Para ser sincero tenho minhas dúvidas. Por um lado, ela parece estar mesmo falando a verdade, mas minha experiência diz outra coisa. Aqueles olhos dela... (volta a si) Para mim é uma golpista mesmo!
Policial: Mas acha que ela seria capaz de fazer algo contra as pessoas que testemunharam contra ela?
Lauro: Eu sinceramente não sei...
--- Mau ele sabia que Cláudia falava a verdade, mas sua situação só pioraria a partir de agora ---

Ruas de São Paulo...
Já chegava a noite e Clementino carregava as sacolas de supermercado, enquanto voltava para seu pequeno apartamento. Logo percebia que naquelas ruas escuras, era seguido por um homem de capa preta, totalmente coberto. Clementino seguia andando cada vez mais rápido e ágil, e percebia que na proporção que corria, o anônimo acompanhava sua velocidade. Ele começava a suar de preocupação, enquanto olhava para trás mais desesperado, no momento em que se via encurralado em um beco. O misterioso homem se aproximava.
Clementino (espantado): Quem é você?! O que quer?!
Anônimo (sério): Mensagem para você... (colocava o celular em seu ouvido)
Fernanda (no celular e irônica): Olá meu querido e “fiel” empregado. Como vão as coisas?
FIM DO CAPÍTULO 16.
AUTOR: JULIANO NOVAIS.

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