Décimo Sétimo Capítulo
Clementino: Fernanda?! Então é você mesmo...
Fernanda: Ora, surpreso? (ri). Você achou mesmo que deixei de acompanhar seus passos, com quem você fala e até mesmo os segredos que você contava?
Clementino (nervoso): Do que está falando?
Fernanda (ironiza): Não se faça de bobo Clementino... Você contou muitas coisas á quem não devia. Que coisa feia hein?
Clementino: Então você já sabe...
Fernanda: Exatamente.
Clementino: Pode fazer o que quiser comigo! Não pode ferir minha família! Agora só sou eu!
Fernanda (ironiza): Olha que é só você mesmo viu? Afinal, sua irmã morreu de envenenamento e sua neta... Coitada... Morreu assassinada juntos aos tios numa casinha minúscula no Nordeste. Uma pena não é?
Clementino (chorando): Então, foi você que provou a morte da minha irmã! E ainda por cima matou minha neta por quem eu tanto temia! Meu Deus Fernanda! Por quê?!
Fernanda: Todos nós temos que pagar um preço Clementino... São os juros da vida... E adivinha só? Você é o próximo... (desliga o telefone).
Naquele momento, o homem misterioso de casaco preto carregava o revólver, se afastava de Clementino, e lhe acertava 3 tiros no beco escuro. Após isso, o silêncio era profundo...
Apartamento de Cláudia...
Era noite, Carlos chegava ao humilde quarto alugado por Cláudia, para saber das novidades sobre o caso que assumia como advogado.
Carlos Nogueira: E então Cláudia? Como foi sua conversa com Marcelo Toller? O convenceu de que é inocente?
Cláudia (desanimada): Não aconteceu muita coisa. Mas esclareci á ele sobre a conta fechada e sua transferência para Viena. Mas eu não agüento mais isso! Algumas pessoas me olham na rua e me reconhecem se afastam de mim, achando que sou essa minha irmã Fernanda... Marcelo é nossa única esperança para se unir á nós. Porém, se isso não ocorrer estou perdida! (ela se joga nos braços do advogado chorando).
Podia perceber que aquele abraço causava uma sensação de paixão de Carlos Nogueira pela cliente Cláudia. Mas ele tinha que cumprir com sua meta estabelecida por Fernanda.
Carlos Nogueira: Acalme-se Cláudia. Tudo dará certo. Sente-se, que lhe trarei um copo de água.
Cláudia (enxugava as lágrimas): Ok...
O advogado colocava um sonífero no copo e entregava a ela.
Carlos: Aqui está.
Cláudia: Obrigada. Sabe... Você é muito mais que um advogado. Está sendo um verdadeiro amigo...
Ele olhava com pena, após tão belas e elogiadas palavras. Logo após de beber, Cláudia caia lentamente em um sono profundo, até ficar totalmente inconsciente. Nesse instante, Carlos colocava o revólver usado por um assassino de aluguel para matar Clementino, e assim incriminá-la. Após certo tempo, ele tirou a arma das mãos dela, escondendo o objeto em uma das gavetas do apartamento. Logo, ele saia sutilmente dali.
No outro dia...
Passava-se o dia e Cláudia despertava-se no sofá, sozinha. Enquanto acordava, ouvia batidas fortes e repentinas na porta e corria para atender, quando estranhava.
Cláudia: Quem são vocês?
Lauro (ri): Acredito que não precisamos fazer apresentações dona Fernanda. Conhecemos-nos há muitos anos...
Cláudia: Me desculpe, mas eu não o conheço.
Lauro (ironiza): Vai bancar a difícil não é? Pois também faremos do modo mais difícil! (mostra o distintivo) Meu nome é Lauro Kalid, sou detetive e estou cuidando do caso da morte de Clementino. Posso entrar dona Fernanda Da La Vega? Ou prefere ir presa?Cláudia ficava espantada com a notícia...
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