domingo, 27 de setembro de 2009

Nos braços de Manoel Carlos, Jayme Monjardim, Taís Araújo...

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Viver a Vida mal começou e estou viciado na trama de Manoel Carlos. Adorei praticamente tudo nos primeiros capítulos da novela. Tirando a abertura, que não melhorou em nada depois de alguns ajustes, me joguei nos braços de Manoel Carlos sem medo de ser feliz. A fotografia deslumbrante, uma característica do trabalho do diretor Jayme Monjardim, casou perfeitamente com o texto inspirado de Maneco. O casamento deles já havia dado certo em Páginas da Vida (2006) e este ano na microssérie Maysa Quando Fala o Coração. Mas agora, atinge o ápice. É verdade que sou um pouco suspeito para falar dos dois. Algumas tramas escritas por Maneco estão entre as minhas favoritas: Maria Maria (1978), (1978), A SucessoraBaila Comigo (1981), Viver a Vida (a minissérie da Rede Manchete, de 1984), (1997) e Por Amor (1997) e Laços de Família (2000). Sem falar em outras produções inesquecíveis do novelista, como Sol de Verão (1982), Felicidade (1991), História de Amor (1995), Presença de Anita (2001), Mulheres Apaixonadas (2003) e Maysa - Quando Fala o Coração. É impossível não citar também Água Viva (1980), que ele ajudou Gilberto Braga a escrever, e o seriado que revolucionou a TV brasileira: Malu Mulher (1979). Com um currículo desses na literatura, Maneco já seria um imortal da Academia Brasileira de Letras... Com Jayme Monjardim não é diferente. Ele sempre fez cinema na televisão e seu melhor trabalho é A Casa das Sete Mulheres (2003), uma obra-prima em todos os quesitos. Mas são de Jayme também maravilhas como Maysa - Quando Fala o Coração, Aquarela do Brasil (2000), Terra Nostra (1999), Chiquinha Gonzaga (1999), A História de Ana Raio E Zé Trovão (1990) e Pantanal (1990). Está bom pra você? E quando se aventurou no cinema fez bonito também. Olga (2004) é um filme honesto e emocionante. Então, é inevitável que minha expectativa com relação à Viver a Vida esteja quase chegando em Saturno. O bom é que a novela vem correspondendo.

Não vou me prolongar muito para falar do elenco incrível. Mas não tenho como deixar de fora Taís Araújo, Lilia Cabral e Mateus Solano... Taís nunca esteve tão linda e deu a Helena um tempero que só ela tem. Helena é elegante sim, como toda modelo, mas é faceira como só Taís sabe ser. A atriz está tão bem que até mesmo o improvável par romântico - por causa da grande diferença de idade - com José Mayer está dando super certo. Sobra química entre os dois. E a cena do confronto entre Helena e Tereza (Lilia Cabral)? Foi de arrepiar. Era uma luta desigual, já que Helena esbanjava alegria por seu casamento, enquanto Tereza tentava despejar na moça seus 30 anos de infelicidade e amargura. E as duas brilharam intensamente. Lilia é um monstro né? Para ela não tem papel grande ou pequeno, brilha sempre. Curti muito também o trabalho de Mateus Solano, que imprimiu características bem distintas para os gêmeos Jorge e Miguel. E me surpreendi ainda com Alinne Moraes, perfeita como a mimada Luciana. Alinne tem um grande desafio pela frente, depois que sua personagem ficar tretraplégica. Vamos ver como ela se sairá! Vale destacar por fim Bárbara Paz (intensa), Natália do Vale (sempre maravilhosa) e os quase desconhecidos Nelson Baskerville (Leandro) e Marcelo Arioldi (Gustavo). Já a novata Aparecida Petrowsky estava exageradíssima, mas, nos dois últimos capítulos, segurou a onda e mostrou que tem potencial para ser uma grata revelação. Lica de Oliveira é o ponto negativo. Na pele de Edith, a mãe de Helena, ela parece que está declamando o texto e não interpretando. Espero que seja apenas uma questão de ajuste de atuação/direção. Vamos aguardar porque Giovanna Antonelli está chegando aí. E isso não é pouco!


Por Jorge Brasil

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