As novelas das sete e das oito da Globo passam pelos seus piores momentos nesta década. Ambas registram as menores audiências dos respectivos horários nos últimos dez anos na Grande São Paulo, principal mercado do país.
Viver a Vida, a atual das oito, tende a bater recorde negativo até seu final, previsto para maio. Com 120 capítulos já exibidos, registra média de 34,7 pontos na Grande São Paulo, abaixo de todas as novelas das oito apresentadas desde 2000, quando essas produções tinham o mesmo número de episódios (veja quadro acima). A obra de Manoel Carlos registra também a menor participação no total de televisores ligados: 55,1%.
A análise do desempenho das novelas das oito ao longo dos últimos anos mostra claramente uma decadência do produto, sem que as principais concorrentes da Globo (SBT e Record) consigam tirar proveito.
Tanto o SBT (de 2000 a 2003) quanto a Record (em 2008) chegaram a dar até 15 pontos no horário da novela das 21h da Globo, mas não conseguiram se sustentar nesse patamar. Hoje, mesmo com Viver a Vida em baixa, Record e SBT marcam 7,7 e 7,8 pontos no horário, respectivamente.
O Clone (que estreou em 1 de outubro de 2001, portanto, na mesma época do ano que Viver a Vida), tinha 43,2 pontos até o capítulo 120. SBT (com 14,7) e Record (com 3,6) somavam 18,3 pontos no horário. Agora, apesar de Viver a Vida registrar 8,5 pontos a menos do que o Clone, Record e SBT somam “apenas” 15,5 pontos.
O que aconteceu? Uma fuga de telespectadores da TV aberta é a resposta. Nos primeiros 120 episódios de O Clone, o total de televisores ligados era de 70%. Hoje, é de 63%. Na época da trama de Gloria Perez, os chamados outros aparelhos (videogames, videocassetes, DVD players, computadores conectados a televisores) e canais UHF ou de circuitos internos de vídeo somavam 3,4 pontos. Hoje, respondem por 9,6 pontos. Ou seja, atraem quase o triplo de telespectadores.
No horário da novela das sete, o cenário não é muito diferente. Há três semanas no ar, Tempos Modernos tem média de 23,7 pontos, inferior a Bang Bang (2005), outrora considerado um grande “fracasso”, abaixo até ao que a Globo considera satisfatório para a novela das seis. Mas a participação de Tempos Modernos no total de televisores ligados (43,2%) não é muito inferior ao do início de Caras e Bocas. Em suas três primeiras semanas, a recém-encerrada novela de Walcyr Carrasco registrava 27,4 pontos e 44,6% de participação no total de televisores ligados, que caíram de 61% em abril de 2009 para 55% em janeiro de 2010.
Daniel Castro - R7.com
Viver a Vida, a atual das oito, tende a bater recorde negativo até seu final, previsto para maio. Com 120 capítulos já exibidos, registra média de 34,7 pontos na Grande São Paulo, abaixo de todas as novelas das oito apresentadas desde 2000, quando essas produções tinham o mesmo número de episódios (veja quadro acima). A obra de Manoel Carlos registra também a menor participação no total de televisores ligados: 55,1%.
A análise do desempenho das novelas das oito ao longo dos últimos anos mostra claramente uma decadência do produto, sem que as principais concorrentes da Globo (SBT e Record) consigam tirar proveito.
Tanto o SBT (de 2000 a 2003) quanto a Record (em 2008) chegaram a dar até 15 pontos no horário da novela das 21h da Globo, mas não conseguiram se sustentar nesse patamar. Hoje, mesmo com Viver a Vida em baixa, Record e SBT marcam 7,7 e 7,8 pontos no horário, respectivamente.
O Clone (que estreou em 1 de outubro de 2001, portanto, na mesma época do ano que Viver a Vida), tinha 43,2 pontos até o capítulo 120. SBT (com 14,7) e Record (com 3,6) somavam 18,3 pontos no horário. Agora, apesar de Viver a Vida registrar 8,5 pontos a menos do que o Clone, Record e SBT somam “apenas” 15,5 pontos.
O que aconteceu? Uma fuga de telespectadores da TV aberta é a resposta. Nos primeiros 120 episódios de O Clone, o total de televisores ligados era de 70%. Hoje, é de 63%. Na época da trama de Gloria Perez, os chamados outros aparelhos (videogames, videocassetes, DVD players, computadores conectados a televisores) e canais UHF ou de circuitos internos de vídeo somavam 3,4 pontos. Hoje, respondem por 9,6 pontos. Ou seja, atraem quase o triplo de telespectadores.
No horário da novela das sete, o cenário não é muito diferente. Há três semanas no ar, Tempos Modernos tem média de 23,7 pontos, inferior a Bang Bang (2005), outrora considerado um grande “fracasso”, abaixo até ao que a Globo considera satisfatório para a novela das seis. Mas a participação de Tempos Modernos no total de televisores ligados (43,2%) não é muito inferior ao do início de Caras e Bocas. Em suas três primeiras semanas, a recém-encerrada novela de Walcyr Carrasco registrava 27,4 pontos e 44,6% de participação no total de televisores ligados, que caíram de 61% em abril de 2009 para 55% em janeiro de 2010.
Daniel Castro - R7.com
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