quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Especial Dó Ré Mi Fábrica vai ao ar próxima quarta

Um menino paupérrimo, morador de um lixão municipal, se une ao dono de uma fábrica de instrumentos musicais para lá de inusitados, a exótica Dó-Ré-Mi-Fábrica, para tentar salvar da falência a empresa. Esse é o enredo de “Dó-Ré-Mi-Fábrica”, especial de final de ano que a Globo exibe no dia 23 de dezembro, após “Viver a Vida”.

Estrelada por Lázaro Ramos, que na história vive os gêmeos Ludovico e Arquimedes, a produção aposta, ainda, na performance de Maicom, garoto de 12 anos descoberto na internet por João Falcão, responsável pela concepção musical do especial. “Depois que assisti ao vídeo do Maicom cantando ‘Menino de Rua’ no You Tube, vi que ele era perfeito para interpretar o personagem Tom ao lado do Lázaro no especial”, lembra João Falcão.

É a partir do encontro do sofrido Tom com o criativo Ludovico que a história, escrita por Péricles Barros e dirigida por Denise Saraceni e Flávia Lacerda, começa a se desenrolar. Tudo tem início quando a mais recente criação de Ludovico, a guitarra de uma corda só, literalmente cai do céu sobre os pés do garoto. Fascinado pelo incomum instrumento, Tom passa a tirar sons dele e tenta seguir a carreira artística. “O especial fala sobre o direito da criança de sonhar e realizar seu sonho”, define Denise Saraceni.

Mesmo disposto a seguir o sonho de ser artista, Tom enfrenta a desaprovação da mãe, a descrente Elizeth, interpretada por Ana Paula Bouzas, que corta um dobrado para dar o que comer aos filhos. E, por conta disso, diz a Tom que “arte não enche barriga”. O que podia ser um desestímulo para o menino, no entanto, vira uma questão de honra. Ainda mais depois que ele se deixa levar pela conversa do pseudo-empresário Zanata (Chico Diaz), que explora o talento do menino.
Apesar do aspecto asqueroso do personagem, que fisicamente tem a ver com o Curinga, do filme “Batman”, Chico o defende. “A questão da maquiagem, da cara meio desbotada do Zanata me remeteu ao Curinga. Mas o meu papel não tem as possibilidades que o Curinga tinha de ser o vilão. Acho que aqui, nessa dramaturgia, o vilão e o não vilão o Lázaro vive”, argumenta Chico Diaz.

O vilão e o “não vilão” a que Chico se refere são os gêmeos interpretados por Lázaro: o original inventor Ludovico – que vive o drama de não agradar ao mercado com os esquisitos instrumentos que cria -, e o arrogante e egoísta Arquimedes – que, por invejar a criatividade do irmão, prefere ver a Dó-Ré-Mi-Fábrica produzindo instrumentos convencionais.

É com a ajuda do pequeno Tom que Ludovico consegue provar a originalidade de seus instrumentos e salvar a empresa. “Os dois são vaidosos. Um tem a vaidade de ser um grande administrador e de conseguir vender muito. E o outro de inventar instrumentos inusitados”, compara Lázaro, que se derrama em elogios à sua participação no especial. “Esse trabalho teve uma cenografia encantadora, um figurino incrível e um texto cheio de musicalidade. Só posso agradecer por ter sido escalado pela Flávia Lacerda e pelo João Falcão, com quem trabalhei em ‘Sexo Frágil’”, derrete-se o ator baiano.

Assim como ele, Nathália Dill, que na história encarna a simpática secretária dos gêmeos, se diz fascinada com a produção voltada para o público infantil. Recém-saída de “Paraíso”, onde deu vida à mocinha Maria Rita, Nathália adorou a experiência de trabalhar para crianças e, principalmente, de atuar ao lado de Lázaro Ramos. “Foi um trabalho especial, que me fez sair um pouco da realidade. Vi que não tem nada mais gratificante do que trabalhar para o público infantil”, declara a atriz, garantindo que o especial tem tudo para agradar não só aos pequenos como também aos adultos. “Quando a arte é consistente e interessante, ela atinge todo mundo”, acredita ela.

1 comentários:

Unknown disse...

Eu sinceramente não gostei do Especial de Natal desse ano, fraco, sem graça e não me causou emoção alguma.
Um milhão de vezes o Especial sobre D. Pedro II do ano passado, aquele sim me emocionou, tanto me fez sorrir, quanto me levou às lágrimas, simplesmente Inesquecível !
Foi tudo perfeito no Natal do Imperador, cenários, atores, atuação, história, enfim, tudo maravilhoso.
A atuação do menino que viveu D. Pedro II criança então, foi explêndida, quanta personalidade, sensibilidade e beleza ele emprestou ao personagem; Aquilo sim é que foi Especial de Natal.
Para esse dou nota 6,0 para o do Imperador, dou nota 9,8.
Gostaria de rever na Globo esse Especial de Natal do Imperador, merece !
Um beijo da Dani de Florianópolis-

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