Dois anos atrás estreava a Record News, braço em UHF da Record que substituiu a Rede Mulher. Sete milhões de reais em investimentos e, dois anos depois, o ibope do canal noticioso ainda está perto de zero: 0,22 ponto de ibope na Grande São Paulo, contra 0,33 que a rede Mulher alcançava em seus estertores.
Do ponto de vista estatístico, tais índices representam o chamado “traço de ibope”. São programações cujo público é virtualmente nulo.
Do ponto de vista numérico, é verdade que a Record News tem mais telespectadores do que a Globo News: 27 mil contra 16 mil telespectadores/minuto. A questão é que a primeira é uma emissora aberta, que pode ser captada por qualquer aparelho de TV, e a segunda só pode ser sintonizada por quem paga, ou tem parabólica.
Do ponto de vista comparativo, a MTV tem 0,23 ponto, a Record News vem a seguir com 0,22, e o Canal 21 (arrendado pela Igreja Mundial do Poder de Deus) tem 0,16.
No final de 2007, após um mês no ar, a Net fechou a Record News e passou a cobrar (R$ 3,90) para sua inclusão nos pacotes de assinantes. A concorrente também cobra o mesmo, e a Sky não distribui o canal.
Outro lado
Sobre o assunto desta coluna, a Central Record de Comunicação divulgou a seguinte nota:
“A Record News, como primeira e única rede de televisão aberta a oferecer notícia e informação 24 horas por dia, atinge todos os objetivos desde que foi lançada. Conquista público que não precisa pagar para ficar informado e atingiu equilíbrio financeiro. Os investimentos vão continuar e a rede ainda espera que as distribuidoras de TV paga ofereçam a Record News para todos os assinantes, e não para menos de 12% de sua base de clientes.”
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