terça-feira, 4 de agosto de 2009

Você vê agora "A OUTRA", capitulo 17º. Um pouquinho mais cedo que o costume.

CAPITULO 017 – Marcelo se vinga de Suzana.


GALPÃO ABANDONADO. NOITE.

Marcelo pressiona Suzana, para que ela conte o que está aprontando. Suzana jura não estar aprontando nada e chora desesperadamente.


Suzana (chorando): (...) Eu juro!... Eu não to aprontando nada! Acredita em mim...


Marcelo enfia a arma atrás de sua calça. Ele então pega Suzana pelo colarinho de sua blusa e a levanta do chão.


Marcelo (raivoso e violento): Não vai falar?!... Tudo bem. Tudo certo... Então eu vou te dar uma liçãozinha pra você nem pensar em fazer nada contra mim...

Suzana (chora ainda mais): Não Marcelo! Por favor!... Não me bate!...


Marcelo não tem piedade de Suzana. Ele desfere vários tapas em seu rosto, até que ela acaba caindo no chão, com o canto da boca sangrando.


Suzana (sem forças): Ai... Ai minha boca... Eu to sangrando!... Para Marcelo... Para...


Marcelo vai até seu carro e abre o porta – luvas, de lá ele tira um soco inglês, que coloca em uma das mãos.


Suzana (desesperada e com medo): O que é isso?!...

Marcelo (cinicamente): Um soco inglês. Nunca viu?... É com isso aqui que eu vou quebra tua cara e todos os dentes da tua linda boquinha.

Suzana (sem forças tenta gritar): Socorro!... Ele ta doido... Ele quer me matar... Alguém me ajuda!


Suzana tenta levantar para correr, mas Marcelo consegue segura - lá a tempo.


Marcelo (ao ouvido dela): Foge não, o melhor da festa começa agora!


Marcelo da um soco com toda a força na face de Suzana. Ela cai no chão inconsciente.



RUA ESCURA. NOITE.

O Maverick preto vem a toda velocidade na direção de Dom Lauro, ele fica sem ação, na última hora ele pula para a calçada e cai no chão. O Maverick segue pelo breu da noite sem parar, ele desaparece na bruma. Lauro ao cair no chão acaba ralando o cotovelo.


Dom Lauro (em choque): O que foi isso?!... Seja o que aconteceu, a pessoa que dirigia esse carro tinha a intenção de me matar... (levanta-se) Agora além deu estar com um tiro no braço, ganhei o raladinho de brinde... Droga! Eu preciso sair daqui e o mais rápido possível...


Lauro caminha por alguns metros na calçada, então ele para e uma luz vem a sua mente. Uma idéia que Lauro até então considerava inviável começa a martelar. Ele encosta-se a parede e respira fundo.


Dom Lauro (com a respiração forte): Não... Isso não!... Que idéia tola a minha, isso seria quase uma piada!... Não, não, não... Deus do céu! Será que a minha esposa seria capaz de me matar?!... Será que meus dias estão contados?!... Bem que o Laércio me disse, “uma mulher traída é pior que o demônio”. (respira fundo) Agora eu começo a acreditar e temer essa idéia de que mulheres traídas são capazes de tudo!...


Lauro entra num pequeno edifício residencial, edifício Roma.

UMA PERGUNTA INTRIGANTE: SILVINHA NÃO MORAVA NAQUELE LOCAL E NEM NENHUM AMIGO DE LAURO. MAS ENTÃO QUEM MORARIA ALI?...



MANSÃO DOS MAYER, COZINHA. NOITE.

Zé Carlos, motorista dos Mayer, adentra a cozinha pela porta dos fundos. Tudo está muito escuro, ele acende uma das luzes, logo depois com uma expressão paralisada encosta-se á pia. Zé Carlos toma um copo d’água, respira fundo, seu olhar está perdido. Lucélia aparece na cozinha assustando e surpreendendo Zé.


Zé Carlos (assustado): Que susto Lucélia!...

Lucélia (irônica): Eu te assustei?!... Deixa disso Zé, um homenzarrão desse tamanho se assustar!... (abre a geladeira) Eu só vim beber um copo d’água.

Zé Carlos (perto da porta): Eu já estava de saída...

Lucélia (estranhando): “PERA” ai Zé!... Onde você estava até essa hora?...

Zé Carlos (enrola-se): Ora!... Eu... Eu... Não estava em lugar algum!

Lucélia (estranha ainda mais): Como assim?! Você ainda está com o uniforme, e ninguém pediu seus serviços agora noite. Essa historia ta bem estranha, não acha?

Zé Carlos (raivoso): Como você é venenosa. O que, que é?!... Vai querer controlar minha vida agora?!... Se enxerga vai Lucélia! Cuida da sua vida que você ganha mais. Cuidar da vida dos outros pode ser muito perigoso.

Lucélia (cinicamente): Isso foi uma ameaça?!... Vai me matar?! (séria) Toma cuidado cara. Você trabalha aqui há pouco tempo, ninguém confia muito em você ainda...


Zé Carlos é tomado por um ódio mortal. Ele não pensa duas vezes e voa no pescoço de Lucélia. Zé aperta a garganta da governanta da família com toda a força.

Zé Carlos (com olhar fuzilante): Cuidado, muito cuidado com o que fala... Pra você morrer é dois palitos, ninguém vai sentir sua falta... Ordinária!


Zé joga Lucélia no chão e sai da cozinha. A garrafa de água se estilhaça e ela treme de medo e de ódio.



GALPÃO ABANDONADO. NOITE.

RIO DE JANEIRO...

Marcelo larga Suzana no chão, ela está inconsciente. Ele olha para o corpo dela com um prazer sado masoquista, seu olhar brilha.


Marcelo (voz suave): Eu não queria fazer isso com você benzinho, mas você foi desobediente comigo e isso me tira do sério. (ri demoniacamente) Agora você ta como é, um mostro!... Fica ai descansa um pouco, depois pede um táxi... Ah! Não vai da pra você pedi táxi, que pena! (abre a bolsa dela e pega todo o dinheiro) Esse trocadinho aqui eu vou levar... (entrando no carro) Sorte em Suzaninha! Fica na fé!


Ele acelera o carro e sai a toda velocidade do galpão. Suzana fica estirada no chão de barriga pra baixo, logo ela vira pra cima. Seu rosto está desfigurado e ensangüentado.


Suzana (sem forças): Socorro... Socorro...


* A imagem congela, uma mira telescópica aparece e ao som de um tiro a tela se estilhaça como vidro decretando fim do capitulo. *

FIM DO CAPÍTULO 17.

NOVELA DE.:.GUSTAVO MORAES.



REALIZAÇÃO:







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