Tranquilidade e uma certa malemolência tão atribuída aos baianos são marcas aparentes em Emanuelle Araujo. Com um discurso pontuado por frases contemplativas, a própria atriz e cantora admite que leva a vida de maneira serena. “Acredito que as coisas são como têm de ser. Outro dia, uma colega falou: ‘nossa, você não fica estressada’. Não fico porque acredito muito na sincronicidade do universo”, argumenta.
O espírito sem agitação é muito bem-vindo em mais uma investida televisiva da atriz e cantora, que se divide entre as gravações como a mau-caráter Heloísa de”Cama de Gato” e as apresentações da banda Moinho. “A gente arruma a agenda de shows com a consciência de que eu estou na novela. Vez por outra também consigo uma data com a produção. Então, precisa ter jogo de cintura”, diz, aos risos.
Convidada para a trama pelo diretor Ricardo Waddington –com quem já havia trabalhado em “Pé na Jaca” e”A Favorita”–, Emanuelle dá vida a um tipo bastante desprezível. Sempre disposta a servir de escada para as maldades de Verônica, vilã interpretada por Paola Oliveira, a personagem não vê problemas em ser cruel com quem atravessa seu caminho.
“Ela tem essa coisa da vilania de uma forma bastante irônica, meio divertida. Ela faz tudo o que mandam simplesmente porque acredita que tem de fazer”, observa. Os poucos momentos leves de Heloísa aconteceram ao lado de Tião, vivido por Aílton Graça, e devem se repetir ao lado do gentil Nuno, de Rainer Cadete, que começa a demonstrar interesse na morena.
“Acho que, talvez, a salvação da Heloísa seja um grande amor. Quem sabe, desse jeito, ela não cedesse tanto a esse lado sombrio da história”, aposta a atriz, que tem contrato com a emissora até 2012.
Você está na sua quarta novela. Sente-se mais segura hoje em dia?
É claro que, no início, era uma linguagem absolutamente nova para mim –até porque eu venho de teatro. Só que é algo que, desde o princípio, me seduziu. Sempre tive uma vontade muito grande de aprender e um prazer muito grande em estar descobrindo aquela linguagem. Me sinto, sim, mais segura hoje, com mais noção de como funcionam as coisas. Mas cada trabalho continua sendo um aprendizado, por mais que eu esteja mais confortável.
Suas três últimas novelas foram praticamente seguidas. Como você avalia sua trajetória? As coisas aconteceram no tempo certo?
Com certeza. Acho que, principalmente, aconteceram no tempo de aprendizado. Todos esses trabalhos, até por serem consecutivos, se tornaram um grande aprendizado para mim. Pude construir personagens absolutamente diferentes, lidar com produções diferentes, aprender com os grandes atores com quem eu contraceno. Inclusive, percebo o quanto isso me acrescenta no todo, inclusive com o Moinho.
A Heloísa é uma personagem bem invejosa e que apronta bastante. Como está sendo a repercussão do público?
O pessoal briga. Parece folclore, mas acontece. Outro dia, estava na fila do supermercado e levei uma bronca de uma senhora. Tem gente que acompanha a novela e mistura, um pouco, realidade com ficção. Mas acho muito divertido, porque até me intriga essa coisa de como o comportamento de uma personagem que faz as coisas contra a mocinha gera uma repercussão –às vezes, até maior do que eu esperaria. Acho isso intrigante.
O espírito sem agitação é muito bem-vindo em mais uma investida televisiva da atriz e cantora, que se divide entre as gravações como a mau-caráter Heloísa de”Cama de Gato” e as apresentações da banda Moinho. “A gente arruma a agenda de shows com a consciência de que eu estou na novela. Vez por outra também consigo uma data com a produção. Então, precisa ter jogo de cintura”, diz, aos risos.
Convidada para a trama pelo diretor Ricardo Waddington –com quem já havia trabalhado em “Pé na Jaca” e”A Favorita”–, Emanuelle dá vida a um tipo bastante desprezível. Sempre disposta a servir de escada para as maldades de Verônica, vilã interpretada por Paola Oliveira, a personagem não vê problemas em ser cruel com quem atravessa seu caminho.
“Ela tem essa coisa da vilania de uma forma bastante irônica, meio divertida. Ela faz tudo o que mandam simplesmente porque acredita que tem de fazer”, observa. Os poucos momentos leves de Heloísa aconteceram ao lado de Tião, vivido por Aílton Graça, e devem se repetir ao lado do gentil Nuno, de Rainer Cadete, que começa a demonstrar interesse na morena.
“Acho que, talvez, a salvação da Heloísa seja um grande amor. Quem sabe, desse jeito, ela não cedesse tanto a esse lado sombrio da história”, aposta a atriz, que tem contrato com a emissora até 2012.
Você está na sua quarta novela. Sente-se mais segura hoje em dia?
É claro que, no início, era uma linguagem absolutamente nova para mim –até porque eu venho de teatro. Só que é algo que, desde o princípio, me seduziu. Sempre tive uma vontade muito grande de aprender e um prazer muito grande em estar descobrindo aquela linguagem. Me sinto, sim, mais segura hoje, com mais noção de como funcionam as coisas. Mas cada trabalho continua sendo um aprendizado, por mais que eu esteja mais confortável.
Suas três últimas novelas foram praticamente seguidas. Como você avalia sua trajetória? As coisas aconteceram no tempo certo?
Com certeza. Acho que, principalmente, aconteceram no tempo de aprendizado. Todos esses trabalhos, até por serem consecutivos, se tornaram um grande aprendizado para mim. Pude construir personagens absolutamente diferentes, lidar com produções diferentes, aprender com os grandes atores com quem eu contraceno. Inclusive, percebo o quanto isso me acrescenta no todo, inclusive com o Moinho.
A Heloísa é uma personagem bem invejosa e que apronta bastante. Como está sendo a repercussão do público?
O pessoal briga. Parece folclore, mas acontece. Outro dia, estava na fila do supermercado e levei uma bronca de uma senhora. Tem gente que acompanha a novela e mistura, um pouco, realidade com ficção. Mas acho muito divertido, porque até me intriga essa coisa de como o comportamento de uma personagem que faz as coisas contra a mocinha gera uma repercussão –às vezes, até maior do que eu esperaria. Acho isso intrigante.
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