UMA GRANDE HISTORIA DE PAIXÃO VEM AI...
“UM DIA O AMOR”, PRÓXIMO CARTAZ DAS 8 DA NOITE
“UM DIA O AMOR”, PRÓXIMO CARTAZ DAS 8 DA NOITE
MANSÃO DOS MAYER, NOITE...
Cristiano sorri ao ver Germana ao lado de sua amada.
Cristiano: Você gosta dela como uma filha, não é?...
Germana (recupera-se do susto): Gosto, sim... A Lidia é a filha que eu não tive... Eu gosto muito dela... Se Deus quiser vocês vão se casar e ter muitos filhos, e eu vou ajudar a cuidar deles...
Cristiano: E não vai demorar muito... Mas agora eu estou muito abalado, não tem sido fácil a minha vida... Graças aos céus que minha mãe está sendo feliz de novo... Ela encontrou um homem que a ama...
Germana: É impressão minha ou você acabou de ter alguma noticia ruim?
Cristiano (senta ao lado de Germana): Tive noticias arrasadoras... Mas não quero falar delas agora... Tudo que eu quero é pensar no futuro e no meu casamento com a Lidia.
APARTAMENTO RAQUEL, NOITE...
Raquel entra em sua casa com um olhar paralisado, ela tira suas luvas e as joga no chão. Logo depois ela passa a mão em sua boca para tirar o baton. Raquel começa a chorar.
Marcelo (vem até ela): Mas o que está acontecendo?... Que houve Raquel?...
Raquel abraça Marcelo com força e chora em seus braços.
Raquel: Não fala nada... Não me pergunta nada... Só me abraça... Me protege... Me protege deles... Eles querem me pegar...
Marcelo (intrigado): Eles quem cristão?... Quem quer te pegar?!
Raquel (com voz baixa & fora de si): Á policia... Eles estão atrás de mim... Querem me pegar... Não deixa eles me pegarem...
Marcelo (sentando Raquel no sofá): Raquel... Olha pra mim... Diz o que você aprontou...
Raquel: Eu matei, matei... Eu estou arrependida, eu não sou uma assassina... Mas a culpa não foi minha eu juro... Não foi minha... Marcelo não me abandona... Jura que fica comigo... Não deixa eles me pegarem...
Marcelo abraça Raquel com força, e a beija na testa em sinal de proteção.
ENQUANTO ISSO...
Cristiano se despede de Gina do lado de fora da mansão.
Gina: Fica frio Cris... Agora essa historia vai se esclarecer... Foca no seu casamento, não se deixe levar por esses últimos fatos...
Cristiano: Prometo que vou tentar... Agora eu não posso deixar você atravessar essa cidade sozinha, é perigoso... Dorme aqui.
Gina (sorri): Cris, nós não somos mais adolescentes... E outra eu sou corajosa, atravesso essa selva de pedra aqui em dois tempos... Até mais... Da um beijo na Lidia por mim...
Ela entra em seu carro e sai, enquanto Cristiano a observa cruzar o portão.
APARTAMENTO LAÉRCIO...
Gina coloca a chave na fechadura, mas logo percebe que a porta está aberta.
Gina (estranhando): A porta aberta?...
Ela entra e percebe que todas as luzes estão apagadas. Gina sente um pouco de medo.
Gina: Está bem... Isso só pode ser uma brincadeira do meu pai... Vai aparece!... Pai... Pai chega de gracinha... Olha só você já está me assustando...
Ela caminha na escuridão até a sala, quando escuta um barulho vindo da cozinha.
Gina (intrigada): Isso já está estranho demais... (grita) Quem está ai?!... Oh, eu sou da policia!...
Um revolver dispara na cozinha. Rapidamente, Gina, saca sua arma.
Gina (séria): Acabou a brincadeira...
Ela vai devagar até a cozinha.
Gina (grita): É melhor aparecer!... Senão eu atiro...
Um disparo é feito na direção dela, mas não a acerta. Gina então começa a atirar. As balas de sua arma acabam, e um silêncio sepulcral toma conta do lugar. A luz é restabelecida, mas Gina não vê ninguém.
Gina: O que está acontecendo?... Tinha alguém aqui... (grita) Pai!... Pai!
Ela volta à sala e se depara com o cadáver de seu pai no chão. Gina fica em choque.
Algumas horas depois o local está tomado por policiais. Gina é medicada por paramédicos dentro de uma ambulância. Jorge aproxima-se dela.
Jorge (solene): Meus pêsames Gina...
Gina (friamente): Como ele morreu?... Em?... Alguém pode me explicar?... (chora) Mataram meu paizinho... Mataram...
Jorge: Gina as provas são claras... O apartamento foi assaltado... A morte não foi premeditada. A hipótese mais forte é que seu pai reagiu ao assalto... (pensativo) Se o Leopardo ainda estivesse entre nós... Bom melhor deixar isso pra lá...
O corpo de Laércio sai do edifício em uma maca. Gina aproxima-se dele, e num ato afetivo ela o abraça pela última vez. Logo a chuva desaba em São Paulo.
* A imagem congela, uma mira telescópica aparece e ao som de um tiro a tela se estilhaça como vidro decretando fim do capitulo.*
NOVELA DE.:. GUSTAVO MORAES
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