terça-feira, 20 de outubro de 2009

---- CRIME PASSIONAL ---



Décimo Segundo Capítulo



Vendo que sua situação já era difícil de sustentar, ela saca o revólver.Matheus (assustado): Fernanda... O que você está pensando em fazer com isso?!
Fernanda (chorando): Eu...eu te amo! (atira três vezes).
Matheus (sangra se sustentando na parede, até cair no chão): Fernanda... Porque você fez isso?...
Fernanda (olhar diabólico): Até querido... Até talvez, nunca mais...
Matheus dava seu último suspiro e morre. Naquela hora, seu fiel empregado aparece.
Clementino: E então?
Fernanda (manchada com lágrimas e sua maquiagem): Está morto. Eu amava tanto ele...
Clementino: Quem ama madame, não mata...
Fernanda (séria): Não enche!
Clementino: Mas então, quais serão seus próximos passos?
Fernanda (arrumando as malas): A polícia logo vai chegar e a Cláudia vai está desmaiada com a arma na mão. Você e sua família, a Andréa e Deide, vão testemunhar dizendo que fui eu que matei Matheus porque achava que ele tinha uma amante.
Clementino: Mas falar que foi Fernanda? Você seria presa...
Fernanda: É aí que está à charada. Eu e Cláudia somos irmãs gêmeas. Então ela será presa em meu lugar, como se fosse eu realmente, por crime passional.
Clementino: E você? Qual será seu nome e para onde vai?
Fernanda: Agora eu sou Nayade Carvalho e Viena que me aguarde... É bom que os testemunhos sejam como o combinado. Porque se não, eu mato você e sua família!
Clementino: Ok, ok! Calma! Não precisa ameaçar!
Fernanda: Traga-a até aqui...


O servo empregado arrasta Cláudia, que se encontrava desmaiada, até o quarto para incriminá-la na cena do assassinato.
Fernanda: Ótimo. Tudo pronto?
Clementino: Sim madame.
Fernanda (saca a arma): Então até nunca mais! (atira).
Clementino (caído no chão sangrando e tonto): Porque você fez isso?
Fernanda: Você é a testemunha ocular. Viu tudo... Mas acabou sendo atingido pela assassina...
Clementino (suando): Mas e se eu morrer?
Fernanda: A partir daí não é problema meu. Agüente as próximas horas que a polícia logo, logo chega.

Mais Tarde...

Logo após Fernanda pegar o carro e dirige-se ao aeroporto rapidamente, Andréa entrava no quarto, quando estranhava os barulhos altos que viam do local.
Andréa (espantada): Meu Deus! Clementino meu irmão! (agacha-se) Você está vivo?
Clementino (suando e tonto): Chame... Chame a polícia...
Andréa: Ok. Tenha calma logo estarão aqui... (levanta-se)
Clementino (falando baixo): Espere. (puxa pela perna). Se eles perguntarem qualquer coisa, diga que você jogou um jarro de plantas na cabeça de Fernanda (aponta para Cláudia desmaiada). É para o nosso próprio bem...

Algumas horas depois...
As horas passam e após a chegada da polícia, aparecia o detetive Lauro Kalid.

Policial: Olá seu detetive.
Lauro (aperta a mão dele): Olá. O que houve aqui na mansão dos Toller?
Policial: Parece que a esposa, Fernanda Toller, matou o marido.
Lauro: Alguém viu o crime?
Policial: Claro. O empregado da casa... Um tal de Clementino Silva.
Lauro: Está certo. Vou falar com ele.
Policial: Falou. Ele está lá na ambulância.

Ele vai até a ambulância, onde encontra o empregado sentado com um curativo no braço, onde tinha levado o tiro.
Lauro: Olá senhor Clementino Silva, correto?
Clementino (cabeça baixa): Oi... Por favor, vá direto ao ponto.
Lauro: Está bem... Você viu a execução do crime?
Clementino (mentindo): Sim, sim. Eu tinha ouvido alguns barulhos vindo do quarto dos patrões, e quando fui olhar, lá estava o senhor Matheus caído no chão dando seus últimos suspiros enquanto a Clá... Quer dizer Fernanda estava com a arma na mão.
Lauro (desconfiado): Você ia dizer Cláudia, não é mesmo?
Clementino: Eu me equivoquei. Afinal, elas são irmãs gêmeas e...Lauro: Está bem. Não precisa explicar isso. Mas como ela acabou sendo encontrada desmaiada na cena do crime?
Clementino (mentindo): Eu não sei... Estava meio tonto. Lembro que minha irmã apareceu por trás e lhe acertou um jarro na cabeça.
Lauro: E porque ela cometeu tal ato?
Clementino (mentindo): Ciúmes... Achava que o marido tinha uma amante. E deu no que deu...
Lauro: Entendi. O senhor confirma mesmo isso?
Clementino: Sim.
Lauro: Então isso foi um caso de crime passional...

Aeroporto de Guarulhos...
Fernanda colocava uma peruca e óculos escuros para disfarce e enquanto estava na fila para entregar as malas e as passagens, via pelo jornal a notícia da morte de um dos homens mais ricos do país, Matheus Toller, assassinado por Fernanda Veraz Da La Vega. Logo, ela embarcava, fugindo com uma grande quantia em dinheiro, para Viena. Em uma nova vida como Nayade Carvalho.


FIM DO CAPÍTULO 12.




NOVELA DE: JULIANO NOVAIS.

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