Décimo Primeiro Capítulo
Fernanda ficava pensativa, mas logo quebrava o silêncio do local e levantava a cabeça.
Fernanda: Há como...
Clementino (surpreso): E qual seria o plano?
Fernanda: Ora meu caro empregado, está mais do que óbvio que após a volta de Matheus, ele vai querer tomar conclusões comigo, e sendo a Cláudia minha irmã gêmea... Seqüestre-a!
Clementino: Seqüestrar? Mas por quê?
Fernanda (séria): Se quer se redimir, apenas faça o que mando!
Clementino: Perfeitamente madame.
Mansão dos Toller...
Matheus voltava para sua casa, por volta das 21h e subia as escadas correndo atrás de Fernanda. Mal ele sabia que ela já estava preparada para àquela hora.
Matheus: Fernanda...
Fernanda (meiga): Oi amor! Tudo bem? (beija-o)
Matheus (afasta-se): Não. Não está tudo bem.
Fernanda (fazendo-se de desentendida): Como não? O que houve?
Matheus: Confesse suas mentiras mulher! Cláudia está viva!
São Paulo...
Nas ruas da cidade, Clementino era levado por um motorista de fiel segurança atrás de Clarice (Cláudia). Seguindo o rastro da ingênua mulher, alguns homens contratados descem do automóvel, raptando-a em seqüestro relâmpago, quando rapidamente, voltavam ao carro que dirigia em alta velocidade de volta a mansão.
Enquanto isso...
Matheus (em tom alto): Confesse! Apenas confesse que você manipulou toda a situação por tanto tempo para casar-se comigo!
Fernanda (fazendo-se de desentendida): Mas do que você está falando?
Ele não se satisfaz e lhe dá um tapa na cara.
Matheus (gritando): Confessa vagabunda! Agora eu entendi tudo que você fez! Enquanto eu estava lá, deitado, sem poder fazer nada e sem saber o que acontecia aqui fora, você pegou de alguma maneira uma certidão de óbito, provocou o acidente “que seria o que provocou a falsa morte de Cláudia”, jogou ela em qualquer lugar miserável, a coitada sem memória, e matou o motorista! O corpo dele estava lá! Enterrado nos fundos da mansão!
Fernanda (com a mão no rosto e séria): Fui eu sim. Eu fiz tudo isso, mas você... Não sabe de nada! Eu nunca quis provocar um acidente falso. Porque pra mim você é tudo. Minha razão de viver. E mesmo com aquele acidente que você sofreu e me dizendo aquelas palavras tão lindas de amor, iria continuar com Cláudia enquanto ela existisse! Eu quis é matar ela por nós!
Matheus não se contenta e lhe acerta outro forte tapa.
Matheus (desprezando): Você está louca...
Vendo que sua situação já era difícil de sustentar, ela saca o revólver.
Matheus (assustado): Fernanda... O que você está pensando em fazer com isso?!
Fernanda (chorando): Eu...eu te amo! (atira três vezes).
FIM DO CAPÍTULO 11
JULIANO NOVAIS.
AMANHÃ ESSAS CENAS CONTINUAM...
VOCÊ NÃO PODE PERDER AS ARMAÇÕES PARA FERNANDA LIVRAR-SE DA CULPA DO CRIME PASSIONAL.
AMANHÃ
ÁS 8 & 30
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