Oitavo Capítulo
Mostrando alguma das fichas, acabava parando no nome de Clarice. Matheus se assustava ao ver a foto da mulher, que seria idêntica á Cláudia!
Funcionário: Algum problema senhor?
Matheus (meio tonto): Não... Nenhum meu rapaz. Preciso ir.
Ele descia do elevador, pega seu carro na garagem e dirige até em casa muito transtornado.
Mansão Toller...
Ele abria a porta fortemente e corria para seu escritório sem dizer nada á sua mulher e irmão.
Fernanda (meiga): Oi querido... Chegou cedo... Tudo bem?
Ela fica calada esperando uma resposta, até o momento em que a porta do gabinete se fecha, a deixando “sem chão”.
Fernanda (olhando para Marcelo): O que ele tem?
Marcelo não respondia e andava até fechar a porta da onde saia de casa sério. Ela se entreolhava com Clementino e raivosa, pega um jarro de plantas e joga no chão gritando.
Fernanda (em tom alto e agressivo): Andréa! Deide!
Deide: O que foi Fernanda?
Fernanda: Para você é senhora Fernanda!
Andréa (de cabeça baixa): Desculpe minha neta...
Fernanda: Agora limpem esse chão...
Deide: Está bem.
Fernanda: Andem! Tirem esses olhares bovinos da minha cara!
Ela saia da sala de estar e seguia até os fundos de jardim da casa inquieta, quando o empregado lhe acompanhava.
Clementino (raivoso): Fernanda! Por que reagiu dessa forma com meus parentes?!
Fernanda (irônica): É bom você ver seu lugar seu verme. Se não sabe o que acontece...
Clementino: Desculpe-me. Mas porque está desse jeito?
Fernanda: O Matheus! Ele está muito estranho! Ele... (uma rápida pausa) não reage assim, desde... quando a Cláudia morreu! Será que ele descobriu algo? Mas como?
Clementino: O quê? Do que você está falando mulher! Viu só no que deu você fazer essa besteira! Matou o motorista, provocou um acidente de carro e agora está com peso na consciência! Ele não descobriu! Não tem sombras de dúvidas sobre isso!
Fernanda (calma): Tem razão... Tenho que respirar... Preciso ficar calma.
Clementino: O que pretende fazer agora?
Fernanda: Ora... Descobrir a situação...
Gabinete...
Matheus ficava sentado na mesa e com as mãos na cabeça, mostrava estar com os olhos vermelhos, ficando confuso. Se estava louco ou a foto que viu era verdade... Atormentado, ficava em silêncio profundo olhando para o vago.
Fernanda (batia na porta): Querido... Posso entrar? (calma) O que houve? Porque você está assim tão atormentado? Parece que viu um fantasma!
Matheus (em voz muito baixa): Pior que eu vi mesmo...
Fernanda: O quê?
Matheus: Nada... Agora, me deixa em paz. (vira sua cadeira giratória, dando as costas a ela).
Fernanda: Está bem...
Quarto...
Clementino ficava sentado em um sofá do quarto de Fernanda, esperando por sua volta.
Clementino: E então?
Fernanda (séria): Não sei... Ele não esclareceu. Muito estranho. O pior que eu falei que aparecia que ele tinha visto um fantasma... E, se não me engano, ele acabou respondendo em voz baixa, que viu mesmo. (vira-se para Clementino). Você tem certeza que tudo deu certo como no combinado?
Clementino (nervoso): C..claro! O acidente aconteceu como planejado.
Fernanda: Pois bem... Quero que você descubra o que há com o Matheus...
Clementino: Mas como?!
Fernanda (olhar diabólico): Se vira!
Empresa...
No outro dia, Matheus, saia cedo de casa e ficara na empresa esperando por um dos candidatos a trabalhar na rede de hotéis. No momento em que, batendo na porta, aparecia Clarice (Cláudia). Matheus levanta-se, olhava firme nos olhos dela e nervoso... Chegara o grande reencontro!
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Nono Capítulo
No momento em que, batendo na porta, aparecia Clarice (Cláudia). Matheus levanta-se, olhava firme nos olhos dela e nervoso... Chegara o grande reencontro!
Matheus (emocionado, quase tocando-a): Cláudia...
Clarice (Cláudia): Você quer dizer Clarice não?
Matheus: A sim. Perdoe-me. Por favor, sente-se. Então, da onde você veio?
Clarice (Cláudia): Sou de Ilhéus, Bahia. Mas moro aqui faz algum tempo...
Matheus: Hum. Diga-me, seu nome completo e em quê está se candidatando?
Clarice (Cláudia): Bem, eu sou Clarice Jesus, e gostaria de trabalhar como faxineira na sede do hotel de São Paulo mesmo. Aqui está meu currículo para ser mais respondido qualquer pergunta que lhe venha à cabeça.
Matheus (pega o arquivo): Ok. Muito obrigado. Entraremos em contato. Até...
Clarice (Cláudia): Tchau.
Ao fechar a porta, Matheus tinha certeza que aquela, era Cláudia. Seu jeito de falar, andar, se cumprimentar sem contar com a idêntica face. Mas ficava perplexo ao ver como ela estava totalmente fora de si. Tendo inventado uma vida totalmente diferente a que tinha vivido.
Mansão dos Toller...
Passavam-se algumas horas e o dia já estava de tarde. Por volta das 15h.
Clementino: Onde você vai tão arrumada assim?
Fernanda (colocando os brincos): Vou á casa da insuportável da Patrícia Martins...
Clementino: Ora. Mas você a odeia!
Fernanda: Claro. Porém, preciso sair daqui. O Matheus esconde algo e na minha frente, ele nunca revelaria. Sem minha presença, ele e aquele irmãozinho Marcelo, podem comentar algo e... vo-cê estará aqui para ouvir tudo que eu não sei.
Clementino: Está bem.
Descendo as escadas toda arrumada, ela se dirigia até a sala de estar, onde estavam Matheus e Marcelo.
Fernanda (alegre e meiga): Querido. Vou sair. Estarei na casa dos Martins ok?
Matheus (sério): Claro. Sem problemas...Fernanda tentava lhe beija, mas ele recuava.
Mansão dos Martins...
Fernanda chegava à grandiosa casa de Patrícia e apenas respirava fundo para agüentar aquelas próximas horas ouvindo baboseiras. Ao entrar, via na sua frente, uma mulher perua, com saltos alto exageradamente azuis, vestido rosa brilhante, com plumas e de cabelo loiro forte.
Patrícia (alegre): Querida! (beija-a no rosto, enquanto falava pausadamente) Meu... a-mor... Como você está?
Fernanda (irônica): Muito bem até agora...
Patrícia: Ótimo. Eu e a Joana estávamos conversando no quintal. Venha. Você vai a-do-rar nosso jardim! É um espaço verde enorme! Sabe como é né? Lourenço adora um lugarzinho assim mais simples...
Fernanda (voz baixa, olhando ela dos pés a cabeça): Creio que ele deve estar longe de conseguir isso...
Patrícia (sorrindo e ajeitando o cabelo): Como disse querida?
Fernanda: Nada. Apenas que... Entendo perfeitamente.
Patrícia (sacando tudo): Ah sim! Então ande! Venha...
Enquanto isso...
Na mansão dos Toller, Matheus estava sentado em seu gabinete lendo ao jornal, tentando se distrair. De repente ouve os berros da empregada Andréa, que estava nos fundos do quintal. Correndo e assustado, ele pergunta.
Matheus: O que houve Andréa?
Andréa (apavorada e gaguejando): A...a...ali!
Matheus podia ver um cadáver que já entrara em decomposição há tempos. Mas o que lhe chamada atenção apesar do horror, era a vestimenta. Era o motorista da família que dizendo Fernanda, havia morrido no acidente que levava Cláudia!
FIM DOS CAPÍTULO 8 E 9
AUTOR: JULIANO NOVAIS
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