terça-feira, 29 de setembro de 2009

Uma entrevista com Patrícia França

Não é só com tiros que se destroem as vidas alheias. Nem bem conseguiram reatar o romance interrompido, Nina e Pedro – casal interpretado por Patrícia França e Guilherme Boury – serão vítimas do mau-caratismo do neo-vilão André (André Bankoff). “Espero que ela seja recompensada no final, por ouvir tantas coisas ruins! O André é muito cruel com ela”, brinca Patrícia, defendendo o bem-estar de sua personagem.

Não é para menos: o dono do Hotel Diana vai lançar mão de expedientes nada dignos para amedrontar a funcionária e o cunhado, mostrando que pode prejudicá-los bastante no momento em que bem entender. “O André humilha os dois e dá o recado de quanto poder ele tem. Tanto é que, apesar de também ser bem novo, ele chama o Pedro de moleque. Isso ratifica a influência dele”, defende Bankoff.
Antes do bate-boca entre os três, porém, o casal vive momentos de ternura. Reconciliados, os dois têm uma conversa franca sobre o relacionamento. “Esse é o momento em que o Pedro decide que vai ficar com a Nina. Com tudo o que aconteceu, ele amadurece. Agora, ele caiu na realidade e, de moleque, vira homem”, explica Guilherme.
Não demora muito, porém, para que o momento idílico se transforme em pesadelo. Depois que André descobre que Nina foi chamada até uma das suítes do hotel por um hóspede, o aprendiz de vilão lança mão da chave-mestra para invadir o quarto e pegar os dois “no flagra”. “Que bonito!Que cena romântica!”, debocha André, ao vê-los na cama, sob os lençóis.
Trajando um sutiã tomara-que-caia e um short, Patrícia França jurou que, pela primeira vez, não se preocupou com a temperatura glacial que costuma ser a marca registrada de estúdios. “Hoje, até que estava legal. Mas já teve dia de eu tremer o lábio, de tanto frio”, diverte-se ela, já de volta ao figurino completo da personagem. É nesse momento em que André tripudia do casal, ultrapassando os limites da repreensão profissional à subalterna com expressões pejorativas.
Nina tenta manter a serenidade, enquanto Pedro torna-se agressivo. Mais uma vez, o tom da cena muda radicalmente – algo valorizado pelo diretor, Marcos Coqueiro. “Se a cena for muito linear, fica ruim. Quando é algo com muita dramaturgia, a gente quer mais é que existam quebras. A menos que seja uma sequência explicativa, uma cena linear ou não é dramaturgia, ou foi mal gravada”, afirma.
Outra característica da sequência foi a rapidez da gravação. Entre ensaio e a última indicação de “corta”, passou-se pouco mais de uma hora – em parte, consequência da boa interação entre o diretor e os atores, que conversam bastante antes de começar o trabalho. “A gente sempre conversa para ver qual é o tom. O Marquinhos é maravilhoso, deixa o ator livre em cena. É um time: a gente vai, todo mundo junto”, derrete-se Guilherme.
O discurso ganha reforço no próprio Marcos, que explica que, apesar de orientar e muitas vezes “podar” os excessos, prefere ter a contribuição dos artistas com quem trabalha. “Meu papel é orientar o caminho para eles e ir acertando os tons e o desenho da cena. Mas a parceria com o ator é fundamental, não dá para trabalhar sem isso”, argumenta.
Logo em seguida, o diretor seguiu para outro estúdio, em que foram registradas as cenas em que Pedro, já imaginando que André fará um “relatório” do que viu para Bruno – arquivilão vivido por Marcelo Serrado na trama -, decide se aconselhar com a mãe, Maura (Adriana Garambone).
A ex-mulher de Bruno fica lívida ao perceber que ele é alguém bem mais perigoso do que imaginava. “Essa história é sórdida demais! Não é possível que eu tenha sido casada com um… com um… Vinte anos com um…”, balbucia ela, sem conseguir encontrar um adjetivo para qualificar Bruno. A sequência vai ao ar na próxima sexta-feira, 2 de outubro

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