APARTAMENTO SILVINHA, DIA...
Silvinha está paralisada, sem ação, realmente sem palavras para explicar a situação para sua amiga, Stela, que insiste na pergunta.
Stela (curiosa): Que silêncio... Até parece que eu perguntei sobre algum assunto indigesto. Bom, eu espero não ter feito isso...
Silvinha (senta-se no sofá): Não, não... Fique despreocupada Stela, você não perguntou nada errado... É que eu não gosto muito de tocar nesse assunto de paixões do passado... (respira fundo)
Stela (se aproxima de Silvinha): Oh! Amiga, desculpa... Eu não queria tocar em nenhuma ferida do seu passado...
Silvinha (envergonhada): Não, você não fez isso. (volta seu olhar para Alberto)
Alberto percebe que é hora de sair de cena, afinal as duas amigas tem muito que conversar. E ele não quer, por enquanto, se meter nesses assuntos.
Alberto (indo em direção a porta): Stela foi um prazer revela. Até mais Silvinha... (sai)
Stela (voz afável): É impressão minha, ou, vocês tiveram alguma discussão?
Silvinha (fugindo do assunto): Não, é impressão sua. (levanta-se) Eu vou pedir para Diva passar um cafezinho pra nós duas... (sai em direção à cozinha)
Stela fica pensativa: Será que Silvinha estaria escondendo alguma coisa?
Stela (intrigada): Eu não sei, não... Mas, parece que a Silvinha está me escondendo alguma coisa...
MAYER PUBLICIDADES, DIA...
Paulo está paralisado, nada vem a sua cabeça. Como ele vai se esgueirar das acusações de Dom Lauro, que parece que ter descobrindo coisas misteriosas de seu passado?
Dom Lauro (odioso): Eu sei de tudo! E não adianta você tentar escapar... Agora assuma se você é homem!
Paulo (calmamente): Bem, isso eu não tenho como negar. Eu sou mesmo filho de Vitória Miranda, sua primeira esposa...
Dom Lauro (ressentido e emocionado): Filho daquela vagabunda!... Ela me traiu... Você é fruto da relação dela com outro homem! Um caso extraconjugal!...
Paulo (cínico): Isso mesmo... Mas, o senhor esqueceu de citar que eu sou fruto da relação da minha mãe com seu irmão... Mário Mayer...
Dom Lauro (violento): Não me lembre nem por um minuto disso!... Por que aquele sujeito como sua mãe, era um vagabundo, sem vergonha!...
Paulo (nervoso): Escuta aqui cara! Não se refira a minha mãe desse jeito... Se alguém aqui nessa sala não vale nada, esse alguém é você. (tom de acusação) Seu assassino! Você tramou a morte da minha mãe e deve ter tramado a morte do meu pai... Seu próprio irmão!
Dom Lauro (irônico): Você não tem provas! Tudo isso foi há 35 anos atrás... (ameaçador) Seu patife!... Agora é melhor você tomar cuidado. Eu vou fazer de tudo para que você volte para o buraco sujo e fétido de onde você saiu...
Paulo (cínico): Isso é o que nós vamos ver. Eu voltei com um único objetivo: Destruí–lo... Você acabou com a minha vida no passado. Agora chegou a hora de você pagar por isso... (ri demoniacamente)
Paulo levanta-se e como se nada tivesse acontecido sai do escritório de Dom Lauro. Os dois agora são inimigos declarados, um será capaz de tudo para acabar com o outro. O ódio de Lauro é tanto, que ele pega o telefone que está sobre a mesa e joga na parede.
ALGUNS DIAS DEPOIS...
MANSÃO DOS MAYER, NOITE...
Lidia (Suzana) repousa em sua cama, Germana, entra no quarto com seu jantar.
Germana (se aproximando): Menina cheguei com a tua jantinha... Oh! E Como a MADAMA mandou! Só coisinha leve... Tem aqui uma sopinha daquelas coisinha, sabe?... Aqueles temperinho... Ta uma delicia... Vou até experimentar. (experimenta a sopa) OIA, MAI que ta uma belezinha essa sopa. Come aqui FIA...
Lidia (Suzana) (sorri): Germana só você mesmo... Sabe, você tem se mostrado tão prestativa, carinhosa comigo... E olha que faz pouquinho tempo que agente se conhece... Eu encontro em você um carinho de mãe, que eu nunca tive...
Germana (levemente emocionada): Ai! MAI num VAMO falar disso, que já me emociono... Come aqui essa sopa vai!... Oh, menina danada pra me fazer chorar...
Lidia (Suzana) termina de tomar a sopa. Germana nota no rosto da moça uma expressão diferente, de quem precisa dizer alguma coisa.
Germana (intrigada): OIA FIA, eu não sou de fazer fuxico pelos canto. Mas hoje se ta com uma carinha... Se ta precisando dizer ARGUMA coisa?
Lidia (Suzana) (fica seria): Na verdade sim...
Então ela abre seu coração com Germana.
MANSÃO DOS MAYER, NOITE...
Cristiano está em seu ateliê sozinho. Lugar onde costuma ficar nos momentos de tristeza e de paixão. Ele acabara de finalizar sua nova obra, uma estátua de Lidia. Cristiano olha profundamente para a obra, como se ela tivesse vida, então carinhosamente a beija. Mas, de repente sua namorada, Raquel, adentra o ateliê, e choca-se com a cena.
Raquel (raivosa): Mas, o que é isso?!...
Cristiano surpreendido volta-se para Raquel.
* A imagem congela, uma mira telescópica aparece e ao som de um tiro a tela se estilhaça como vidro decretando fim do capitulo. *
FIM DO CAPÍTULO 27.
NOVELA DE.:.GUSTAVO MORAES.
NOVELA DE.:.GUSTAVO MORAES.
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