Em sua estreia numa trama de Manoel Carlos, Camila Morgado apresenta uma faceta até então desconhecida do público de novela: a de fazer comédia – e bem. Acostumada a grandes dramas, Camila está completamente à vontade na pela da jornalista Malu Trindade, que tenta, mas não resiste ao charme de Gustavo, marido da prima Betina. Conversamos com Camila sobre o caso mal resolvido da dupla e a preparação para a personagem. Confira a seguir!
Camila, você acha que a Malu não fica de vez com o Gustavo em consideração a Betina ou faz parte do jogo?
Camila Morgado: “Acho que tem de tudo um pouco. Acho que por conta da Betina, com certeza. Ela resistia no começo por causa da prima. E acho por causa do Gustavo ser esse tipo machista, que talvez não a atraia tanto. O fato é que ela não consegue resistir. Acho que ela pensa muito. Eu acho que na relação dos dois deve ter alguma coisa, algo quente, de gato e rato, de proibido, que faz os dois ficarem inspirados. Por mais que ela resista, ela não consegue”.
Como é fazer um personagem cômico pela primeira vez na televisão?
CM: “As pessoas até brincam comigo, que na tevê só me deram papéis densos, tensos e intensos. Essa é a primeira vez que estou tendo a oportunidade de fazer um papel mais leve, mais colorido, cômico. Eu não posso dizer que não é uma comédia, porque é. Talvez seja uma comédia mais sutil. As pessoas nas ruas falam muito. É impressionante a empatia com o público. Estou muito feliz quanto a isso. É difícil quando você é apresentado ao público de uma maneira; depois, quebrar esse estigma é muito difícil. Por ter essa oportunidade, só posso dizer que estou muito feliz, porque estou podendo mostrar um outro lado que não conheciam como atriz. E fica mais versátil”.
Você vive uma jornalista de economia na trama. Como foi a sua preparação?
CM: “Eu fiz com laboratório com um monte de gente. Fui à Globo News, falei com a Miriam Leitão e com André Trigueiro. Falei com o pessoal da edição. Falei com o Jorge Bastos Moreno, que é um grande jornalista e que me colocou em contado com a Miriam, com quem passei uma tarde. Ela não me ensinou economia. Mas desmistificou o meu medo quanto a esse assunto, que eu não entendo. Eu não falo economês, que tem toda uma linguagem própria, e continuo não falando. Perdi um pouco o medo, porque você começa a falar com pessoas, a estudar um pouco e vi que o assunto é mais simples do que você imagina”.
Como você vê o trabalho do jornalista agora?
CM: “Eu entendi um pouco mais da profissão. E eu entendi a responsabilidade que os jornalistas têm, porque eles passam a notícia para o cidadão. É uma profissão muito delicada. É uma profissão pela qual eu já tinha respeito. Mas fiquei ainda mais respeitosa.
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