terça-feira, 24 de novembro de 2009

TRIGÉSIMO SÉTIMO CAPITULO DE:


LAIO EM UM BECO SEM SAÍDA!... CELINA & HELENA
ENCONTRAM-SE!

CENA NO APARTAMENTO DE LUISA. NOITE.
O homem de luz pela primeira vez diz algo a Luisa.

Espírito de Luz – Você não escuta a voz do coração... Você faz coisa errada... Não pode sufocar o amor... A luz negra... As trevas... Cuidado...

Ao escutar isso, Luisa é tomada por um grande medo.
Luisa – (ofegante) O que?!... Cuidado?!... Mas por que eu tenho que ter cuidado?!... O que eu estou fazendo de errado?!... Diga...!

É em vão, o espírito de luz desaparece no ar.

Luisa – (chorando) Não vá... Não vá...! (faz uma pausa) O que ele estava querendo dizer?... As trevas, a luz negra... O que isso significa?... Será que eu corro algum risco?

* A imagem congela e vira uma ilustração nas páginas de um livro. As páginas vão se passando decretando a ida para próxima cena.*

CENA NA CASA DE JORGE. NOITE.
Laio luta ferozmente com o grande cão que tomava conta da casa de Jorge. Os dois rolam pelo chão do quarto.

Laio – (tentando se livrar das mordidas) Sai de cima de mim seu cão dos infernos!... (ele consegue empurrar o cachorro pra longe) Será que eu o matei?...

Ele se aproxima do cão, que parece estar desmaiado. Laio está machucado, suando frio & com o coração palpitando forte.

Laio – (abaixa-se ao lado do cachorro) Parece que eu te matei grandalhão... Para um cara do seu tamanho você morreu fácil, fácil...

Mal Laio diz essa última frase, e o cão desperta como mágica. Os dois ficam cara a cara.

Laio – (tremendo de medo) Acho que eu me enganei... Agora não me resta mais alternativa... (ação rapidamente)

Ele pula sobre o cão e o esgana até a morte. De repente o alarme da casa dispara e á policia é acionada. Laio fica sem saída.
Laio – (desesperado) E agora?!... Eu preciso sair daqui, rápido...!

Alguns minutos depois á policia invade á residência.
Policial (com a arma em punho) – Nós já cercamos todo o perímetro, se tiver alguém ai melhor não se mexer... (o policial vai até o quarto, mas só encontra o cão morto) Não tem ninguém aqui... O meliante deve ter fugido... A janela está arrombada...!

OS DIAS VÃO SE PASSANDO... UMA SEMANA, DUAS SEMANAS, TRÊS SEMANAS... A VIDA CAMINHA...

CASA DO PADRE RENATO. MANHÃ.

Geni toca a campanhinha da bela casa e simples casa de Padre Renato, que se encontra perto da igreja.

Renato – (abrindo á porta) Geni? Que surpresa... É bom te ver você.
Geni – (friamente) Será que eu devo dizer o mesmo?... Afinal o passado de nós dois continua muito vivo em mim... (pausa) Podemos conversar um pouco?
Renato – Claro que sim. Entre.

Geni observa todos os detalhes da casa. Está muito séria.

Renato – Você aceita um chá? Acabei de fazer.
Geni – (volta-se para Renato) O que eu vim pra dizer é rápido... Não vai demorar nem um minuto...
Renato – (intrigado) Diga.
Geni – (objetiva) Eu soube que você procurou a Luisa, minha filha, na semana passada. Ela contou pra mim... Agora me escute bem: O que você pretende com isso?
Renato – (sério) Eu não pretendo nada, apenas gostei dela... Se parecesse muito comigo...

Geni respira fundo, um ódio mortal toma conta dela.
Geni – Cale essa boca! Nunca mais diga isso...! Eu te proíbo!... E o proíbo também de procurar minha filha! Ouviu?!
Renato – (calmo) Não. Eu não vou fazer isso que você está falando... E agora se retire daqui, você está nervosa demais... Não está falando coisa com coisa.
Geni – (se acalma) É para o bem dela que eu estou te pedindo isso... É um apelo desesperado... Não procure mais minha Luisa... E também não me procure.

Ela vira as costas e sai da casa de Renato.
Renato – Ela ainda vai saber da verdade... Ah, se vai!

CONSTRUÇÃO EM ANDAMENTO. MANHÃ.
Luisa inspeciona a construção de sua nova galeria de arte. Jorge chega ao local e vai até ela.

Jorge – (sorrindo) Olá, meu amor!... Que saudade. (os dois se abraçam)
Luisa – Eu também... Veio ver o andamento da minha nova galeria?
Jorge – Sim, mas foi mais para ver você.
Luisa – (ri) Seu bobo... (fica séria) Jorge já descobriram alguma pista da pessoa que invadiu sua casa?
Jorge – Ainda não. Mas eu creio que tenha sido algum vândalo, já que não roubou nada... Mas não vamos falar nisso. Eu vim aqui para te convidar para almoçar comigo... Topa?
Luisa – Sim... Mas antes eu tenho que ir até em casa.

Os dois saem da construção juntos.

De longe Laio observava os dois.
Laio – Essa moça ta caindo numa grande roubada... Mas eu hei de impedir isso. Eu vou desmascarar o Jorge... Mais dia ou menos dia.

NA MANSÃO DOS CANTOMAIA. TARDE.
Patrícia tomava sol na esteira perto da piscina. Miguel mergulha e se aproxima da borda onde ela está.

Miguel – (a admirando) Belo corpo, Patrícia... (faz uma pausa) Nem parece ser uma mulher grávida... De quantos meses você está?
Patrícia – (fica sem ação) Eu?... De dois meses. É uma gravidez recente... O médico me explicou: Em alguma mulheres a barriga demora aparecer.
Miguel – (cínico) Já imaginou se sua gravidez fosse falsa?... Daria uma boa novela... Mas não é o seu caso, não é?
Patrícia sorri meio sem-jeito.

CAPELA SÃO JUDAS. TARDE.
Celina coloca seu véu negro sobre á cabeça, faz o nome do pai e senta na segunda fileira de bancos. Pouco tempo depois Helena chega ao local. Ela senta-se ao lado de sua tia.

Helena – (voz baixa) Que bom que a senhora apareceu... Vejo que atendeu ao meu pedido.
Celina – (firme) Sem rodeios... Vá direto ao assunto.

Helena lança um olhar sombrio para Celina.

*A imagem congela e vira uma ilustração nas páginas de um livro, que se fecha decretando fim do capitulo. *

NOVELA DE.:. GUSTAVO MORAES

O QUE HELENA IRÁ EXIGIR?...

VOCÊ VAI SE SURPREENDER!

AMANHÃ "UM DIA, O AMOR"

8 & 15 DA NOITE

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