Vigésimo Segundo Capítulo
Patrícia: Meu Deus! Isso explica muita coisa! Mas e agora? O que você pretende fazer? Viver mais 20 anos em uma cela?!
Cláudia: Não. Meu advogado, o Carlos, apesar de ter também errado muito comigo, agora está disposto a ajudar. Ele arquitetou um plano para mim e eu acho que já tenho como botá-lo em ação.
Patrícia: Sei... Afinal, o que pretende fazer?
Cláudia: Eu vou fugir da cadeia!
Patrícia: Como pretende fazer isso?!
Cláudia: Não posso lhe dar detalhes... (voz mais baixa) Principalmente aqui dentro da prisão. Mas logo você saberá. Será essa noite. Por favor, apareça e fique perto do cemitério do presídio.
Patrícia: Está certo...
Cláudia: Ah! Apenas para saber, o meu advogado estará também na hora da fuga. Nós vamos seguir para a casa do Marcelo e partimos para Viena.
Patrícia: Viena?! Mas porque?
Cláudia: É aonde possivelmente deve estar Fernanda...
Patrícia (voz alta): Mais que pi-lan-tra!
Carcereira (voz alta e séria): Opa! O turno de visita acabou hein? Vocês duas tavam muito de conversinha... Circulando!
Patrícia: Bem, pelo jeito, preciso ir... Até mais então.
Cláudia (segura a mão dela firmemente): Conto com sua ajuda.
As duas se abraçam e Patrícia sai da sala de visitas colocando seus óculos escuros.
Viena...
As horas se passam e já era noite em Viena. Agoniada ainda, Fernanda insiste em ligar para Carlos, quando em certo momento imprevisível, ele atendeu sem dizer nada.
Fernanda (raivosa): Alô? Alô! Carlos?! Está aí?! Fala seu desgraçado! Eu sei que está aí! Vai desfazer nosso acordo é?! Não quer os US$ 500 mil? Não há problema... Eu aumento! Responda seu canalha! Alô? Alô!
Carlos a deixava conversando sozinha, até que decide desligar o celular. Naquele instante, Fernanda ficava furiosa e derrubava o abajur do seu quarto presidencial no hotel, enquanto gritava de ódio.
Fernanda (olhar diabólico): Você me paga Carlos... Me paga!
Para ela, estava mais do que claro. Carlos havia se aliado a Cláudia...
Cadeia...
Cláudia ficava deitada na cama, enquanto olhava fixamente para sua colega de cela, que se mostrava muito doente e tossindo de forma agoniante. A mulher não agüentava a situação e em alguns minutos após ter dormindo, havia morrido silenciosamente. Teria tido uma infecção pulmonar.
Cláudia (gritava): Carcereira! Tem uma mulher morta aqui!
Não demorava e as carcereiras já apareciam cobriam o corpo da moça em um saco.
Carcereira 1: Vamos enterrar logo...
Carceira 2: Espere! Temos que ir a sala da dona Shirley (diretora do presídio) para autorizar o enterro. Sabe como ela... Segue todas as regras e se não cumprirmos, acabamos prejudicadas por aquela velha!
Carcereira 1: Tem razão.
Deixando-a apodrecer na cela, Cláudia aproveitava-se da situação para abrir saco onde estava o corpo morto, tirá-lo de lá, colocá-lo na cama coberto pelo lençol e terminar, se colocando dentro do saco amarrado, carregando consigo, uma faca nas mãos. Agora era respirar pouco para não morrer asfixiada. As carcereiras voltavam e levavam Cláudia, achando ser a presidiária morta. Chegando ao cemitério da cadeia, elas, pegavam uma pá e enterravam-na de qualquer forma. Após o trabalho feito, passavam-se segundos quando as funcionárias do presídio se distanciavam do cemitério. Podia se ver, então, a mão de Cláudia, com uma faca, se desenterrando.
FIM DO CAPÍTULO 22.
AUTOR: JULIANO NOVAIS.
AGORA É CADA VEZ MAIS PRÓXIMO O ENCONTRO DE FERNANDA E CLÁUDIA!
O QUE SERÁ QUE ACONTECERÁ NESSE DIA?
FIQUE LIGADO... É UMA QUESTÃO DE TEMPO!
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