Em uma novela na qual os acontecimentos têm a morosidade de um tartaruga depressiva, Luciana é das poucas personagens que injetam ânimo na trama de “Viver a Vida”. Modelo em início de carreira, criada em meio a mimos e com uma personalidade que não aceita contrariedades, a jovem interpretada por Alinne Moraes é definida, pela própria atriz, como alguém que vive com pé no acelerador. “A Luciana é aventureira, quer aproveitar a vida ao máximo. A velocidade dela é de 180 km por hora, sempre”, define. Mais do que isso: deslumbrada pela fama e o glamour invariavelmente associados ao trabalho das modelos, a personagem não esconde de ninguém que pretende se tornar o nome mais conhecido do mundo da moda, o mais rápido possível. “Ela olha tanto para o próprio umbigo, quer tanto chamar atenção… O nome já diz, né? Luciana significa “luz”. Ela quer brilhar”, resume.
O desejo, porém, será interrompido em breve – e de uma forma radical. Em viagem à Petra, enclave arqueológico na Jordânia, a candidata à top sofre um grave acidente em um ônibus e perde os movimentos do corpo. “A vida vai ‘pausar’ um pouquinho essa rapidez, para ela deixar de olhar para o próprio umbigo e observar um pouco ao redor”, observa a atriz, mencionando os eventos que estão programados para irem ao ar nos capítulos da próxima semana.
Apesar de ter gravado poucas cenas como cadeirante – a maioria em Paris, para uma sequência que será mostrada após uma nova passagem de tempo -, Alinne revela que sua preparação para a personagem começou bem antes das gravações. “Estou desde abril nesse processo, com preparação corporal e acompanhando a rotina de algumas pessoas que têm a mesma condição. Quis ver desde as coisas mais simples até o lado emocional e psicológico”, explica ela, que também visitou hospitais e assistiu a filmes que abordam o assunto.
Luciana, porém, não aparecerá no vídeo tão mal quanto Ramón Sampedro, personagem vivido por Javier Bardem em “Mar Adentro” – um dos longas usados por Alinne em sua pesquisa. “Em ficção, normalmente o diretor puxa a tetraplegia ao estágio máximo, para que comova. Mas existem diversos estágios do problema. Com cada pessoa, é de uma maneira diferente”, observa. No caso da personagem, os deltóides – músculos responsáveis pela capacidade de levantar o braço – continuarão funcionando, o que permitirá que ela faça algumas tarefas, como segurar objetos por encaixe. “Mesmo assim, ela vai precisar da ajuda dos outros para conseguir levar um objeto de um lado para outro, por exemplo. Tenho de confiar plenamente nos outros atores, para que eles me coloquem nos lugares e eu possa atuar”, explica.
O trabalho de composição para essa etapa da personagem, curiosamente, tem tido impacto também no comportamento da atriz. Ansiosa por natureza, Alinne conta que está aprendendo a ficar mais relaxada em seu dia a dia. “Acho que faço muitas coisas ao mesmo tempo. Esse processo do pós-acidente está me trazendo uma calma, uma consciência do presente”, analisa. Outra conquista comemorada por ela é a confiança com relação ao atual trabalho. Depois de ganhar destaque como a vilã Maria Sílvia em “Duas Caras”, a atriz ficou cerca de um ano e meio longe das novelas. Nesse retorno, se diz bem mais à vontade do que em outros momentos. “Vou encontrando o personagem no meio da novela, junto com o público, que vai me dando retorno junto com o autor”, observa. “Querendo ou não, dessa vez estou me sentindo mais segura. Nos outros trabalhos, a gente tinha um mês de preparação e começava a gravar”, compara.
Apesar de ter gravado poucas cenas como cadeirante – a maioria em Paris, para uma sequência que será mostrada após uma nova passagem de tempo -, Alinne revela que sua preparação para a personagem começou bem antes das gravações. “Estou desde abril nesse processo, com preparação corporal e acompanhando a rotina de algumas pessoas que têm a mesma condição. Quis ver desde as coisas mais simples até o lado emocional e psicológico”, explica ela, que também visitou hospitais e assistiu a filmes que abordam o assunto.
Luciana, porém, não aparecerá no vídeo tão mal quanto Ramón Sampedro, personagem vivido por Javier Bardem em “Mar Adentro” – um dos longas usados por Alinne em sua pesquisa. “Em ficção, normalmente o diretor puxa a tetraplegia ao estágio máximo, para que comova. Mas existem diversos estágios do problema. Com cada pessoa, é de uma maneira diferente”, observa. No caso da personagem, os deltóides – músculos responsáveis pela capacidade de levantar o braço – continuarão funcionando, o que permitirá que ela faça algumas tarefas, como segurar objetos por encaixe. “Mesmo assim, ela vai precisar da ajuda dos outros para conseguir levar um objeto de um lado para outro, por exemplo. Tenho de confiar plenamente nos outros atores, para que eles me coloquem nos lugares e eu possa atuar”, explica.
O trabalho de composição para essa etapa da personagem, curiosamente, tem tido impacto também no comportamento da atriz. Ansiosa por natureza, Alinne conta que está aprendendo a ficar mais relaxada em seu dia a dia. “Acho que faço muitas coisas ao mesmo tempo. Esse processo do pós-acidente está me trazendo uma calma, uma consciência do presente”, analisa. Outra conquista comemorada por ela é a confiança com relação ao atual trabalho. Depois de ganhar destaque como a vilã Maria Sílvia em “Duas Caras”, a atriz ficou cerca de um ano e meio longe das novelas. Nesse retorno, se diz bem mais à vontade do que em outros momentos. “Vou encontrando o personagem no meio da novela, junto com o público, que vai me dando retorno junto com o autor”, observa. “Querendo ou não, dessa vez estou me sentindo mais segura. Nos outros trabalhos, a gente tinha um mês de preparação e começava a gravar”, compara.
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