Décimo Oitavo Capítulo
Passava-se o dia e Cláudia despertava-se no sofá, sozinha. Enquanto acordava, ouvia batidas fortes e repentinas na porta e corria para atender, quando estranhava.
Cláudia: Quem são vocês?
Lauro (ri): Acredito que não precisamos fazer apresentações dona Fernanda. Conhecemos-nos há muitos anos...
Cláudia: Me desculpe, mas eu não o conheço.
Lauro (ironiza): Vai bancar a difícil não é? Pois também faremos do modo mais difícil! (mostra o distintivo) Meu nome é Lauro Kalid, sou detetive e estou cuidando do caso da morte de Clementino. Posso entrar dona Fernanda Da La Vega? Ou prefere ir presa?
Cláudia: Podem entrar... Por favor... (abre a porta para ele). Mas, o que aconteceu com Clementino?
Lauro: Ele foi assassinado a tiros. Não sabemos quem o matou, mas estou informado de que você, Fernanda, foi à última pessoa a conversar com ele. Sabe de algo? Uma situação suspeita?
Cláudia (volta para si): Desculpe-me, mas estou espantada com a morte dele. Não me lembro de nada que posso ajudá-los, mas assim como você, quero saber por que motivo, mataram Clementino!
Lauro (desconfiado): Sei... Mas, então dona Fernanda, há algum problema se eu voltar aqui em seu apartamento caso ocorra qualquer novidade?
Cláudia: Claro que não. Sem problemas...
Lauro: Então ok. Deixarei-lhe informada qualquer coisa... Adeus.
Cláudia: Tchau. (fecha a porta).
Ruas de São Paulo...
Não demorava muito e Cláudia sentia-se agoniada com aquilo tudo e saia de casa, andando pelas calçadas, procurando se espairecer. Distraída, ela passava pela faixa de pedestre, ainda com o sinal aberto. De repente, era pega de surpresa por um carro que vinha em sua direção. O automóvel tentava frear em cima da hora, mas já era tarde demais e Cláudia acabava sendo atropelada. Sua sorte, porém, foi que o impacto poderia ser mortal. A mulher que dirigia o carro, descia as pressas para socorrer Cláudia, quando a reconhecia como Fernanda.
Patrícia (surpresa): Fernanda?! É você?!
Hospital...
Cláudia era socorrida e levada até um hospital que Patrícia pagaria. Algumas horas mais tarde, ela tentava falar com Cláudia, achando ser Fernanda.
Patrícia (voz suave): Oi... Posso entrar?
Cláudia (tonta): Quem é você?
Patrícia (brinca): Sou eu a Patrícia. Está estranhando porque estava dirigindo um carro querida? (ri).
Cláudia (sem entender nada): Hum...
Patrícia: Você está bem?
Cláudia: Estou sem problemas.
Patrícia: Me desculpe o incidente... Anos dirigindo e ainda não aprendi (ri). Mas como vai Fernanda? Após tantos anos presa?
Convencida de que poderia ter um colo amigo, as duas conversavam por horas, tornando-se grandes amigas...
Mansão dos Toller...
Marcelo estava sentado na mesa da varanda, lendo um livro, no quintal da mansão. Incomodado com as palavras de Cláudia, sobre sua inocência e da história toda, ele ficava curioso em desmascarar a toda armação. Checando o cofre de seu irmão, atrás da senha da sua conta bancária misteriosa, Marcelo vê com os próprios olhos que sim, a conta teria sido fechada e transferida para Viena. Suas suspeitas aumentavam, mas para isso, teria que fingir pelo menos aliar-se á Fernanda (Cláudia).
Algumas horas depois...
Após horas de conversa, Cláudia se despedia de Patrícia e voltava para sua casa. Quando se aproximava da porta de seu apartamento, deparava-se com uma porta arrombada, podendo ver de uma longe, policiais mexendo em suas gavetas a procura de alguma coisa. Ela chegava mais perto.
Cláudia (espantada): O que é isso?!
Lauro: Eu disse que voltaríamos, mas agora é para valer. E olha o que descobrimos? Um revólver. Diante de meus conhecimentos, essa seria uma arma do mesmo porte que matou Clementino! Fernanda Da La Vega, a senhora queira me acompanhar á delegacia?
FIM DO CAPÍTULO 18.
AUTOR: JULIANO NOVAIS.
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