Décimo Capítulo
Mas o que lhe chamada atenção apesar do horror, era a vestimenta. Era o motorista da família que dizendo Fernanda, havia morrido no acidente.
Matheus (apavorado): Meu Deus!
Andréa (chorando de pavor): O que eu devo fazer?!
Matheus: Nada. Vá beber uma água e relaxe. Eu resolvo isso.
Andréa (nervosa): Está bem...
Mansão dos Martins...
Fernanda ficava pasma com as conversas sem nexo e totalmente ridículas entre as duas. Mas logo o tempo se passava.
Fernanda: Obrigada pela boa conversa, mas eu preciso ir.
Patrícia: Mas tão cedo querida?
Joana Cardoso: Verdade. Fique mais um pouco. Têm alguns esmaltes de cada cor bárbara que você vai a-do-rar! (anima-se).
Fernanda (sorri): Não muito obrigada. Talvez em uma próxima não é mesmo?
Patrícia: Ok então. (beija-a no rosto).
Joana (brinca): Não se esqueça de mim querida. Good Bye!
Ela saia pelos portões da casa e quando ouvia o som da porta se fechando, Patrícia se pronunciava.
Patrícia: Chata ela né?
Joana (ironiza): Com... certeza!
Mansão dos Toller...
Fernanda voltava para sua casa, quando ouvia entre as paredes onde se escondia, a conversa de Matheus e Marcelo.
Marcelo: Mas então, quer dizer que você encontrou um cadáver?!
Matheus: Sim enterrado nos fundos da casa. Muito estranho... Marcelo sabe de algo?
Marcelo: Claro que não! Estou tão assustado quanto você! Porém me intriga muitas dessas questões... Fernanda havia comandado tudo aqui na mansão até então, antes de você voltar do hospital. Acredita que ela tenha envolvimento?
Matheus: Não sei no que acreditar. Mas se for verdade, não conheço Fernanda tão bem quanto a conhecia ou pensava conhecer! Para piorar a situação, conheci por coincidência uma mulher idêntica a Cláudia! Tudo igual a ela. Mas simplesmente, se diz ser de outro lugar, ter outra história de vida...
Marcelo: Meu irmão, precisamos ir para algum lugar mais discreto.
Matheus: Tem razão. Algum empregado pode acabar ouvindo...
Os dois saem e ao fecharem à porta, Fernanda ficava surpresa com o diálogo e sobe até seu quarto.
Fernanda (fingindo não saber de nada): E então, está sabendo o que tanto Matheus esconde de mim?
Clementino (fazendo-se de desentendido): Não...
De repente, ela aproxima-se com um olhar raivoso e rapidamente lhe acerta um fortíssimo tapa que o desequilibra.
Fernanda (gritando irônica): Eu sei que você está mentindo! Eu ouvi a conversa de Matheus e Marcelo sobre o assunto e ainda descobriram o corpo do motorista! Mas agora... Por que?! Porque você não deixou Cláudia morrer naquele acidente?!
Clementino: Eu não sei! Eu não podia! Eu não queria matar alguém tão doce como dona Cláudia. Uma inocente nessa história toda, onde quem merecia morrer de verdade era você!
Fernanda: Miserável!
Cara a cara novamente, ela lhe acerta um outro tapa, ainda mais forte, que faz o canto de seu lábio sangrar visivelmente.
Fernanda: Você merece ser castigado! Agora você vai vê ro que sou capaz de fazer com sua família! Traidor!
Clementino (tossindo): Não! Meu amor de Deus! Não faça isso! Eu te suplico! (agacha-se e agarra a perna dela). Perdoe-me!
Fernanda (olhar despresível): Não lhe perdoou. Porém, será útil para ao menos, cumprir com o que não fez.
Clementino (mantém a postura): Tudo o que você quiser madame. Agora, apesar do meu incompetente erro, o senhor Matheus está prestes á encaixar as peças do quebra cabeça. Não há como sairmos dessa!
Fernanda ficava pensativa, mas logo quebrava o silêncio do local e levantava a cabeça.
Fernanda: Há como...
FIM DO CAPÍTULO 10
JULIANO NOVAIS
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