MANSÃO DOS MAYER, NOITE...
Raquel está totalmente sem chão com a bombástica noticia do fim de seu namoro com Cristiano. Stela também abalada resolve tomar a frente.
Stela (exaltada): Eu não estou entendendo! Mas o que está havendo aqui?! Alguém pode me explicar?!... Escuta aqui filho, você não tem o direito de tratar a Raquel assim!...
Cristiano (calmo): Mãe, eu não estou fazendo isso para humilhar a Raquel... (volta-se para Raquel) Raquel essa foi à forma mais verdadeira que eu encontrei de dizer isso a você.
Raquel senta novamente e começa a chorar compulsivamente.
Lidia (Suzana) (olha para Cris): Eu disse para você não fazer isso Cris... Eu disse... (olha para Stela) Perdão dona Stela... Eu não tinha essa intenção... Meu Deus! Eu relutei tanto. Disse tantas vezes para o Cris não fazer isso...
Raquel (chorando e nervosa): Mentirosa! Mentirosa! Garanto que foi você que armou tudo isso... Deve ter sido você também que fez a cabeça do Cris... Ela me odeia dona Stela...
Stela (abraça Raquel): Calma querida, calma... Você está no seu direito de ficar nervosa... Mas, por favor, não acuse a Lidia dessa forma. Ela não é esse monstro que você está pintando.
Cristiano (voz doce): Não é mesmo... Raquel se você quer descontar sua raiva em cima de alguém, desconte em mim.
Raquel levanta-se e encara Cristiano e Lidia (Suzana).
Raquel (psicótica): Você, Lidia, conseguiu ganhar essa batalha, mas não conseguiu ganhar a guerra... Eu fazer de tudo pra virar esse jogo... De tudo!
Ela levanta a cabeça, pega sua bolsa e sai da mansão. Stela começa a passar mal.
Stela (tomando um copo d’água): Germana! Traga o meu remédio... (olha para Cris) Ta vendo o que as atitudes impensadas dos dois me fazem.
Lidia (Suzana) (fingindo um choro): Eu não tinha essa intenção...
Lidia (Suzana) sobe as escadas e corre para seu quarto, Cristiano a segue.
HOTEL ROMA, NOITE...
Dom Lauro estava tomando um banho de banheira, quando entra no banheiro...
Dom Lauro (olhando para a pessoa): Entra aqui... a água ta uma delícia, pra ficar perfeita falta você.
A pessoa trata-se de Liza, amante de Lauro há um ano. Ela era recepcionista da Mayer Publicidades.
Liza (romanticamente): Calma, garanhão... apressado come cru... Se não está vendo que preciso tirar o meu roupão...
Ela despiu-se, ficou nua insinuando-se para Lauro.
Dom Lauro (encarando-a): Vem logo! Se não a água vai esfriar... Vem!
Uma mão com uma luva de couro preta abre vagarosamente a porta do quarto, com cuidado a pessoa vai entrando. É ele, O Leopardo.
ENQUANTO ISSO...
Lidia (Suzana) entra em seu quarto, ela senta-se em frente a sua penteadeira. Fica se olhando no espelho durante alguns minutos, seu olhar muda de expressão, ela agora parece ser a Suzana dos outros tempos.
Lidia (Suzana) (debochada): Ai, ai. Logo, logo tudo isso aqui vai ser meu... Coitadinha da Raquel. Mas quem mandou ela ser tão burrinha...
Cristiano bate na porta do quarto.
Cristiano (suave): Amor abre essa porta... Eu quero falar com você... Abre!
Nesse mesmo momento ela volta a adquirir uma expressão mais doce e sofrida, então abre a porta do quarto.
Lidia (Suzana) (olhando nos olhos de Cris): Eu também preciso falar com você...
NO HOTEL ROMA...
O Leopardo entra no quarto onde estão Lauro e sua amante. Ele anda até o criado mudo que está perto da cama, lá se pode ver as passagens para a fuga dos dois. Ao lado está à intimação policial enviada há Lauro um dia antes. Olhando pelo vão da porta ele vê o que está acontecendo dentro do banheiro. O Leopardo pega sua arma e a engatilha.
EDIFICIO IMPÉRIO, NOITE...
Paulo sai com seu carro da garagem do prédio onde mora, ele verifica se ninguém está o perseguindo, ou, o espionando. Então ele acelera seu carro a toda velocidade e some pelo breu da noite... PRA ONDE ELE FOI?
NO HOTEL ROMA...
Dom Lauro e Liza saem do banheiro juntos, ele vai até o frigobar e pega uma garrafa de champagne de marca.
Liza (alegremente): Lauro, champagne?!... Que maravilha!
Ele abre a garrafa e serve os copos. Os dois brindam.
Lauro (carinhosamente): A dias de felicidade constante em Paris...
Os dois bebem o champagne depois se beijam. De trás de uma porta eles são observados pelo Leopardo. Algum tempo depois, Lauro e Liza já dormiam. Essa era á hora dele agir. Sem queres o Leopardo derrubou uma das taças no chão isso acordou Lauro.
Lauro (intrigado): Mas o que é isso?... Que barulho foi esse?
Ele liga o abajur e se surpreende, pois da de cara com o revolver do assassino.
Lauro (em pânico): Meu Deus!... Não faz isso... Não faz isso... (grita) Não!
Após o grito de Lauro um estampido ecoou pelos corredores do hotel. Era um estampido fatal.
FIM DO CAPITULO 34.
NOVELA DE.:. GUSTAVO MORAES
NOVELA DE.:. GUSTAVO MORAES
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