quinta-feira, 20 de agosto de 2009

"A Outra" 29º capitulo. No ar mais uma campeã de audiência.

CAPITULO 029 – Lucélia é assassinada!

MANSÃO DOS MAYER, NOITE...
Raquel está apavorada, ela não sabe o que fazer perante aquela cena. Cristiano não apresenta nenhum sinal, ele está desmaiado. Raquel então toma uma atitude desesperada, ela pega um pano limpa suas digitais da barra de ferro, á coloca no seu lugar e sai pela mesma porta por onde entrou, deixando Cristiano sem socorro, estatelado no chão.

Raquel (com medo): Ninguém me viu... Ninguém me viu aqui... Eu vou embora... Ninguém vai me pegar...
Raquel sai do ateliê, abre o portão da mansão e vai para rua. O que ela não percebe é que naquele instante o Maverick preto passa em sua frente. Logo ela atravessa a rua entra em seu e da à partida.

SALÃO DE BAILE, NOITE...
Lucélia está dançando alegremente com seu par de todos os bailes. Logo ela para de dançar e vai até o balcão, onde pede uma bebida. De longe ela é observada. Uma garçonete passa ao seu lado e entrega a ela um papel.

Garçonete: Te mandaram isso aqui moça...
Lucélia pega o papel e lê.
Lucélia (sorrindo): “Quero te ver, achei você uma gata...” Hum... Quem será que me mandou isso?

Lucélia rapidamente da uma olhada para o salão, mas não vê nada que chame sua atenção.

CARRO, NOITE...
Dom Lauro está com os nervos à flor da pele, ele está suando frio. Dentro do porta – luvas está seu revolver, com cuidado Lauro pega sua arma e por algum tempo fica olhando para ela.
Dom Lauro (com olhar paralisado): Tomara que eu não me arrependa do que eu vou fazer...
Lauro liga seu carro e sai dali.

DELEGACIA, NOITE...
Jorge tira um cochilo em seu escritório na delegacia onde é delegado, também no bairro da Mooca. Luciano um de seus assistentes adentra o escritório afobado, despertando Jorge.

Luciano (ofegante): Doutor Jorge melhor o senhor ver isso!...
Jorge (intrigado): Mas, o que foi criatura?!...

Luciano entrega para Jorge um bilhete onde se pode ler:
Melhor correrem... Pois logo, logo na Rua Monsenhor Vaz ocorrerá um assassinato... Se fosse o doutor delegado, viria rápido pra cá!...
Jorge (após ler): Quando você achou isso?...
Luciano (nervoso): Faz alguns minutos... Eu... eu não vi ninguém... Achei somente esse bilhete...
Jorge (faz uma ligação): Alou... Gina... Venha agora para cá!
Algum tempo depois, Gina, chega à delegacia, e vai direto para a sala de Jorge.
Gina (curiosa): O que foi Jorge?... O que aconteceu pra você ligar na minha casa essa hora...?
Jorge não diz nada, ele somente entrega o bilhete a Gina.
Gina (após ler): Isso é muito estranho... Definitivamente... Pode ser alguma brincadeira, mas também pode ser verdade...
Luciano (interrompe): Eu acho melhor nós averiguarmos isso...
Jorge (pensativo): Eu também!...

RUA, NOITE...
Lucélia caminha por uma rua deserta perto do salão, ela está à procura de seu admirador. Lucélia enxerga por de trás da bruma a sombra de um homem, ela vai à sua direção.

Lucélia (chamando-o): Oi!... Você!...
O homem não se mexe, então ela resolve se aproximar mais. O homem porta uma arma, ao perceber isso ela se desespera.
Lucélia (em pânico): Mas... Mas, o que é isso?!... É uma armadilha!... Não... Não!... Pelo amor de Deus!...
Lucélia tenta correr, mas acaba tropeçando e cai na rua. A pessoa se aproxima dela.
Lucélia (desesperada): NÃO!

Seu grito cortante é ouvido ao longe despertando o bairro todo. Algumas pessoas se aproximam do corpo de Lucélia já sem vida. Logo a chuva começa a cair e lava seu sangue do asfalto.

ENQUANTO ISSO...
Lidia (Suzana) andava pelo jardim da mansão a fim de espairecer a cabeça, como a chuva começou a cair ela buscou refugio no ateliê. Quando entrou se deparou com Cris desmaiado, ela se aproximou para ajudá-lo.

Lidia (Suzana): Cris!... Cris!... Ai Meu Deus eu vou chamar alguém...
Cristiano acorda com a voz doce de sua musa inspiradora. Mesmo atordoado ao vê - lá toma uma atitude inesperada.
Cristiano (tom de voz fraco): Você?... Você veio...
Lidia (Suzana) (preocupada): Não se esforce Cris...
Cristiano (romântico): Eu te quero... Me beija?...
Lidia (Suzana): Eu não devia... Mas, eu estou mesmo encantada com você... Eu não consigo mais esconder esse sentimento...
Cristiano (voz baixa): Eu também não... Eu te amo... Te quero mais que
tudo...
Então ali no chão do ateliê os dois se beijam delicadamente, enquanto uma forte chuva cai lá fora. Os relâmpagos iluminam os dois.

* A imagem congela, uma mira telescópica aparece e ao som de um tiro a tela se estilhaça como vidro decretando fim do capitulo.*

FIM DO CAPÍTULO 29.
NOVELA DE.:.GUSTAVO MORAES.

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