quinta-feira, 13 de agosto de 2009

"O caso Edir Macedo não poderia chegar em pior hora para a Record".

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Por George Pacífico

Nem, Gugu, nem Sivio Santo. Os personagens que roubaram a cena essa semana na TV aberta foram os telejornais da Rede Globo e da Record.

Com as denúncias contra o bispo Edir Macedo, mostradas em raros 10 minutos no Jornal Nacional, a Globo colocou lenha na fogueira. Briga pela audiência? Também. Mas não se pode esquecer do fundamental: a notícia. O bispo está encrencado e ponto final. Ninguém comenta quando a Globo mostra os escândalos de Sarney. E olha, que no Maranhão, ele é dono de várias afiliadas da Globo. Claro que bater na principal concorrente tem um gostinho melhor.

Nos telejornais da Globo, a pancada na Record veio acompanhada de alguns detalhes. Após a matéria do Jornal Nacional, noticiário policial. Ou seja, a emissora da Universal é caso de polícia. No Jornal hoje, após a execração dos bispos da IURD, o que a parece? Criança Esperança. Só faltou dizer: aqui seu dinheiro é usado para o bem.

No Jornal da Record, a resposta foi vaga. Ao lado de Celso Freitas, uma Ana Paula Padrão constrangida chamou a matéria que apelou para a participação de Roberto Marinho no regime militar, evocou os números da audiência e tentou colocar a Globo como “desesperada”.

Mal editada e sem conteúdo, a matéria usou uma estratégia errada. Comparar o tempo que a Globo e as outras emissoras deram para a cobertura do escândalo foi de fazer rir. Ora, quem decide o tempo de uma matéria é a linha editorial da emissora.

O caso Edir Macedo não poderia chegar em pior hora para a Record e pode ser uma pedra, ainda que pequena, no rumo à liderança.

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