HOSPITAL, MANHÃ...
Gina (atordoada): O que?!... A Silvinha morta?!...
Luciano: Isso mesmo. O delegado Jorge foi para o local do acidente, na rodovia Padre Anchieta... Pelo que eu já sei o carro dela foi encontrado carbonizado.
Gina: Foi ele... Foi o assassino! O Leopardo... Ele viu que a Silvinha sabia demais e deu um jeito de mata – lá... E agora?! A peça chave de toda essa trama... morta...
Luciano (irônico): É parece que esses crimes não vão ter uma solução... Pena, né?
RODOVIA PADRE ANCHIETA, MANHÃ & CHUVA...
O local onde foi encontrado o carro de Silvinha está cheio de viaturas policiais.
Jorge: Essa senhora estava marcada para morrer... Ela sabia demais.
Delegado Antunes: Bom ao que me parece foi um acidente... A estrada estava muito molhada, o carro derrapou e caiu na ribanceira. Logo depois pegou fogo...
Jorge: Isso é o que ele quer que nós pensemos. Aqui nós não estamos lidando com um assassino qualquer, não! Nós estamos lidando com psicopata muito sagaz... Mas eu o pego... Ele não vai fugir mais muito tempo de mim.
ALGUNS DIAS SE PASSAM...
CEMITÉRIO, TARDE... O caixão onde estava o corpo de Silvinha acabara de ser enterrado. A comoção tomava conta de todos.
Alberto (chorando): Eu nunca pensei que fosse passar por isso... Eu enterrando minha irmã... Vitima de uma morte tão brutal...
Stela (chorando pouco): Eu não queria ser insensível numa hora dessas... Talvez um pouco disso seja castigo pelo que ela fez... Aqui se faz aqui se paga... Essa máxima é infalível.
Gina de muleta aproxima-se de Cristiano e Lidia / Suzana.
Gina: Foi ele Cris... Eu tenho quase a certeza que foi o assassino que fez isso... O Leopardo... A Silvinha era uma peça importante nessa historia, sabia demais... Ela sabia que estava com os dias contados...
Cristiano (pensativo): Primeiro a Lucélia, depois o meu pai, que morreu ao lado daquela outra mulher... E agora a Silvinha... Isso não tem fim?... Quando nós vamos ver esse assassino atrás das grades?...
Sem que Cristiano percebesse, Lidia / Suzana, foi se afastando. Ela aproximou-se de Marcelo, que estava presente.
Lidia / Suzana: O que você está fazendo aqui?...
Marcelo (cínico): Vim chorar um pouco, às vezes é bom...
Lidia / Suzana: Marcelo eu te imploro, vá embora!...
Marcelo: De mãos abanando?! Nunca!... Mas nós podemos conversar. Me encontre amanhã nesse restaurante... Sem falta.
Ele entrega o endereço para ela e sai.
NO OUTRO DIA...
RESTAURANTE.
Marcelo (sarcástico): Que bom que você veio... Eu fico feliz. E ai o que você vai querer?... Um bom champagne?... Vamos comemorar o momento.
Lidia / Suzana (irritada): Sem rodeios Marcelo!... Vá direto ao ponto. O que você quer?... Ou melhor, quando você quer?
Marcelo (ascende seu cigarro): Primeiro eu tenho que te falar umas coisas. Eu só estou fazendo isso, desistindo da historia de vingança da tal maluca lá, da Raquel... Por amor a você. Eu ainda te amo, pode ser que você não acredite, mas é verdade...
Lidia / Suzana (cínica): Nossa Marcelo como você é o do bem... Vai virar padre agora?... Não vem com essa conversa pra cima de mim, que eu estou vacinada... Eu sei muito bem que isso que eu estou fazendo é errado... Mas não se esqueça que sua ficha também é suja.
Marcelo: Não precisa jogar na cara. Agora vamos aos negócios. Eu quero quientos mil Cruzeiros... Depois que você me der à grana eu sumo da sua vida... Eu to muito a fim de sair desse país.
Lidia / Suzana (respira fundo): Muito bem... O dinheiro vai estar na sua mão amanhã cedo... Depois você jura que some?
Marcelo: Pela minha mãe mortinha atrás da porta...
APARTAMENTO RAQUEL, TARDE...
Raquel (rindo muito): Então deu tudo certo!... A nossa querida Suzana mordeu a isca!... Caiu como uma pata... Que maravilha!
Marcelo: Foi até mais fácil do que eu pensei... Joguei um papinho em cima dela... E ela caiu... Pedi quientos mil Cruzeiros... Até amanhã cedo vai estar aqui na mão do papai!...
Raquel: O dia de nós acabarmos com a farsa da maldita está chegando... Será no dia do casamento dela!
FAVELA, NOITE & CHUVA...
Zé Carlos estaciona sua moto em frente à única casa de tijolos da rua. Ele entra na casa, onde na garagem estava estacionado o Maverick preto.
Zé Carlos: Eu vim até aqui pra acerta minhas contas com você... Cansei dessa vida de crimes... Eu quero ir embora para o interior, ver minha família... Eu quero minha grana!... Senão eu vou até á policia e digo que você é o Leopardo!
Um estampido de tiro é ouvido. Alguns minutos depois o Maverick preto sai da garagem. E quando já está no fim da rua a casa explode.
* A imagem congela, uma mira telescópica aparece e ao som de um tiro a tela se estilhaça como vidro decretando fim do capitulo.*
NOVELA DE.:. GUSTAVO MORAES.
UMA GRANDE HISTORIA DE PAIXÃO VEM AI...
“UM DIA O AMOR”, PRÓXIMO CARTAZ DAS 8 DA NOITE
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