terça-feira, 11 de agosto de 2009

"A Outra" 22º capitulo.

CAPITULO 022 – Lídia ou Suzana podem estar vivas!


ESTRADA, RIBANCEIRA. MANHÃ.

Pode - se ver no meio de alguns galhos e de um mato denso os destroços do carro, que acabará de explodir, deixando a lataria toda retorcida. Um pouco mais acima a um corpo, que parece estar sem vida. O corpo da mulher está de bruços sobre o mato.

Naquele momento passava por ali um caminhão cargueiro, o motorista estranha a cerca ao lado da estrada quebrada. Ele para e desce, logo vê os destroços do carro.


Caminhoneiro (pasmo): Deus do céu!... (faz o nome do pai e logo avista o corpo da mulher) Ué!... Que, que é aquilo?... Gente! É uma mulher!...


No desespero ele corre para perto do corpo e verifica a respiração.


Caminhoneiro (aliviado): Não ta morta! Graças a Deus!...

Ele corre novamente até seu caminhão. Lá usa seu rádio comunicador para pedir ajuda a policia - rodoviária, que por sua vez avisaria o resgate.


MANSÃO DOS MAYER, JARDIM, FESTA. MANHÃ.

Silvinha se aproxima de Stela, que aparenta estar preocupada e está.


Stela (preocupada): Olha a hora que já é!... Silvinha, você não acha que já era para eles terem chegado?...

Silvinha (faz cara séria): Bom, eu já fui várias vezes ao Rio de carro, mas nunca parei para contar o tempo de viagem... Mas, acho que já era para eles estarem aqui, sim!... Não se preocupe! Ás vezes eles param em algum lugar...

Stela (pegando uma taça de champagne): Será?... (da um gole)


Paulo Miranda chega á festa. Ele não se enturma muito. Cumprimenta apenas os membros da empresa. Logo se afasta de todos, e pela porta dos fundos entra na mansão.


MANSÃO DOS MAYER, SALA. MANHÃ.

Paulo para em frente ao um quadro com a pintura de Dom Lauro da cintura para cima. Ele se arma de uma expressão maligna, seus olhos se enchem - se d’água.


Paulo (entre os dentes): Eu te odeio e vou te odiar por todos os dias da minha vida!... (raivoso e ressentido) Eu só vou descansar o dia que cumprir com a minha vingança... Matar você!... Você acabou com a minha vida, matou a única pessoa que eu mais amava. E agora chegou sua vez de pagar...


A porta do escritório que da para sala está apenas encostada. Lá de dentro alguém observa atenciosamente, Paulo. Essa pessoa calça luvas pretas, pode-se perceber que está com uma jaqueta de couro e uma bota também preta. Logo a porta do escritório se fecha.


QUEM SERIA ESSA MISTERIOSA PESSOA QUE ESTAVA OBSERVANDO PAULO?... O LEOPARDO?



AMBULÂNCIA. MANHÃ.

Os médicos lutam para manter a vida da pobre mulher que sobreviveu ao trágico acidente.


Enfermeiro (verificando a pulsação da mulher): Foi encontrada alguma identificação junto ao corpo?

Enfermeira (ligando um dos aparelhos): Não, o caminhoneiro que encontrou essa pobre coitada disse que não havia nenhum tipo de identificação no local... Agora é esperar! Por que alguém vai vir atrás dessa mulher...


MANSÃO DOS MAYER, SALA. FIM DA TARDE.

Com a ausência de Renato e Lidia, a festa acabou terminando mais cedo. Stela estava muito preocupada, todos ali presentes faziam o possível para deixa – lá calma.


Stela (chorando pouco): Aconteceu alguma coisa! Não era para eles estarem demorando tanto... (chora mais) Eu quero meu Renato!... Alguém aqui precisa fazer alguma coisa para encontrá-lo!...

Cristiano (dando uma xícara de chá a ela): Mãe toma esse chá, vai ajudar a acalmar a senhora... Não adianta nada fica enchendo a cabeça de bobagem! E outra o papai ta entrando em contato com á policia – rodoviária da divisa do estado, daqui a pouco nós já teremos noticia...


Dom Lauro do seu escritório da um súbito grito.


Dom Lauro (em tom de desespero): CRISTIANO!...

Raquel (preocupada): É teu pai, Cris...

Cristiano (intrigado): Eu sei, mas o que será que aconteceu?!... Bom, eu vou lá ver!...


Vai correndo para o escritório.



MANSÃO DOS MAYER, ESCRITORIO. FIM DA TARDE.

Cristiano entrou como um foguete dentro do escritório. Ele encontrou seu pai com uma expressão de desespero no rosto, Dom Lauro, segurava o telefone em uma das mãos. Cristiano se preocupou.


Cristiano (indo até o pai): Pai, o que houve?!...


Dom Lauro está paralisado, não consegue falar.


Cristiano (preocupado): Fala pai!... O que aconteceu?!... (grita) Fala!

Dom Lauro vagarosamente coloca o telefone no gancho, ele somente move sua mão. Então se volta para Cris, com os olhos lacrimejando.

Dom Lauro (chorando pouco): Renato... Renato... Ele sofreu um acidente...

Segura no colarinho da camisa do pai, em pânico. Com uma expressão de medo no rosto.


Cristiano (desesperado): O que?!...

Dom Lauro (engole a seco): Ele... Ta morto...

Cristiano (leva a mão sobre a boca): Não!...


* A imagem congela, uma mira telescópica aparece e ao som de um tiro a tela se estilhaça como vidro decretando fim do capitulo.*


FIM DO CAPÍTULO 22.

NOVELA DE.:.GUSTAVO MORAES.


DAQUI A POUCO



REALIZAÇÃO



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