39º CAPÍTULO DE “A TESTEMUNHA”- ÚLTIMOS CAPÍTULOS

39º CAPÍTULO DE “A TESTEMUNHA”- 23/04

Quando desembarcou no aeroporto de Campinas, que fica a cerca de 100 quilômetros de São Paulo, Lúcia ligou para Vicente.

Lúcia: Vicente... quem fala é a Lúcia.
Vicente: Lúcia?
Lúcia: Sou eu mesma Vicente.
Vicente: Eu pensei que você tivesse tomado um chá de sumiço.
Lúcia: Eu preciso de sua ajuda. Você disse certa vez que...

Vicente a interrompeu.

Vicente: Seja o que for Lúcia. Diga.
Lúcia: Estou sendo seguida. Acho que é o homem que matou Isabelle. Preciso de um lugar para me esconder. Ele nunca vai pensar em me procurar no apartamento de Isabelle. Por favor, Vicente... Isso é muito importante... não conte nada a ninguém.
Vicente: Pode deixar Lúcia eu te devo muito e eu vou te ajudar.
Lúcia: Escute, estou indo para São Paulo, assim que eu chegar no aeroporto, te ligo.
Vicente: Está certo. Tome cuidado.

SÃO PAULO

O Delegado Silveira voltava para a delegacia, durante o trajeto ligou para saber como andava as coisas. O Policial Marcos atendeu.

Marcos: O Promotor Eduardo andou à sua procura. Me parece que a tal de Lúcia quase foi morta em Salvador, onde estava escondida. Ela sumiu, e o promotor acha que voltou para São Paulo. Ele quer que trabalhemos juntos para encontrá-la antes que alguém a mate.
Delegado Silveira: Cacete! Era só o que me faltava. Já estou chegando, tô no trânsito.
Marcos: E aí? Teve sorte com os Amorim?
Delegado Silveira: Encontrei o Ricardo. Bom, chame o Eduardo e marque uma reunião. Estarei aí em meia hora.

ALGUM TEMPO DEPOIS...

DELEGACIA

Eduardo: Soube que você localizou o Ricardo Amorim. Meus parabéns.
Silveira: Obrigado promotor.
Eduardo: O que ele disse?

Silveira fez um breve relato da conversa que teve com Ricardo.

Eduardo: Acredita nele?
Silveira: Acho que diz a verdade. Pode ser um canalha, mas não é um assassino. Mas mudando de assunto... Quais as últimas notícias a respeito da Lúcia?
Eduardo: A mãe dela admitiu que sabia que Lúcia estava em Salvador, mas jura que nunca falou sobre isso com ninguém. Mas eu não acredito.
Silveira: A informação pode ter vazado de algum outro lugar.
Eduardo: Eu posso garantir que nada vazou do meu escritório ou do escritório da polícia federal. Nós sabemos respeitar a segurança. Não é como nesta delegacia.

Silveira pensa: ‘Vou deixar passar dessa vez, vou engolir esse sapo’

Silveira: O que planeja fazer agora?
Eduardo: estamos rastreando o cartão de crédito que a demos a ela. Sabemos que usou para comprar uma passagem aérea de Salvador a Belo Horizonte. Também grampeamos o telefone do apartamento dela. E todos os membros da família dela estão sendo vigiados caso ela procure algum deles.
Silveira: Certo.
Eduardo: Agora eu tenho que ir Delegado. Até mais.
Silveira: Me mantenha informado sobre o caso.
Eduardo: Pode deixar.

AEROPORTO DE CUMBICA- GUARULHOS

Assim que chegou ao aeroporto Lúcia ligou para Vicente.

Lúcia: Devo está aí dentro de quarenta minutos, uma hora no máximo. Fique de olho. É importante que ninguém me veja.
Vicente: Não se preocupe, hoje o movimento ta pouco, você poderá entrar pelas escadas dos fundos, vou entregar-lhe as chaves.
Lúcia: Muito obrigado Vicente, você ta sendo meu anjo da guarda.
Vicente: Você já foi a minha lembra? Isso não é nada.

UMA HORA DEPOIS...

Lúcia chega ao hotel e Vicente lhe entrega as chaves do apartamento de Isabelle.

Vicente: Aqui estão as chaves.
Lúcia: Se alguém chegar me avise imediatamente.
Vicente: Não se preocupe Lúcia. Fique tranqüila.
Lúcia: É impossível ficar tranqüila quando tem alguém atrás de você querendo te matar.

APARTAMENTO DE ISABELLE

Lúcia entra no apartamento. Uma sensação estranha tomou conta dela e em sua memória veio as lembranças daquele trágico dia...o dia em que Isabelle foi assassinada.

Lúcia: Preciso subir- faliu ela em voz alta se referindo ao quarto de Isabelle.

Depois Lúcia voltou a ler o diário de Lílian, tentando descobrir algo. Ela viu na última página uma anotação onde Lílian marcava uma almoço com um tal de Diogo Ferraz.

Lúcia: Será que a polícia localizou essa pessoa?

FIM DO CAPÍTULO 39
AUTOR: MARCOS ALVES

SEGUNDA, 8 DA NOITE- NÃO PERCA A ESTREIA DA NOVA NOVELA DAS OITO, "SEDE DE VINGANÇA"

CONFIRA A SINOPSE:



São Paulo, 1994- Carlos Martins é assassinado com quatro tiros em seu escritório da sua empresa, a BR Tecidos.
Quatro testemunhas afirmam, perante o juiz, que o assassino foi Jacson Vieira um funcionário da empresa. Porém, Jacson afirma que viu Ana, mulher de Carlos, entrando pelos fundos da empresa no dia do assassinato.
Sem ter provas e com quatro testemunhas acusando-o, Jacson é condenado a 20 anos de prisão. Ele se suicida na cadeia.
São Paulo, 2009- 15 anos se passam e a BR Tecidos é comanda por Ana Martins viúva de Carlos.
Luiz, Suzana, Otávio e Pedro, as quatro testemunhas que acusaram Jacson, são membros do conselho de diretores da empresa.
Mateus, Ricardo e Juliana são os filhos de Ana e Carlos e cada um tem sua personalidade.
Juliana casa-se com Rodrigo e os dois passam a morar na Mansão dos Martins.
Após a morte de Carlos, Ana casou-se com Paulo, porém seus filhos sempre bateram de frente com o padrasto.
Até que começam a ocorrer vários crimes misteriosos onde o assassino deixa uma marca: uma carta do rei de copas...

Autor: Marcos Alves