segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Giovanna Antonelli se surpreende ao saber que mulheres aprovam sua personagem Dora

Desde que começou a interpretar a atirada Dora, de “Viver a Vida”, toda vez que sai às ruas, Giovanna Antonelli ouve sempre as mesmas cantadas do público masculino. “É um tal de ‘Cadê o Maradona?’ para cá e ‘¿Hola, que tal?’ para lá. Tudo na brincadeira, é claro!”, entrega ela, às gargalhadas, referindo-se ao dono de bar Garcia, papel vivido pelo ator argentino Mario Jose Paz, que é apaixonado pela moça na história.
O mais interessante para a atriz, no entanto, é que não é só dos “marmanjos” que a humaníssima personagem vem arrancando elogios. Segundo ela, até mesmo o público feminino –que naturalmente é mais cruel quando o assunto é analisar o comportamento de outra mulher– tem se encantado com a mãe da pequena Rafaela, interpretada por Klara Castanho.
“A Dora é o que é: educa bem a filha, é honesta e correta, batalha para trazer comida para dentro de casa. Acho que tudo isso amolece o coração das mulheres. Até porque, muitas vivem a mesma situação”, argumenta. Cair nas graças dos telespectadores com uma mulher que poderia passar por uma série de julgamentos morais não é novidade para Giovanna.
Na verdade, Dora é quase um “déjà vu”. Há dez anos, em “Laços de Família”, outra trama de Manoel Carlos, ela também fez o público se apaixonar pela prostituta de classe média Capitu. Assim como Dora, a jovem era mãe solteira, romântica e batalhadora.
“A Capitu era garota de programa, mas tinha caráter. E o caráter atrai a atenção do público. É como na vida: a gente quer estar perto de gente boa, que não tem máscara, que não representa”, exemplifica ela, que atribui parte do sucesso de Dora à “química” com a pequena Klara Castanho, com quem contracena em quase todas as cenas. “Desde a primeira vez que gravei com a Klarinha, tivemos afinidade. E a cada dia aumenta mais. Hoje a gente se entende pelo olhar”, derrete-se.
Apesar de inicialmente ter sido anunciada como a grande antagonista da trama de Manoel Carlos e destruidora do casamento da protagonista Helena, interpretada por Taís Araújo, Giovanna defende Dora. Tanto que chega até a tomar as dores da personagem. “Para mim, o grande vilão da história é o Marcos. A Dora não quer se vingar da Helena ou desejar que algo ruim aconteça a ela. Ela só quer resolver a vida dela”, opina, referindo-se ao empresário vivido por José Mayer.
Embora entenda o que leva Dora a ser como é, a atriz prefere não tentar ficar imaginando o futuro da mãe solteira. “O mais engraçado é que todo mundo me pergunta o que vai acontecer com a Dora, de quem é o filho que ela está esperando. Mas não tem como saber. Sou pega de surpresa tanto quanto o público. Mas é muito gostoso”, declara.
Giovanna acrescenta que interpretar a Dora está sendo especial não só pelo fato de ela estar caindo nos braços do público, mas também por marcar seu reencontro com Manoel Carlos. “Ele é inesquecível. Acreditou em mim, me deu a chance de fazer a Capitu, que foi uma personagem incrível, um divisor de águas na minha carreira”, derrama-se ela, que se diz extremamente feliz com seu atual momento profissional. “Amo e respeito demais o que faço. Por isso fico tão contente quando tenho o carinho que estou tendo do público.”
A poucos meses do fim da novela –previsto para maio–, Giovanna ainda não tem nenhum plano em mente. Mas, mesmo admitindo que anda cansada –”estou emendada desde ‘Amazônia’”–, ela não descarta a possibilidade de encarar um novo trabalho na TV ainda este ano. “Se sair de ‘Viver a Vida’ e aparecer uma proposta irrecusável, emendo de novo. Comigo não tem mau tempo”, garante, aos risos.

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