Após anos de silêncio e resignação, Mário Gomes decidiu mover uma ação judicial contra o diretor Daniel Filho e a Rede Globo. Em entrevista exclusiva ao site Te Contei, o ator explica que o processo – no valor de aproximadamente R$ 40 milhões – é por “assédio moral”, que consiste em atos que desqualifiquem o indivíduo em seu ambiente de trabalho.
Segundo Mário, Daniel e a emissora foram os principais responsáveis pela decadência de sua carreira. Ele diz que tudo começou quando, no auge de seu sucesso, foi vítima de um boato maldoso, plantado pelo influente diretor, sobre sua sexualidade. Daniel teria agido em vingança ao affair que o ator manteve com sua então esposa, a atriz Betty Faria, com quem ele havia contracenado em “Duas Vidas”, de 1976.
“Eu estava fazendo um bruto sucesso e simplesmente me tiraram do ar a mando deste senhor. Eu nunca fiz nada de errado na minha vida, a não ser ter sido eu mesmo”, diz ele. “Eu tinha 23 anos e me apaixonei por uma mulher mais velha, que eu julgava poder curar meus problemas afetivos. Eu era tímido e nunca tomei iniciativa. Fui seduzido”, completa, afirmando que, depois do boato, lançado em 1984, nunca mais interpretou um personagem de peso.
“Como ele é um figurão lá dentro, quando voltei às novelas, estava nitidamente desorientado, perdido em cena. Acho que a Globo foi omissa e conivente com essa forma indigna que ele usou para me afetar. Entenda, eu nunca me propus a ser um galã, mas eu era o cara do momento e, de repente, me vi sendo deixado de lado, propositalmente”, desabafa Mário.
Hoje, depois de mais de duas décadas de “torturas”, segundo ele, sofridas dentro da emissora, da qual não faz mais parte desde a novela “A Favorita”, de 2008, Mário se diz ainda ressentido e afirma que merecia, ao menos, ter seu trabalho reconhecido. “Só eu consegui fazer 98 pontos de audiência. Eu criei uma linguagem inovadora na televisão, a do humor mais relaxado. Eles usaram uma invenção minha e nunca mais me deram oportunidade de me mostrar como artista”, diz ele, criticando a postura da emissora em sempre determinar de quem o público deve gostar.
Em conversa com o site, o advogado responsável pelos trâmites legais, Doutor Jonas Mateus, afirma que a ação está montada, mas somente será entregue aos acusados quando a recente questão que o ator enfrenta com sua ex-esposa, Márcia Patrícia Mendes, estiver resolvida. Também procurados pelo TC, os representantes, tanto da emissora quanto de Daniel, afirmam não terem sido notificados.
Na última semana, Mário recebeu a notícia de que havia um mandado de prisão contra ele, sob a acusação de não pagamento da pensão alimentícia às duas filhas do casal, Linda Patrícia, de 17 anos, e Talita, de 14. Em 2008, o ator já havia passado pela mesma situação.
Segundo Mário, Daniel e a emissora foram os principais responsáveis pela decadência de sua carreira. Ele diz que tudo começou quando, no auge de seu sucesso, foi vítima de um boato maldoso, plantado pelo influente diretor, sobre sua sexualidade. Daniel teria agido em vingança ao affair que o ator manteve com sua então esposa, a atriz Betty Faria, com quem ele havia contracenado em “Duas Vidas”, de 1976.
“Eu estava fazendo um bruto sucesso e simplesmente me tiraram do ar a mando deste senhor. Eu nunca fiz nada de errado na minha vida, a não ser ter sido eu mesmo”, diz ele. “Eu tinha 23 anos e me apaixonei por uma mulher mais velha, que eu julgava poder curar meus problemas afetivos. Eu era tímido e nunca tomei iniciativa. Fui seduzido”, completa, afirmando que, depois do boato, lançado em 1984, nunca mais interpretou um personagem de peso.
“Como ele é um figurão lá dentro, quando voltei às novelas, estava nitidamente desorientado, perdido em cena. Acho que a Globo foi omissa e conivente com essa forma indigna que ele usou para me afetar. Entenda, eu nunca me propus a ser um galã, mas eu era o cara do momento e, de repente, me vi sendo deixado de lado, propositalmente”, desabafa Mário.
Hoje, depois de mais de duas décadas de “torturas”, segundo ele, sofridas dentro da emissora, da qual não faz mais parte desde a novela “A Favorita”, de 2008, Mário se diz ainda ressentido e afirma que merecia, ao menos, ter seu trabalho reconhecido. “Só eu consegui fazer 98 pontos de audiência. Eu criei uma linguagem inovadora na televisão, a do humor mais relaxado. Eles usaram uma invenção minha e nunca mais me deram oportunidade de me mostrar como artista”, diz ele, criticando a postura da emissora em sempre determinar de quem o público deve gostar.
Em conversa com o site, o advogado responsável pelos trâmites legais, Doutor Jonas Mateus, afirma que a ação está montada, mas somente será entregue aos acusados quando a recente questão que o ator enfrenta com sua ex-esposa, Márcia Patrícia Mendes, estiver resolvida. Também procurados pelo TC, os representantes, tanto da emissora quanto de Daniel, afirmam não terem sido notificados.
Na última semana, Mário recebeu a notícia de que havia um mandado de prisão contra ele, sob a acusação de não pagamento da pensão alimentícia às duas filhas do casal, Linda Patrícia, de 17 anos, e Talita, de 14. Em 2008, o ator já havia passado pela mesma situação.
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