Segundo Capítulo
Os dois se entreolham, enquanto o servo empregado espantava-se com as palavras tão fortes que ela falava, como se tivesse planejando algo contra a própria irmã.
Clementino: Que loucura você está pretendendo fazer?!
Fernanda (ironiza): Talvez, quem sabe matar Cláudia... (ri)
Clementino (espantado): M...Mas porque está pensando isso?!
Fernanda (fica séria): Ora meu caro servo. Você sabe que tenho uma paixão por Matheus e ouvir da boca dele que ele me ama (começa a cair lágrimas), é a única coisa que queria escutar. É isso o que me leva a fazer o que estou fazendo! Eu o amo! (ajoelha-se diante de Clementino e lhe agarra pela roupa).
Clementino (olhar de desprezo): A senhora está louca...
Fernanda (levanta-se agitada): E eu vou precisar de seu auxílio e da ajuda de mais alguém para fazer essa “morte” acontecer... (tira as lágrimas do rosto).
Clementino: Você deseja mesmo fazer isso?
Fernanda (olhar diabólico): Ora e porque não?
Os dois se entreolham...
Restaurante Bridges...
Era noite e Fernanda sentava-se em uma das mesas do restaurante e bebia um uísque. Minutos mais tarde, chegara a tal pessoa que ela tanto esperava.
Fernanda (tira os óculos): Finalmente.
João Marcos (ironiza): Qual é o plano, senhorita?
Fernanda (sorri): Simples para você. Quero uma certidão de óbito falsa dessa pessoa aqui (entrega o envelope com identidades de Cláudia).
João Marcos (checando os documentos): Ok. Isso não vai demorar muito para estar pronto, mas vai depender do dinheiro...
Ela entrega um pacote de dólares na mesma hora e João Marcos fica ambicionado pela quantia.
Fernanda: E então? Faz o trabalho bem feito até que dia? (coloca os óculos escuros e sorri).
Hospital...
Passavam-se dez dias e as coisas ocorriam como o planejado.
Dr. Paulo Neves: Senhora Fernanda. Precisava falar com você... Venha até meu escritório, por favor.
Fernanda: O que houve doutor?
Dr. Paulo Neves: Bem, a senhora sabe que sua irmã, infelizmente tem amnésia e que ela vai precisar de muitos cuidados. Ela está em alta e já vem se estabilizando, mas algumas vezes, reage mal ao ver tanta gente que até então desconhece e fica agitada. Por isso, injetamos um soro, que a fará dormir nas próximas 4 horas. Caso ela fique com algum transtorno, faça-a tomar esse remédio.
Fernanda: Está bem. Mas e o Matheus?
Dr. Paulo Neves: Já o Matheus, terá que ficar ainda sob observação. O acidente foi muito mais grave para ele. Ainda está meio inconsciente. Diria que em algumas semanas talvez ele esteja liberado. Estamos entendidos?
Fernanda (se faz de séria e triste): Claro doutor. Muito obrigada.
Ela dava as costas ao médico, fechava a porta e se deparava com Clementino na sua frente.
Clementino: E então?
Fernanda (joga o remédio de Cláudia no lixo): Tudo ocorreu como o esperado. Você agora só precisa levar Cláudia até o carro, onde aquele João Marcos estará; receber os documentos falsos, sair do automóvel sem a Cláudia, e me avisar.
Clementino: Porque deixar a Cláudia? Que documentos são esses?
Fernanda: Apenas faça e você saberá na hora...
Clementino: Eu não posso fazer isso. Não conseguiria.
Fernanda (ironiza): Tem que conseguir. Ou é isso, ou você sabe o que acontece com sua família.
Clementino (de cabeça baixa): Está bem.
Ela dava as costas o menosprezando.
Fernanda (vira-se para ele): Ah! Mais uma coisa. É bom que não tenha mais NINGUÉM no carro com você e o João Marcos.
Clementino (desconfiado): Como quiser...
Estrada...
Era dia e a viagem seguia silenciosa enquanto João Marcos parava o carro em um posto, quando outro vigarista entrava no automóvel.
Clementino (espanta-se): Mas o que é isso? Quem é esse cara?!
João Marcos: Calma chefia... Eu não pude trazer os documentos a tempo, então mandei esse meu parceiro lhe entregar.
Clementino: Mas você não combinou nada disso com a Fernanda. Ela afirmou que só estaria eu e você aqui!
João Marcos (bate a mão no volante e se vira): Ô seu velho! Eu já te expliquei o que aconteceu. Você quer que eu desenhe? Vocês não queriam a papelada? Pois ta aí!
Clementino: Está bem. Pode seguir viagem de volta para São Paulo.
Naquela hora, estavam João Marcos, seu parceiro e Clementino no automóvel que voltava a capital. Clementino conferia o que recebera, quando vê a certidão de óbito. Logo mata a charada. Fernanda mataria de alguma forma Cláudia, que estava no porta-malas, e os comparsas que seriam testemunhas de peso contra ela...
FIM DO CAPÍTULO 2
AUTOR: JULIANO NOVAIS
1 comentários:
Seu blog é bom,
mas ...como faço pra escrever uma Web para seu blog????????
me responde pelo meu e-mail:
rafael-moraes14@hotmail.com
sou autor de ''o misterio da garota ''
uma trama que já chegou a 12 pontos no (MWN)
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