quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Raquel é levada para as trevas!... Suzana entre a vida e morte!... Cristiano vê que está prestes a perder seu grande amor!... Agora em:

ANTEPENÚLTIMO CAPITULO

OS DIAS SE PASSAM...
ESTRADA ABANDONADA. TARDE. CHUVA.
Raquel vaga sozinha pela imensidão de um vazio torturante, embaixo de uma forte tempestade. Ela está mais delirante que nunca.

Raquel (voz doce): Agora eu vou ao encontro do meu amor... Meu único desejo agora é ser feliz com o amor da minha vida... Ah Cris, eu te amo tanto! Eu vou viver um conto de fadas ao seu lado... Nada vai nos atrapalhar... Nada!

Num flashback de pensamentos, uma grande carruagem regida por cavalos brancos, para á frente de Raquel. Lá de dentro sai Cristiano, vestido com trajes típicos do século 18. Sua roupa é branca. Cheia de detalhes.

Cristiano (romântico): Vim te buscar para vivermos juntos... Nós iremos para nosso reino de felicidade meu amor... (estende sua mão direita) Vem comigo?

Raquel (emocionada): Você veio me buscar em uma carruagem. Que sonho!... Tudo que eu mais quero é ir com você... Nada vai nos separar. Jura? Nada e nem ninguém?

Cristiano: Nada... Nem ninguém. Nossa felicidade será eterna.

Raquel (objetiva): Mas e a Suzana? Você me deixou para ficar com ela...

Cristiano: Esqueça que essa mulher existiu um dia... Nada mais me importa. Só você me fará um homem realizado.

Raquel (chora): Pois bem... Eu vou! Pode me levar para onde quiser... Ao seu lado tudo é paraíso... (séria) Eu quero ser sua rainha, sua escrava... Eu quero ser sua... (pausa) Só sua...

Raquel também fica vestida como se fosse uma princesa. Ela entra na bela carruagem junto de seu amado.

Cristiano (sorri): Nós vamos voar... Segura na minha mão, não tema... Acho que a viagem será longa...

Raquel: Com você eu vou até o inferno... E todo tempo do mundo é pouco quando estou ao seu lado.

Narrador: A carruagem parte. Mas diferente do que disse Cristiano, ela não voa, mas sim desce para as trevas. Uma realidade diferente da que ela imaginara. Uma escuridão medonha. Pois foi assim que o coração de Raquel ficou. O amor dela se transformou em trevas. Seu fim é ser condenada nos confins da terra. Talvez algum dia ela saberá o que é amor.

ALGUNS MESES DEPOIS...
HOSPITAL. TARDE.
Uma ambulância entra a toda velocidade no território externo de um grande centro médico.

Os para-médicos saem apressados, pois a vitima corre serio risco de vida.

Enfermeira (apressando): Rápido! Temos que ser rápidos... Ela está perdendo muito sangue! Um começo de hemorragia!

A mulher é colocada na maca. Em sua barriga pode-se ver um ferimento causado por uma facada. Uma perfuração que pode ter comprometido algum órgão vital.

MANSÃO DOS MAYER. TARDE.
O telefone toca.

Germana: Dona Stela, telefone!... Dona Stela?... Acho que ela deve de te saído.

Então Germana atende.

Cristiano vem descendo as escadas.

Cristiano: Germana eu estou de saída... Vou visitar a Suzana. Estou com muita saudade dela... Avisa a mamãe, por favor.

Germana (atônita ao telefone): Meu Deus!... Não é possível... Não... (solta o telefone desesperada) Não pode ser verdade!

Cristiano (preocupado): O que foi?!... você está pálida, parece que viu fantasma! Quem era ao telefone?... (pausa) Anda Germana quem era? Diga logo!

Germana (quase sem conseguir falar): Era de um hospital... Estavam falando que... (chora) Que a nossa Suzana... (pausa sob choro)

Cristiano (paralisado): O que aconteceu?... O que tem a Suzana? (prevê a gravidade da noticia) Não, não pode ter acontecido nada com ela... (chora) Não me diga que...
Germana (em tom de voz baixo): Ela foi esfaqueada... Está em estado grave! Correndo risco de morte.

VOLTANDO AO HOSPITAL.
Cristiano e Germana adentram como um “tiro” os corredores do grande hospital.

Cristiano (aos berros): Eu quero saber da minha esposa!... Cadê a minha mulher?!... Suzana! Onde ela está?
Germana (chorando, mas contida): Calma! Não vamos agravar mais a situação...

Uma médica ali de plantão vem até os dois.

Dra. Julia (prestativa): Por favor, sem escândalo. Vamos até aquela sala... Meu nome é Julia Andrade. Sou plantonista e fui eu quem atendeu a moça. Eu posso ajudá-los.

Os três se dirigem até a sala.

Cristiano (sem conter a emoção): Doutora, pelo amor de Deus... Eu quero informações sobre a minha mulher. O nome dela é Suzana... Ela sofreu um acidente... Como ela está?

Dr. Julia (objetiva): Ela foi esfaqueada na cadeia... Uma perfuração de abdômen que infelizmente foi profunda e pode ter perfurado os intestinos grosso e delgado (faz uma pausa). Rapaz você vai precisar ter muita calma... Ela está no centro cirúrgico passando por uma cirurgia. Sua mulher está em um estado delicado. Os médicos estão fazendo de tudo, mas...

Cristiano (a interrompe abruptamente): Mas o que?! Vocês têm que salva – lá... Ela é a mulher da minha vida... (chora, está sem forças) Não deixe que ela se vá... Eu sou nada sem ela... Ela é parte de mim... Vocês são médicos!

Dra. Julia: Somos médicos, mas medico é ser humano como todo mundo. Brincamos de ser Deus 24 horas por dia e ninguém sente mais a perda de um paciente que nós.

Germana (segura a mão de Cris): Não importa o que aconteça... Nós temos que ser fortes... (vira-se para doutora) E o bebê?... Ela perdeu o bebê?

Dr. Julia (séria): Infelizmente. Nossa maior importância é a vida dela... Eu vou ser sincera. (segura na outra mão de Cris) Eu sei como é sua dor... Mas tenho que te dizer tudo, para você se preparar... A Suzana perdeu muito sangue, o bebê não tivemos muito que fazer, é muito provável que ela não... (interrompe)

Cristiano (volta a si): Eu quero vê – lá... Quero falar com ela. Nem que seja pela última vez.

Dr. Julia: Eu vou te ajudar. Você vai falar com ela... Eu prometo.

AINDA NO HOSPITAL. GRANDE CORREDOR ILUMINADO.
Algumas horas depois, Cristiano e Dr. Julia caminham até a metade do corredor, quando ela para.

Dr. Julia (solene): Eu fico por aqui. O quarto onde ela está é aquele último, ali no fim... Atrás daquela porta de vidro. (volta-se para Cris) Seja forte.

Cristiano (enxuga as lágrimas): Eu não quero ser forte...

Então ele anda até á porta de vidro, pensa um pouco antes de entrar. Cristiano respira fundo e adentra o quarto, que está iluminado com uma espécie de luz branca.

Cristiano (tom de voz doce): Amor... Amor eu vim te ver.

Suzana repousa sobre o leito, como está muito fraca quase não consegue falar, sua voz soa bem baixa.

Suzana: Cris... eu estou aqui... Estava te esperando... Precisava te ver antes de... antes de partir.

Cristiano (acaricia sua face): Não diga nada... Vamos ficar aqui bem quietinhos. Só nós dois... Você vai sair dessa.

Suzana: Não, o que eu tenho pra dizer é importante... Depois não dará mais tempo... (respira) Antes diga que me ama... Pela última vez...

Cristiano (tentando conter o choro): Eu te amo... Te amo muito... Você é minha vida... Tudo que eu tenho... Você sabe muito bem disso. Por que isso agora?

Ele a abraça com força, pois sabe que seu grande amor está partindo.

AMANHÃ ÚLTIMAS PALAVRAS DE SUZANA A CRISTIANO... ANTES DE MORRER ELA DIZ MUITAS VERDADES QUE AINDA NÃO FORAM DITAS... TUDO E MAIS UMA GRANDE SURPRESA! UMA PESSOA QUE SUPOSTAMENTE MORREU VOLTA PARA DIZER QUEM É O ASSASSINO DESSA TRAMA... O PENÚLTIMO CAPITULO DE “A OUTRA” ESTÁ IMPERVIVEL!

QUEM É O LEOPARDO?

FIM DO ANTEPENÚLTIMO CAPITULO.
NOVELA DE.:. GUSTAVO MORAES
COLABORAÇÃO NO CAPITULO.:. ROBSON AUGUSTO

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