Sexto Capítulo
Fernanda sorri em sinal de vitória. Os dois se beijam e descem as grandes escadas da Igreja até a limusine, que os levam ao clube onde ocorrerá a festa do casamento.
Festa do Casamento...
Matheus e Fernanda ficavam juntos, enquanto conversavam com os convidados.
Lourenço Martins: Olá, parabéns Matheus Toller. É um prazer está participando da sua festa de casamento.
Matheus: Obrigado. Fernanda queria lhe apresentar Lourenço Martins. Dono de uma das empresas mineradoras mais ricas do Brasil, “A Martins”.
Fernanda (sorri): Como vai?
Lourenço (beija sua mão): Encantado...
De repente, uma mulher com um vestido brilhoso, com muitos colares, sendo uma verdadeira aberração de exagero se aproxima.
Patrícia Martins (irônica, sorrindo): Lourenço Farias Martins, o que o senhor está fazendo aqui desse jeito?
Lourenço (ri nervoso): Desculpem minha esposa. Ela é um pouco ciumenta.
Todos se entreolham silenciosos.
Todos se entreolham silenciosos.
Patrícia (bate nas costas dele): Ei Lourenço, não vai me apresentar queridinho?
Lourenço: Mas que indelicadeza minha. Deixem-me apresentá-los minha esposa Patrícia Martins. Creio que vocês duas poderão ser grandes amigas...
Fernanda (ironiza sutilmente): Claro...
Lourenço (brinca): Agora, se não se importa, gostaria de pegar emprestado um pouco seu marido, para tratarmos de negócios.
Fernanda: Sinta-se a vontade.Os dois se afastam das mulheres e Patrícia apenas olhava para Fernanda, sorrindo com um copo de uísque na mão.
Patrícia: Mais você é tão bonita. Tão jovem... Casou-se tão cedo...
Fernanda (ironiza): Pois é... (mexe a taça e bebe o champagne)
Em uma breve pausa de segundos sem falarem absolutamente nada, Patrícia avistava sua amiga.
Patrícia (feliz): Olha só quem chegou lá! Joana Cardoso! Você pre-ci-sa conhecer ela! É um amor de pessoa! Volto já querida...
Fernanda: Estarei aguardando.
Fernanda afastava-se da onde estava, tentando se esconder.
Fernanda afastava-se da onde estava, tentando se esconder.
Clementino (brinca): Problemas com sua nova amiga?
Fernanda (séria): Quem é aquelazinha?
Clementino: Bem que eu saiba... Esposa do homem que Matheus lhe apresentou. Além de mal-educada, não se engane com o marido dela. É outro que apesar dos bons modos, muito frio e calculista. Um interesseiro. Se você não sabe... Eles são o que chamamos de novos ricos... Ou melhor, ela é a nova rica. Ela nasceu no interior de Minas Gerais em uma família humilde, só quando se casou com Lourenço, é o que é atualmente. Afinal, dá para notar.
Fernanda (ironiza): Eu me-re-ço! (pega uma taça de champagne do garçom).
Clementino (ri): E então... Depois de tantos meses, voltou a conversar algo com aquele detetive Lauro Kalid?
Fernanda: Para aquele lá podemos dizer adeus.
Clementino: Hum. Ele não levou o caso adiante?
Fernanda (irônica): Não querido. Falta de provas. E agora que já se passou tanto tempo, sem imprensa ou qualquer tipo de coisa para falar algo... Absorção do caso. Agora que Cláudia morreu, nada vai me impedir de eu conseguir o que eu quero!
Rodoviária de São Paulo...
Com uma calça folgada, uma camisa um pouco rasgada e coberta com um casaco simples, o ser humilde, descia do ônibus, que chegava em São Paulo, com duas malas pesadas. Essa pessoa era Cláudia. Que agora não era nada mais e nada menos que a faxineira do interior, Clarice.
Fim do capítulo 6.
Autor: Juliano Novais
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