terça-feira, 22 de setembro de 2009

'A OUTRA' CAPITULO 50. TODOS QUEREM SABER O DEPOIMENTO DE ALBERTO... ELE TEM MUITO A DIZER!...

50º CAPITULO

COMEÇA O VERÃO NA CAPITAL PAULISTA... DEZEMBRO DE 1980.

DELEGACIA, MANHÃ...
A porta da delegacia está lotada de curiosos e jornalistas. Mas tinha um motivo, naquela manhã iria se apresentar uma das peças chaves no caso: O Leopardo.

Jornalista (grita): Ele chegou gente!...

Vários jornalistas “voam” em cima da “peça chave”. Cristiano se aproxima de Gina.

Cristiano: Hoje essa historia vai ter mais uma reviravolta... A cada dia é uma surpresa diferente...

Gina:
Pois é... Tudo caminha para uma solução... Mas de uma coisa nós sabemos: O Zé Carlos era mesmo o Leopardo!... Desde que nós encontramos aquelas cartas que ele enviava a Silvinha, e que ela enviava para ele, esse quebra – cabeça vem se encaixando. Mas uma coisa ainda continua obscura: Quem, ou, o que matou o Leopardo?


“A peça chave” entra na sala do delegado Jorge, os dois sentam-se frente a frente. Os jornalistas ficam do lado de fora da sala.

Jorge (encarando “a peça chave”): É uma surpresa saber que o senhor está envolvido de certa forma nessa trama...

Alberto (acende seu cigarro):
Pode ter certeza, não é por vontade própria. Quis o destino que eu me colocasse no caminho do Leopardo...


Jorge (senta):
O senhor pode começar a contar desde o inicio... Cada detalhe... É possível?

Alberto (sério): Eu vou contar tudo o que sei... (faz uma pausa) Vamos começar essa historia há uns quinze anos atrás. Minha irmã, Silvinha, era casada com um milionário do ramo da indústria... Moravam em Paris, lá eles tinham um motorista... Arnaldo Vilas Boas... Um sujeito estranho, com um passado desconhecido...
Jorge: Vamos ao ponto.
Alberto (solta a fumaça do cigarro): Minha irmã começou a ter ralações com esse motorista. Mas ele se revelou um homem muito ciumento e ambicioso... Ele queria ser dono de todos os bens do marido da minha irmã... Queria dar o golpe do baú... Ele colocou na cabeça dela que eles teriam que matar o meu cunhado... Obvio que minha irmã discordou da ideia... Foi então, que em uma noite chuvosa aconteceu tudo...
Jorge: Presumo que ele tenha matado esse senhor... Tenha executado o plano sozinho.
Alberto: Exato!
Jorge (intrigado): Como o senhor soube dessa historia?... Afinal pelo que me costa nessa época você morava aqui no Brasil.
Alberto: Sim, justamente... Mas não foram poucas as vezes que minha irmã me confidenciou detalhes dessa historia... Até por meio de cartas... Se o senhor não acreditar mande detetives a Paris... Confirme a historia.
Jorge: Não será necessário... Eu já tenho detalhes de tudo. Só preciso do seu depoimento formal, para que o escrivão coloque no papel... Sei que Zé Carlos tinha uma fixação por sua irmã...
Alberto: Isso mesmo!... Depois que o marido de Silvinha foi morto, ele a procurou... Mas ela foi contra tudo, disse que o entregaria para á policia... Depois disse ela voltou para o Brasil... Aqui passou a ser perseguida por ele... Mas para não levantar suspeitas ele mudou de nome, virou José Carlos...
Jorge: O resto dessa trama eu já conheço. Ele conseguiu emprego de motorista na mansão dos Mayer, lá podia investigar os passos de Dom Lauro, amante de dona Silvinha... Zé Carlos matou Lucélia para tentar incriminar Lauro, o que quase conseguiu... Depois acabou por matar sua vitima principal... Dom Lauro foi morto ao lado de uma segunda amante... E para não correr riscos de ser entregue as autoridades acabou tendo que matar Silvinha... Mas essa parte da historia ainda não está muito esclarecida...
Alberto: Eu também estava na lista dele, pois sabia demais... Ele também me ameaçou muito... As cartas que ele me enviava eu já entreguei á policia...
Jorge: Ele tinha muitos inimigos... Mas o que não para de martelar na minha cabeça é: Quem pode ter matado ele?... Á pericia do cadáver dele apontava que existia um projétil de calibre 38 na parte inferior do abdômen... Mas logo eu vou solucionar esse mistério... Por hoje nossa conversa está encerrada.

Alberto sai da sala de Jorge e logo é abraçado por Stela.
Stela (emocionada): Amor... Você fez a coisa certa...

O LONGO E CONTURBADO ANO DE 1980 TERMINA...
APARTAMENTO RAQUEL, MANHÃ...
O calendário na parede marca: SABADO, 10 DE JANEIRO DE 1981.
Raquel com uma caneta preta faz um “X” sobre essa data.

Raquel (com olhar paralisado): O meu tão esperado dia chegou. Hoje eu me vingo... À hora da cartada final se aproxima...

* A imagem congela, uma mira telescópica aparece e ao som de um tiro a tela se estilhaça como vidro decretando fim do capitulo.*

NOVELA DE.:. GUSTAVO MORAES.

AMANHÃ UMA GRANDE REVELAÇÃO VEM Á TONA!

SUZANA É DESMASCARADA NO ALTAR...


ESCÂNDALOS MARCAM A RETA FINAL DE “A OUTRA”...


& POR AI VÊM MUITO MAIS... NÃO PERCA OS ÚLTIMOS CAPITULOS DESSA TRAMA... QUE ESTÁ COM OS DIAS CONTADOS

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