Tanto Helena quanto Luciana haviam confessado ansiedade com o encontro, mas ambas sabiam que ele seria inevitável. Uma hora ou outra as duas teriam de cruzar os olhares de novo, e aí trazer à tona todo aquele sentimento ruim, o acidente em Petra e suas trágicas consequências, o rancor, a fatalidade. Como seria? A resposta vem pouco antes da meia-noite, às vésperas de um novo ano.
Helena entra num quarto da casa e se depara com Luciana, sentada sozinha na cadeira de rodas. As duas começam um diálogo que não parece ser um começo, mas uma continuação, de uma história cujo fim parece distante. Falam da casa, a princípio, das lembranças de Luciana, da nova realidade a qual ela está tendo que se adaptar. Luciana confessa o desejo de conversar com Helena para “saber se está com pena de mim pelo que aconteceu”. Pena Helena diz não ter, mas confessa que trocaria de lugar com ela naquele ônibus se isso fosse possível.
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