Trigésimo Quarto Capítulo
Naquele instante avistavam um casarão. Entravam pela porta da frente no meio do escuro sombrio. Fernanda preparava uma armadilha para eles...
Fernanda (falando no meio da escuridão, irônica): Ora, ora, ora. Chegaram tão cedo meus queridos... Será que podem me ver? (ri diabolicamente).
Lauro (com um revólver na mão, sério): Saia da onde estiver Fernanda! É o fim da linha para você!
Fernanda: Ah é? Então basta me encontrar...
Os barulhos e o som da voz dela se espalhavam por toda a casa. Era impossível encontrá-la naquelas circunstâncias.
Lauro (sério): Não admitem que ela os deixem confusos homens! Usem suas lanternas e se espalhem pela casa, para encontrá-la...
Os policias se dividiam com suas lanternas nas mãos. Enquanto eles ficavam atentos a qualquer coisa, só podia-se ouvir a risada diabólica de Fernanda tentando assustá-los e perderem o rastro de seus passos. Um dos policiais sentia as vozes se direcionarem a um quarto velho, empoeirado e com boa parte dos móveis presentes, destruídos. Enquanto ele vasculhava o grande dormitório, naquele instante, Fernanda saia das cortinas da janela e com uma faca nas mãos, por trás, surpreendia o policial.
Fernanda (irônica e voz baixa): Eu juro que só vai doer um pouquinho!O policial sentia um calafrio enorme. Mas já era tarde demais.
São Paulo...
Patrícia recebia seu carro desamassado. Novinho em folha.
Patrícia (feliz): Ah! Meu carrinho! Meu lindo carrinho! Ainda bem que está de volta para mim...
Joana: E não é que está mais elegante do que antes?
Patrícia: Sou cliente vip colega!
Joana: Hummm... E o Jonathan? Vai falar com ele?
Patrícia: Não sei... Ele fez o que devia ser feito. Mas, acho que vou lá só para devolver isso para ele.
Joana: O quê?
Patrícia (cantando): O ce-lu-laaaar.
Joana: Menina! Aonde você encontrou isso?
Patrícia: Ele deixou cair no restaurante. E olha só o que eu achei... Ele ligada quase toda hora para aquela amante Luísa.
Joana (olhando a agenda do celular): Mais que sem vergonha! Se eu fosse você entregava ele para a esposa.
Patrícia (ri): Isso seria hilário. Mas eu não vou fazer isso... Vou apenas entregá-lo o celular.
Jardins...
As duas chegavam ao prédio do Jonathan. Patrícia subia o elevador e batia na porta, enquanto Joana ficava sentada dentro do carro. Mal elas sabiam que Lourenço observava tudo.
Jonathan (abrindo a porta): Ei! O que você quer aqui?!
Patrícia: Só vim lhe devolver o celular... Você esqueceu ontem no restaurante.
Jonathan: Estava com você?! Graças a Deus que eu encontrei ele de novo! Se isso parar nas mãos da Ângela, não sei o que acontece...
Ângela (curiosa): O que tem se cair em minhas mãos Jonathan?
Viena...
Fernanda feria o policial nas costas, que gritava de dor, até cair no chão sem forças. Ela iria lhe acertar mais uma facada para concretizar sua morte. Mas Lauro e os outros policiais ouviam os gritos e corriam para socorrê-lo. Fernanda abria a janela e saltava para fora do casarão, quando Lauro chegava.
Lauro (assustado): Meu Deus! O que houve?
Policial (suando de tontura): Levei uma faca nas costas. Preciso de ajuda...
Lauro: Vamos lhe levar para o hospital. Mas onde está Fernanda?
Policial (voz fraca): Ela fugiu pela janela.O detetive observava a janela, que estava aberta, com as cortinas em grande movimento, por causa do vento frio que entra de lá.
No outro dia...
Cláudia (no celular): Lauro... Onde você está?
Lauro: Oi Cláudia. Estou aqui no hospital. Estávamos tentando prender Fernanda e ela feriu um dos nossos policiais...
Cláudia: Mas conseguiram detê-la?
Lauro (desanimado): Não...
Cláudia: Bem... Eu estou indo para o hospital ver você. Daqui a pouco eu chego. Um beijo...
Lauro: Tchau.
Ela desligava a ligação e pegava o telefone do hotel para ligar para a recepção.
Cláudia: Alô? É da recepção?
Funcionário do hotel: Sim. Deseja algo?
Cláudia: Gostaria que mandassem um motorista para me levar ao hospital. Pode ser?
Funcionário do hotel: Claro.
Mal sabia Cláudia que Fernanda havia conseguido conectar-se a linha telefônica do hotel e havia escutado toda a conversa. Fernanda então se dirigiu até o hotel com uma peruca e óculos escuros para não ser reconhecida. Quando o motorista chegava dentro do carro, ela fingia ser Cláudia para concretizar seu plano.
Fernanda (fingindo ser Cláudia): Com licença... Você é o motorista que o hotel me mandou para me levar ao hospital?
Motorista: Exato. Você é senhora Cláudia Issa?
Fernanda (sorri mentindo): Sim... Ela entrava e se sentava na cadeira da frente ao lado do motorista, quando lhe apontava uma arma.
Fernanda (séria): Saia do carro agora!
Motorista (espantado): O que é isso?!
Fernanda (pausadamente): Saia agora, ou morre!
Motorista (com os braços levantados): Está certo...
Fernanda: E é melhor que não abra o bico para ninguém!
Tomando controle do automóvel, ela seguia com o carro mais alguns metros até a portaria do hotel, aonde parava. Cláudia avistava o veículo, achando ser aquele que tinha encomendado, entrava e se sentava na cadeira da frente ao lado de Fernanda.
Cláudia (sem olhar para Fernanda): Bom dia. O senhor pode me levar para o... (olha para o lado e fica pasma) Fernanda?!
Fernanda (irônica): E então irmãzinha... Para aonde nós vamos?
FIM DO CAPÍTULO 34.
AUTOR: JULIANO NOVAIS.
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