A primeira temporada de “A Lei e o Crime” termina nesta segunda-feira com muitos tiros e missão cumprida, afinal conseguiu unir audiência e inaugurou uma nova forma de produção na Record. Não gosto de tiroteio e muita violência em novelas, filmes e séries porque quando chego em casa quero relaxar e esquecer do pesado cotidiano de uma cidade grande, mas respeito quem tem prazer em assistir a esse tipo de programa e ainda dorme tranquilamente. Entretanto, durante esta primeira temporada assisti a quase todos os episódios e tentei ao máximo deixar o meu preconceito contra séries de violência do lado de fora da sala de TV, afinal era preciso olhar profissionalmente.
Marcílio Moraes acertou no texto e conseguiu em cada episódio fechar suas histórias e dar gancho para a próxima semana, sem perder o fio condutor de “A Lei e o Crime”. A série apostou numa edição com ritmo e apresentou boas imagens ao telespectador, não deixando a desejar para outras produções do gênero. O elenco reservou boas surpresas. Angelo Paes Leme conseguiu vencer sua cara de bom moço e encarnou muito bem Nando, o chefe do crime. Caio Junqueira também achou o ponto certo para o policial corrupto que deseja vingar a morte do pai e Francisca Queiroz soube transitar entre a dondoca e a correta delegada. Kito Junqueira e Heitor Martinez não ficam atrás e fizeram ótimas cenas.
O ponto negativo fica para o pouco espaço para a comunidade no morro. “A Lei e o Crime” mostrou mais os bandidos e quem não conhece pode achar que nesses locais só existem marginais, uma indelicadeza para milhões de pessoas honestas que lutam por um bairro mais seguro e um futuro para seus filhos.
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