Que “A favorita” eletriza quando mostra a trama central, com Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia), não há dúvidas. No núcleo de Triunfo fica a cota de dia-a-dia da novela de João Emanuel Carneiro. Ele é importante porque serve para promover a identificação entre o público e os personagens. O autor me disse uma vez que “Triunfo é o coração da novela”. É mesmo.
Mas, para bons atores, não há rame-rame possível, nem mesmo quando o núcleo é um lago de paz num folhetim $pelas cenas de ação. Grande prova disso são as cenas de Lilia Cabral (Catarina) e Gisele Fróes (Lorena). Elas fizeram dupla no teatro, em “O divã”, e têm grande sintonia de outros carnavais. Dia desses, apareceram falando sobre sexo. Eram duas donas de casa interioranas, uma mais tímida do que a outra, trocando impressões num tom que deve ter falado mesmo ao coração de muitas telespectadoras. Como são duas atrizes espetaculares, o que seria desimportante e passaria despercebido ficou interessante e verossímil. E é para $mesmo que Triunfo existe.
Aquela vidinha plácida pode não ter muitas interseções diretas com a trama central. Mas ela ajuda, por contraste, a realçar o ritmo das aventuras de Flora e Donatela. O público quer ver ação, claro. Mas o romance de Catarina com Vanderlei (Alexandre Nero) mobilizou os telespectadores. Assim como Leo (Jackson Antunes), o marido violento dela. E serve também para mostrar que João Emanuel tem cartas de vários naipes na manga.
FONTE: PATRÍCIA KOGUT
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